Tópicos | Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos

A vereadora do Recife e candidata à deputada federal, Marília Arraes (PT), foi indiciada pelo crime de peculato, ou seja, desvio de dinheiro público. A petista é acusada de manter o contrato de quatro funcionários fantasmas no seu gabinete na Câmara Municipal. O anúncio do encerramento do inquérito policial foi feito pela delegada Patrícia Domingos, responsável pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp).

Segundo Patrícia, a conclusão aconteceu desde a semana passada, quando o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco. A delegada não deu detalhes sobre o caso, por correr em sigilo. O LeiaJá apurou que um desses funcionários fantasmas seria uma jornalista. A expectativa é que o MPPE decida, em cerca de 30 dias, se arquiva ou oferece a denúncia à Justiça.

##RECOMENDA##

Em nota, Marília Arraes disse que estava surpresa com o indiciamento e estranhou o fato de a conclusão do inquérito ser divulgada a poucos dias da disputa eleitoral. 

“Há cerca de três anos, após tomar conhecimento de uma denúncia anônima totalmente absurda, que versava sobre este tema, eu mesma tomei a iniciativa de procurar o Ministério Público de Pernambuco para solicitar que os fatos fossem investigados”, afirmou. 

“Estranhamente agora, a duas semanas das eleições, na qual eu sou candidata, a delegada responsável pelas investigações anuncia, em entrevista coletiva, sem que houvesse sequer uma comunicação oficial sobre a conclusão do inquérito, o indiciamento”, completou Marília. Além disso, a petista se colocou à disposição da Justiça para qualquer esclarecimento. 

O ex-secretário estadual de Administração e candidato a deputado federal, Milton Coelho (PSB), foi indiciado pelo crime de peculato, quando um servidor usa o cargo para desvio de dinheiro público. Milton é suspeito de participar de uma esquema de manutenção de funcionários fantasmas durante o período em que comandou a secretaria. A informação foi confirmada pela delegada Patrícia Domingos, responsável pela Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp). 

A delegada, que inicialmente não havia confirmado o indiciamento, apenas a conclusão do inquérito, se pronunciou após uma coletiva realizada nessa quinta-feira (20) sobre a Operação Ghost - que investiga cinco vereadores do Cabo de Santo Agostinho pelo mesmo crime. Segundo ela, além de Milton Coelho outras três pessoas que seriam os funcionários fantasmas foram responsabilizadas. "Todos os quatro foram ouvidos durante as investigações e negaram, mas as investigações comprovam crime durante a gestão dele", afirmou Patrícia Domingues, de acordo com o blog Ronda JC. 

##RECOMENDA##

Milton Coelho foi secretário de Administração de dezembro de 2015 a abril deste ano, quando pediu desincompatibilização. A conclusão da apuração feita pela delegada está sob análise da Central de Inquéritos da Capital, mas o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) afirmou que não pode dar detalhes sobre o caso, pois o mesmo segue em segredo de justiça.

O LeiaJá entrou em contato por telefone com Milton Coelho para falar sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria ele não atendeu as ligações. 

Um ex-delegado, dois policiais civis e um guia turístico foram presos na manhã desta quarta-feira (26) por crimes cometidos no ano de 2005, na capital pernambucana. De acordo com a delegada Patrícia Domingos, titular da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), o quarteto teria forjado um flagrante contra um turista italiano para extorqui-lo. 

Foram presos o ex-delegado Fernando Antônio Alves Moreira, os comissários Jonas Augusto Holanda Júnior e Wladimir Ribeiro de Albuquerque, além do guia Roberto Fernando da Silva Júnior. A equipe da Polícia Civil trabalhava na época do caso na Delegacia do Cordeiro. Patrícia Domingos explicou que supostamente o grupo teria forjado a existência de notas falsificadas e uma arma de fogo. 

##RECOMENDA##

Em 2005, o italiano alegou que não conhecia o material apreendido e que se tratava de uma situação forjada. O papel do guia turístico seria dar informações sobre o italiano aos policiais. Os quatro foram presos por mandados de prisão, decorrentes de sentença penal condenatória, e devem responder por crimes de concussão e denunciação caluniosa.

O ex-delagado, atualmente demitido da Polícia Civil, foi condenado a oito anos de prisão e o comissário Wladimir, já aposentado, a 12 anos. O guia turístico e o outro comissário preso, Jonas Augusto, atualmente também demitido da PCPE, foram condenados a oitos anos de prisão.

Os mandados foram cumpridos de forma pacífica e os suspeitos foram localizados nos municípios de São Lourenço da Mata, Jaboatão dos Guararapes e no Recife. De acordo com a delegada, os quatro foram conduzidos ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel).

[@#video#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando