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A oferta de etanol produzido no País será insuficiente para atender à alta de 5% na demanda pelos combustíveis usados em motores movidos a gasolina ou álcool na safra 2012/2013, segundo avaliação do governo apresentada nesta terça-feira na 24ª reunião ordinária do Conselho Nacional de Polícia Energética (CNPE), em Brasília.

Segundo documento obtido pela Agência Estado, projeções dos ministérios de Minas e Energia e da Agricultura apontam para uma oferta total de 25,5 bilhões de litros de etanol combustível na safra - iniciada em maio, com término em abril do próximo ano - e um consumo de 23,75 bilhões de litros.

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A projeção de estoque de passagem para a próxima safra, em maio de 2013, é de 1,75 bilhão de litros de etanol. Para esse volume ser atingido, será necessária a importação de 1,5 bilhão de litros de etanol anidro, que hoje é misturado em 20% à gasolina. Isso porque 1,7 bilhão de litros de etanol será exportado na safra e o crescimento do consumo de etanol para outros fins, que não o uso como combustível, será de 10%.

Para o governo, o cenário de produção de etanol é marcado pela ausência de projetos de novas usinas, os chamados "greenfields". No entanto, segundo o documento, programas de financiamento do governo trarão uma renovação de canaviais e recuperarão 150 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Esse volume de cana é 26% dos 574 milhões de toneladas de cana previstas para serem processadas na safra 2012/2013.

Na avaliação dos dois ministérios, a safra atual apresenta, até 1º de junho, uma baixa de 30% na moagem de cana, por causa das chuvas na última quinzena de maio, ou seja, ainda não foram considerados os longos períodos de paradas nas usinas este mês, considerado o junho mais chuvoso da história. Além disso, as usinas atrasaram o início da moagem da safra para que a concentração de açúcar e a produtividade da cana fossem ampliadas.

A alta prevista de 5% no consumo de gasolina e etanol, em 2012 ante o ano passado, será menor que o crescimento de 6,1% na demanda dos combustíveis de motores movidos a álcool ou gasolina de 2011 sobre 2010, caso se confirmem as projeções. De janeiro a abril, no entanto, o crescimento no consumo permaneceu estável ante os quatro primeiros meses de 2011, em 6,1%, com alta de 18,2% na gasolina A e quedas de 13% no etanol hidratado e de 11,3% no anidro.

Biodiesel

Se a oferta do etanol é considerada insuficiente para a demanda, o mercado do biodiesel, outro biocombustível da matriz energética, está "plenamente abastecido", de acordo com a avaliação do governo. No entanto, os preços do biodiesel estão superiores aos do óleo diesel, principalmente pelo aumento de 30% no preço da soja em grão, umas das matérias primas do combustível, nos últimos três meses.

O governo projeta uma produção de 2,85 bilhões de litros de biodiesel em 2012 e avalia que o Brasil atingirá o posto de segundo maior consumidor desse combustível no mundo este ano, ultrapassando a Alemanha e ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

A demanda do transporte aéreo internacional de passageiros caiu 2,7% em maio de 2012 em relação a maio de 2011, conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A oferta registrou redução de 3,4% no mesmo período. De janeiro a maio de 2012, a demanda registrou crescimento de 0,8% e a oferta caiu 2,4% quando comparadas com o mesmo período de 2011.

A Gol apresentou redução de 12% na demanda de maio de 2012 em relação ao mesmo mês do ano anterior, enquanto a TAM registrou queda de 0,31% no mesmo período.

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A TAM, com 91,7%, e a Gol, com 8,3%, representaram a totalidade da participação das empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em maio de 2012. A TAM registrou um aumento na sua participação em relação ao mesmo mês de 2011, da ordem de 2,5%, enquanto a Gol registrou queda de 9,6% no mesmo período.

A taxa de ocupação dos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 79,8% em maio de 2012, contra 79,2% do mesmo mês de 2011, representando uma variação positiva de 0,7%. Segundo a Anac, o resultado é o melhor aproveitamento para o mês de maio desde o início da série, em 2000. O aproveitamento da TAM em maio foi de 82,9%, enquanto o da Gol ficou em 56,3%.

A demanda doméstica do transporte aéreo de passageiros cresceu 5,7% em maio de 2012 na comparação com o mesmo mês de 2011, segundo informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A demanda acumulada nos cinco primeiros meses de 2012 apresentou crescimento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2011.

Segundo a Anac, entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, Avianca e Trip tiveram as maiores taxas de crescimento da demanda, da ordem de 83% e 66%, respectivamente, em maio de 2012 em relação a maio de 2011, enquanto TAM registrou redução de 7,9% e a Gol aumento de 0,8% no mesmo período.

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Já a oferta no mercado doméstico apresentou crescimento de 5% em maio de 2012 em relação a maio de 2011. Nos primeiros cinco meses do ano, o crescimento foi de 9,3% também na comparação com o mesmo período do ano passado.

Conforme nota da Anac, o resultado de maio de 2012 representou o maior nível de oferta e de demanda do transporte aéreo doméstico para o mês de maio desde o início da série, em 2000.

Participação

TAM e Gol lideraram o mercado doméstico em maio de 2012, com participação de 38,7% e 33,8%, respectivamente. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, a participação das duas empresas alcançou 39,4% e de 34,3%, respectivamente. A soma do market share das líderes em maio de 2012 (72,5%) registrou queda de 9,3% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas somavam, juntas, 79,9% de participação.

A participação das demais empresas apresentou crescimento de 36,7% no período, passando de 20,1% em maio de 2011 para 27,5% em maio de 2012. Nos primeiros cinco meses de 2012, o market share das demais empresas acumulou alta de 34,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Entre as empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, Avianca e Trip registraram o maior crescimento de maio de 2012 ante maio de 2011. A Avianca passou de 2,95% para 5,1% (crescimento de 73,2%) e a Trip de 3% para 4,7% (expansão de 57%), respectivamente. Nos primeiros cinco meses de 2012, TAM e Gol acumularam perda de participação de mercado de 8,2% e de 8,7%, respectivamente, quando comparada ao mesmo período de 2011.

A taxa de ocupação dos voos domésticos de passageiros foi de 67,6% em maio de 2012, contra 67,1% em maio de 2011. No acumulado dos primeiros cinco meses de 2012, houve uma redução de 2,5% quando comparada ao mesmo período de 2011. Entre as seis empresas que apresentaram participação no mercado doméstico superior a 1%, as maiores taxas de ocupação em maio de 2012 foram alcançadas por Azul e Avianca, com 78% e 75,9%, respectivamente.

O número de pessoas jurídicas que procuraram crédito em maio subiu 6,7% no País na comparação com abril, mas caiu 1,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, informou nesta terça-feira a Serasa Experian. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2012, ante o mesmo período de 2011, o Indicador da Demanda das Empresas por Crédito apresenta elevação de 0,6%.

O resultado mensal mostra recuperação após o recuo de 8,1% registrado em abril. "Porém, o quadro da demanda das empresas por crédito ainda continua sendo de baixo dinamismo, mesmo com os estímulos monetários e creditícios que estão sendo colocados por parte do governo para reaquecer a economia", afirma a Serasa Experian, em nota distribuída à imprensa.

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As micro e pequenas empresas se destacaram em maio, com um crescimento de 7,1% no número das que buscaram crédito no mês. Na comparação com maio de 2011, porém, houve recuo de 2,1%. No acumulado do ano, o resultado é de estabilidade.

O total de médias empresas que procuraram crédito em maio subiu 1,1% ante abril (11,9% sobre maio de 2011 e 10,6% no acumulado de 2012). No caso das grandes companhias, o crescimento sobre abril foi de 0,6%, com alta de 15% ante maio de 2011 e de 15,6% no acumulado dos cinco primeiros meses.

"O agravamento do quadro externo (principalmente na zona do euro) tem feito com que as médias e grandes empresas acabem procurando crédito nas fontes tradicionais domésticas (crédito bancário e mercantil), em detrimento de outras fontes (recursos externos e emissões primárias de ações), as quais se retraem em momentos de instabilidades na conjuntura internacional", justifica a Serasa Experian.

Nem só de forró vive o São João. A comida típica deveria ter espaço garantido no Parque do Povo, mas as dificuldades parecem ter sido vencido neste ano. Os vendedores de milho verde cozido e de pamonha, por exemplo, foram surpreendidos com uma nova regra criada pela Prefeitura Municipal de Campina Grande.

Segundo o ambulante Marcos Fernandes, 2012 é o primeiro ano em que se é exigido o pagamento de taxas extras para entrar no Parque com o carrinho de milho. “Cobraram 30 reais por carrinho. Nunca tivemos que pagar a mais, mas desta vez mudaram a regra sem avisar antes”, falou.

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Por causa desta nova taxa, alguns ficaram da porta para fora vendendo a quem chegava ou a quem saía, e quem procurava no meio da festa dificilmente encontrava as comidas de milho. “Nós temos dez carrinhos, tivemos dinheiro para pagar só quatro, os outros seis estão na rua e nas calçadas”, completou Marcos.

O Coordenador de Desenvolvimento Econômico da cidade, Bernardo Pimentel, afirmou que toda mudança gera reclamações, mas a atitude da PMCG é para organizar. “Não havia um cadastro, fizemos este ano. Este cadastro faz os próprios vendedores se policiarem, nenhum vai deixar entrar quem não está credenciado”, explicou.

Segundo Bernardo, a intenção é manter o Parque do Povo sem tantos vendedores, o que acaba atrapalhando quem quer se divertir. “Sem a taxa, teríamos centenas de carrinhos andando por aqui. Além disso, exigimos declaração de antecedentes criminais para garantir a segurança do público”.

Na Estação Velha, Carlinhos da Tapioca, vendedor ambulante que há 23 anos trabalha no Parque, falou que não quis se cadastrar por causa da taxa. Ele disse que o ganho não é alto e "ter que pagar a mais" não é vantajoso. Carlinhos vende comidas típicas como pamonha, canjica, milho, macaxeira com charque e a tradicional tapioca.

A demanda doméstica de passageiros aumentou 5,3% em abril em relação a igual mês do ano passado, informou nesta segunda-feira a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A oferta doméstica teve expansão de 7,3% no mesmo período. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2012, a demanda cresceu 6,8% em relação a igual período de 2011, e a oferta subiu 10,3%. Segundo a Anac, os números de demanda e oferta do transporte aéreo doméstico em abril registraram novo recorde desde o início da série de dados comparativos, em 2000.

No transporte aéreo internacional, a demanda caiu 1,5% em abril de 2012, quando comparada com igual mês de 2011. A oferta também teve redução de 1,7% no mesmo período. No acumulado do primeiro quadrimestre de 2012, houve crescimento da demanda internacional em 1,8% enquanto a oferta diminuiu em 2,2%.

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A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 71,8% em abril de 2012, índice 1,8% menor que o de abril de 2011, que foi de 73,1%.

Já nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras, a taxa média de ocupação foi de 81% em abril de 2012, contra 80,9% em abril de 2011.

Os dados comparativos são elaborados com base nas operações regulares e não regulares de empresas brasileiras concessionárias dos serviços de transporte aéreo público de passageiros.

Com as incertezas externas no radar, o fluxo cambial negativo de US$ 799 milhões neste mês no mercado local e a intenção explícita do governo de desvalorizar o real, o dólar manteve demanda forte nesta quarta-feira, que sustentou seu preço em alta ante o real pela quarta vez consecutiva. O Banco Central repetiu dois leilões de compra à vista pela quinta sessão seguida, ajudando a potencializar o ganho da moeda.

O dólar à vista praticamente saltou dois patamares de preço nesta quarta-feira: passou de R$ 1,8540 no balcão na terça-feira para R$ 1,8770 nesta quarta-feira, com ganho diário de 1,24% e no maior valor desde 25 de novembro de 2011 (em R$ 1,8850). O resultado não só zerou as perdas no ano como levou a moeda norte-americana a contabilizar alta de 0,43% ante o real em 2012.

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Nestes quatro pregões no azul, o dólar no balcão valorizou-se 2,74%, que equivale ao ganho acumulado em abril. Na BM&F, o dólar spot encerrou esta quarta-feira com alta de 1,22%, a R$ 1,8739. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 1,604 bilhão (US$ 1,570 bilhão em D+2) - 63% inferior ao da véspera.

Os agentes financeiros ampliaram posições compradas no mercado local, reproduzindo em parte o movimento de alta da divisa norte-americana no exterior em meio à queda das commodities e das bolsas internacionais, por causa das preocupações renovadas com a situação fiscal da Espanha e o seu sistema financeiro. Contudo, o salto da moeda foi sustentado principalmente pelas especulações de última hora em torno da decisão do Copom para a taxa Selic nesta quarta-feira à noite.

Como houve a tradicional corridinha de última hora no mercado de juros, com algumas apostas em um corte eventual de até 1 ponto porcentual ou, ainda, a possibilidade cogitada de haver um corte agora de 0,75 pp seguido de outro de 0,25 pp em maio, os investidores reforçaram o hedge cambial, dando sustentação aos negócios no segmento futuro.

No mercado de dólar futuro na BM&F, às 17h01, o vencimento da moeda para maio de 2012 subia 0,88%, a R$ 1,8825, com giro forte, de US$ 21,771 bilhões (praticamente equivalente o ao giro anterior), de um total de US$ 21,830 bilhões movimentados com seis vencimentos, todos em alta.

À tarde, no entanto, o dólar chegou a saltar para R$ 1,8840 (+1,62%) no balcão, antes do segundo leilão de compra feito pelo BC, no qual fixou a taxa de corte em R$ 1,880. Esta taxa paga pelo BC novamente ficou acima do preço da moeda no balcão naquele momento, de R$ 1,8760. Mais cedo, a autoridade monetária também comprou moeda, pagando R$ 1,8703, enquanto no mercado à vista o dólar valia R$ 1,8670 (+0,70%). Logo após o segundo leilão, o dólar no balcão chegou a acelerar a R$ 1,880 (+1,40%), mas em seguida desceu para R$ 1,887.

Os índices de demanda e oferta do transporte aéreo doméstico atingiram o maior registro para meses de janeiro desde o início da série Dados Comparativos Avançados, em 2000, informou hoje a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A participação das companhias de menor porte no mercado doméstico também aumentou em janeiro de 2012, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

A demanda doméstica (passageiros-quilômetros pagos transportados, RPK) manteve crescimento, com um aumento de 7,77% em relação a janeiro de 2011, enquanto a oferta doméstica teve expansão de 12,23% no mesmo período. Desde 2005 o mês de janeiro vem registrando recorde de demanda e oferta doméstica em relação ao mesmo mês dos anos anteriores.

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No transporte aéreo internacional de passageiros, a demanda subiu 3,6% em janeiro de 2012 frente a janeiro de 2011, enquanto a oferta caiu 4,33% no mesmo período.

A taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 74,7% em janeiro de 2012, índice 3,97% menor que o de janeiro de 2011, que foi de 77,79%. O mesmo índice nos voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras alcançou 84,53% em janeiro de 2012, com aumento de 8,3% em relação ao índice de 2011.

A TAM e a Gol lideraram o mercado doméstico em janeiro de 2012 com participação (em termos de RPK) de 40,71% e de 34,13%, respectivamente. A soma da participação de mercado das líderes em janeiro de 2012 (74,84%) caiu 7,46% em relação ao mesmo mês de 2011, quando essas empresas somavam 80,87% do mercado.

Isso demonstra que a participação das demais empresas apresentou crescimento de 31,52% no período, tendo passado de 19,13% em janeiro de 2011 para 25,16% em janeiro de 2012.

No mercado internacional, as duas companhias (TAM e Gol) responderam por 98,49% da participação de empresas brasileiras no transporte aéreo, dos quais 86,71% da TAM e 11,78% da Gol. Esse foi o melhor aproveitamento para o mês de janeiro desde o início da série, em 2000.

As companhias aéreas no mundo registraram crescimento de 5,9% na demanda no ano passado em relação a 2010, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), que considerou o desempenho "em linha com a tendência de crescimento no longo prazo". O mercado de carga, porém, recuou 0,7% no ano, apesar do crescimento de 0,2% registrado em dezembro.

A ampliação da capacidade superou a demanda, pressionando para baixo as taxas de ocupação. Segundo a Iata, a oferta para passageiros cresceu 6,3% no ano passado, enquanto o mercado de carga cresceu 4,1%. A taxa de ocupação média no mercado de passageiros ficou em 78,1% ligeiramente abaixo dos 78,3% registrado em 2010. No segmento de carga a taxa de ocupação foi de apenas 45,9%, abaixo do índice de 48,1% do ano anterior.

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"Dado ao fraco desempenho das economias do ocidentais, o mercado de passageiros se saiu bem em 2011. Mas de modo geral o ano passado foi um ano de contrastes. Um crescimento saudável no mercado de passageiros, especialmente no primeiro semestre do ano, foi ofuscado pela queda no mercado de carga. O otimismo na China contrastou com a depressão na Europa. Ironicamente, o euro fraco manteve o demanda de viagens a negócios", afirma a Iata em nota.

No mês de dezembro, a demanda no mercado de passageiros cresceu 5,4% na comparação com o mesmo mês de 2010, enquanto a oferta foi ampliada em 6,1%. Mas a tendência do mercado ao longo do segundo semestre é claramente de desaceleração. Com relação a novembro, a alta foi de apenas 0,7%, enquanto a taxa de ocupação no período caiu 0,2% e ficou em 76,8%. A capacidade no mercado de carga cresceu 4,4% em dezembro na comparação com o mesmo período de 2010 e a taxa de ocupação foi de 46,1%.

A América Latina liderou o crescimento da indústria, com um crescimento de 10,2% na demanda em relação a 2010. A região também a única onde o crescimento na demanda superou a ampliação da oferta de capacidade, que foi de 9,2%. Apesar disso, em dezembro, o crescimento de 8,% no tráfego foi superado pela ampliação da oferta, que foi de 11,1%. O crescimento na demanda nos Estados Unidos foi de apenas 1,3% no ano, enquanto na China a alta no mercado doméstico foi de 10,9%. A oferta foi ampliada na China em 7,8%, o que fez a taxa de ocupação ficar 82,2%.

O Brasil, por sua vez, teve alta de 13,7% na demanda no mercado doméstico no ano passado e incremento de 11,2% na capacidade. A taxa de ocupação ficou em 69,3%. Em dezembro, porém, a demanda cresceu 5,6%, enquanto a oferta subiu 9,6%, o que resultou numa taxa de ocupação de 69,6%.

O número de brasileiros que buscaram crédito em 2011 aumentou 7,5% em relação ao ano anterior, mostra o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado hoje. O resultado, no entanto, mostra que houve uma desaceleração em comparação ao crescimento de 16,4% verificado em 2010, causada pelo alto nível das taxas de juros vistas até agosto, aumento do endividamento da população, inflação em alta, aumento da inadimplência e crise europeia. Já dezembro de 2011 mostrou avanço de 4,6% na procura por crédito ante novembro e recuo de 4,6% em relação a dezembro de 2010.

O destaque de 2011 ficou por conta dos consumidores de baixa renda. Entre os brasileiros com rendimento abaixo de R$ 500, a busca por crédito aumentou 20%. "A diminuição da informalidade no mercado de trabalho em 2011 beneficiou, principalmente, os indivíduos de baixa renda, que passaram a dispor de maior acesso ao mercado de crédito", afirma a empresa, em nota divulgada à imprensa. Na faixa dos que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000, a alta foi de 8,7%. Aumento expressivo foi verificado também entre os brasileiros com rendimento entre R$ 5.000 e R$ 10.000, de 10,5% em 2011.

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O indicador mede o número de consumidores que buscaram crédito nas empresas credenciadas pela Serasa Experian, mas não identifica a finalidade do crédito. Todas as regiões do País apresentaram aumento na demanda em 2011, com destaque para o Nordeste, onde o crescimento foi de 11,7%. No Sudeste, a alta foi de 7,3%.

Para 2012, a expectativa é de crescimento um pouco abaixo do verificado em 2011 por causa do aumento do nível de inadimplência visto no ano passado e pela incerteza do cenário externo. "O aumento da inadimplência visto até novembro atrapalha porque, enquanto não regularizarem sua situação, as pessoas não podem contrair novos financiamentos", diz o gerente de Indicadores de Mercado da empresa, Luiz Rabi. "A velocidade desse procedimento vai ser importante para determinar se o crédito vai crescer mais ou menos em 2012", afirma.

De acordo com ele, a crise internacional também deve frear o crescimento da demanda por crédito. No entanto, Rabi prevê um quadro "um pouco melhor" da economia internacional em 2012. "Dados indicam uma certa recuperação dos Estados Unidos e a Europa está um pouco melhor, assim como o Japão. Além disso, a China vem tentando dar estímulos ao crescimento", afirma. "Do ponto de vista externo, parece que 2012 vai ser inverso a 2011, que começou bem e terminou ruim."

A demanda do transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 9,62% em novembro de 2011, em relação ao novembro de 2010, informou há pouco a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o crescimento da demanda doméstica foi de 16,63% se comparado ao mesmo período de 2010.

Já a oferta de voos domésticos subiu 10,37% em novembro de 2011, ante novembro de 2010. No acumulado do ano, a oferta avançou 13,33% ante o mesmo período de 2010.

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Conforme a Anac, a taxa média de ocupação dos voos domésticos de passageiros alcançou 67,05% em novembro de 2011, ante 67,51% em igual mês do ano anterior. No acumulado de janeiro a novembro de 2011, o aproveitamento médio no mercado doméstico foi de 70,16%, ante 68,17% no mesmo período de 2010.

A Gol registrou um crescimento de 5,4% na demanda doméstica em novembro na comparação com igual mês do ano passado. O crescimento, explica a empresa, deve-se ao maior volume de tráfego durante o período dos feriados de Finados e Proclamação da República. Na comparação com o mês anterior, houve queda de 4,9%, devido ao menor número de dias operados e sazonalidade.

O mercado internacional da Gol, por sua vez, apresentou queda de 18,5% em novembro ante igual mês do ano passado. O recuo na demanda internacional é explicado pela companhia por fatores como devolução de três aeronaves do modelo B767 que operavam fretamentos internacionais; descontinuidade da operação para Bogotá (Colômbia); e variação cambial.

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Em relação a outubro, a demanda internacional ficou 10% menor por conta da sazonalidade e menor número de dias operados entre os meses.

A oferta do sistema total da Gol apresentou crescimento de 6,0% em novembro na comparação anual, principalmente devido à produtividade das aeronaves (cerca de 13,5 horas-bloco diárias em novembro de 2011 ante 13,1 há 12 meses), e novos voos (Punta Cana, Santiago, Fortaleza, Rio Branco e La Paz). Em relação ao mês de outubro ocorreu queda de 1,9%.

Em novembro, a Gol apresentou uma taxa de ocupação no sistema total de 62,9%, queda de 1,8 ponto porcentual na comparação anual e de 2,3 pontos com o mês anterior, respectivamente. O yield da Gol ficou entre R$ 0,21 e R$ 0,215.

A desaceleração da economia brasileira e o agravamento do quadro financeiro internacional derrubaram, pelo segundo mês seguido, o número de empresas que buscaram crédito em outubro. Segundo a Serasa Experian, a procura caiu 4,2% na comparação com setembro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, porém, houve alta de 4,1%. No acumulado do ano, o aumento foi de 3,1% ante os primeiros dez meses de 2010.

De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda das Empresas por Crédito, a queda de outubro ante setembro foi puxada pelos micro e pequenos estabelecimentos. A busca de micro e pequenas empresas por crédito recuou 4,5% sobre setembro, mas em comparação a outubro de 2010 houve aumento de 4,2%, e no acumulado do ano, de 3,3%.

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As médias e grandes empresas registraram em outubro avanço de 0,8% e 1,6%, respectivamente, em comparação com setembro. Ante o mesmo mês de 2010, o aumento foi de 2% para as médias empresas e de 11,4% para as grandes. No acumulado do ano, a busca por crédito apresentou queda de 0,3% no caso das médias e alta de 5,3% entre as grandes.

Para a Serasa, os números indicam que as médias e grandes empresas estão se voltando para fontes internas de financiamento diante das incertezas no cenário internacional, num movimento semelhante ao ocorrido em 2008. Além disso, o atual movimento de redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central (BC) e de reversão de medidas macroprudenciais ainda vai demorar para fazer efeito sobre a demanda das empresas por crédito.

Na análise por setor, a demanda por empresas comerciais e industriais caiu 4,6% e a de serviços recuou 3,7%. Entre as regiões do País, a maior queda foi verificada no Centro-Oeste, onde a procura por crédito recuou 8,5% em outubro ante setembro, enquanto a menor ficou com o Sul (-1,5%). No Sudeste, a retração foi de 4,5%.

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