Tópicos | David Gilmour

Os fãs da banda britânica Pink Floyd terão a oportunidade de ver seu líder David Gilmour fazendo o que sabe fazer de melhor, na tela do cinema. Nesta quarta (13), será exibido em mais de duas mil salas em todo o mundo - 90 no Brasil - o filme-concerto David Gilmour: Live in Pompeii. Os ingressos estão à venda pela internet.

O show, registrado para o cinema, marca o retorno de Gilmour à cidade de Pompeia, na Itália, onde ele gravou o clássico Pink Floyd Live at Pompeii, em 1971. O filme, com 125 minutos de duração, constitui os melhores destaques dos dois shows. A produção foi filmada em 4k e dirigida por Gavin Elder.

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No setlist do espetáculo, estão grandes sucessos do Pink Floyd como Wish You Were Here, Comfortably Numb e One of These Days, assim como músicas dos dois últimos álbuns do músico, Rattle That Lock e On an Island. O destaque vai para a execução de The Great Gig in the Sky, do álbum The Dark Side of the Moon, música raramente tocada pelo músico. 

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Com um blazer bege e bem humorado após dois shows em São Paulo, David Gilmour participou de um evento promovido pela editora Record em São Paulo e comentou seu processo de composição com a esposa, a escritora Polly Samson. Ela veio ao Brasil lançar 'Um Ato de Bondade', seu quarto livro, o primeiro publicado por aqui.

Polly é compositora de muitas músicas do marido desde 1993, com o álbum The Division Bell, do Pink Floyd, até o mais recente Rattle That Lock. "Ela é brilhante com as palavras", disse o marido, bajulador porém sincero.

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Em um dos momentos mais engraçados do encontro, Gilmour mostrou um jingle das estações de trens de Paris, que ele próprio gravou em seu iphone - que depois virou uma canção do disco. "Diferente de todos os lugares do mundo, lá o jingle é catchy", disse, aos risos.

Gilmour mostrou ainda algumas gravações prévias em seu celular das músicas do disco, mas sem as letras - que Polly acrescentou depois - e explicou o envolvimento dos dois com o Liberty Choir, um coro de Londres que faz um trabalho de reabilitação de ex-detentos, uma das inspirações de Rattle That Lock.

Questionada sobre as diferenças entre compor canções e escrever ficção, Polly disse que é simples. "A diferença é que o personagem que vai cantar é David, e ele é real e é uma alegria!", comentou.

A editora Jardim dos Livros lança A perfeita ordem das coisas, de David Gilmour, premiado pelo livro O clube do filme e Uma noite perfeita para ir à China. A obra conta a história de um escritor (alter ego do autor) que, aos 60 anos, está num café de uma cidadezinha francesa e decide fazer uma viagem incomum, revisitar todos os lugares que, no passado, o fizeram sofrer.

O autor metaforiza o salmão. O peixe que, para procriar, precisa empreender uma penosa viagem nadando contra a correnteza, assim como o protagonista, que precisa visitar seu passado por uma necessidade de consciência (ou inconsciência). Essa regressão inclui voltar ao internato de onde fugiu aos quinze anos; entrar na casinha de campo onde o pai se matou; ver suas antigas paixões, permeadas de conflito, e sua ascensão como um escritor incompreendido, incompreensível para si mesmo.

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A cada revivência, surge uma pergunta. Qual é a ordem perfeita das coisas? Existe uma ordem perfeita para a vida? David Gilmour é considerado um dos maiores romancistas do Canadá, autor de seis romances, incluindo o best-seller Uma noite perfeita para ir a China, que ganhou o prêmio Governador-Geral de ficção em 2005.

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