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A criança que nasceu com duas cabeças em Bangladesh morreu no domingo (15) devido a uma provável falha cardíaca, disse o hospital.  A menina havia nascido na quarta-feira (11). Ela possuía duas cabeças e dois corações, mas apenas um corpo.

“Ela não estava em condição estável desde que nasceu. Ela morreu antes que pudéssemos intervir”, disse o líder da UTI do hospital Abid Hossian Molla. “A menina tinha duas mãos e duas pernas como um bebê normal, mas dentro ela tinha dois corações, dois conjuntos de pulmões e órgãos pélvicos compartilhados”, completou.

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O pai da menina, Jamal Mia, disse ter enterrado a criança no cemitério público de Daca, capital de Bangladesh. “Eu não posso pagar para contratar uma ambulância para levá-la de volta para casa. Então os médicos me deram algum dinheiro para enterrá-la em Daca", disse. “Eu fiquei triste por ela, enquanto não podíamos fazer muito para salvá-la”. Jamal disse ainda não ter contado a esposa da morte da filha porque a mulher estava muito doente após dar a luz por cesariana.

Em 2008, uma criança nascida com duas cabeças em Bangladesh também morreu.

Com informações da AFP

Médicos de um hospital de Bangladesh prestaram atendimento a uma menina que nasceu com duas cabeças esta semana, informaram fontes médicas e o pai da criança. O bebê nasceu na noite desta quarta-feira (11) e está recebendo tratamento por dificuldades respiratórias, depois de ser transferida para a unidade de terapia intensiva do maior hospital do país, em Dacca.

"Quando eu vi minha filha, eu fiquei espantado. Ela tem duas cabeças totalmente desenvolvidas. Ela está comendo com duas bocas e respirando com dois narizes", disse o pai, Jamal Mia. "Ainda assim eu agradeço a Alá porque ela e a mãe estão bem agora", completou.

Abu Kawsar, proprietário do 'Standard Hospital of Total Healthcare', onde a menina nasceu em um parto por cesárea, afirmou que os exames iniciais apontam que ela tem apenas um conjunto de órgãos vitais."Com exceção de ter duas cabeças, a recém-nascida tem o restante dos órgãos e membros como um recém-nascido normal", disse Kawsar.

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Milhares de pessoas seguiram para o hospital em Brahmanbaria, local do parto, depois que a notícia foi divulgada. Com a presença da multidão, os médicos optaram pela transferência para a capital.

Uma criança também nasceu com duas cabeças em Bangladesh em 2008, mas não resistiu e faleceu pouco depois.

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Uma jovem costureira que passou 17 dias nos escombros de um prédio que desabou em Bangladesh recebeu alta nesta quinta-feira, anunciou o hospital de Dacca no qual a vítima estava internada desde o fim de abril.

"Reshma Islam, de 18 anos, se recuperou totalmente. O hospital militar deu alta", declarou o general Chowdhury Hasan Suhrawardy.

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Reshma foi uma das vítimas dos desabamento de um edifício de nove andares, no qual funcionavam cinco unidades de confecção que trabalhavam para marcas ocidentais. A tragédia matou 1.129 pessoas.

O regate de Reshma, quando ninguém esperava encontrar sobreviventes, a transformou em uma heroína nacional.

"Me sinto muito bem. Estou recuperada, mental e fisicamente", disse Reshma à imprensa.

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A jovem Reshma Begum de 18 anos conversou com a imprensa sobre o período em que ficou presa nos escombros do prédio da fábrica em que trabalhava desde o início de abril, em Dacca, capital de Blangadesh. A construção desabou  no último dia 24 de abril, e a costureira só foi encontrada na sexta-feira passada (10), após passar 17 dias soterrada, e sobreviver graças a alguns biscoitos e água. Dentro do prédio havia cinco fábricas têxteis que produziam para multinacionais ocidentais.

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"Eu não vou trabalhar em uma fábrica de roupas de novo. (…) Eu nunca pensei que sairia viva de lá", emocionou-se Reshma, sentada em uma cadeira de rodas. Segundo ela, no dia da tragédia os gestores afirmaram aos trabalhadores que as rachaduras no prédio não indicavam problema algum, incitando-os a entrar. Em seguida, a construção desabou.

"Quando isso aconteceu, eu caí e me feri na cabeça. E então eu me encontrei na escuridão", afirmou. "Muitos companheiros de trabalho estavam presos comigo. Um deles implorava por água mas era impossível alcançá-lo. O socorro chegou tarde demais", emocionou-se a jovem.

A tragédia deixou mais de 1000 mortos e 2000 feridos e fez com que Blangadesh fosse alvo de críticas sobre as condições de trabalho da população, que é um dos mais pobres do mundo.

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