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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou ontem à Justiça 24 integrantes do suposto esquema de compra de pareceres técnicos em órgãos públicos desmantelado pela Operação Porto Seguro. Foram denunciados por formação de quadrilha, o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Rodrigues Vieira, seus dois irmão, o ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Rodrigues Vieira e o comerciante Marcelo Vieira, além da ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patricia Santos Maciel da Oliveira.

Os outros 18 denunciados são acusados de crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e falsificação de documento. Segundo a denúncia entregue a 5ª Vara Criminal Federal, o núcleo principal da quadrilha era integrado pelos irmãos Vieira. O MPF afirma que para atingir seus objetivos e favorecer interesses de particulares perante a administração pública, a quadrilha contava com a colaboração de funcionários públicos do Tribunal de Contas da União, Secretaria de Patrimônio da União, Ministério da Educação, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Advocacia-Geral da União e Correios.

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A Procuradoria da República afirma que os irmãos Vieira contavam com "a participação de Rosemary Noronha para a prática de crime de tráfico de influência. Durante as interceptações foi possível verificar a constante e importante participação de Rosemary nas atividades ilícitas do grupo".

"A alegada amizade existente entre Rosemary e os irmãos Vieira, com troca de favores frequentes, na realidade constitui-se na prática reiterada de crimes de trafico de influência e de corrupção." Ainda segundo a denúncia, Rosemary teria sido a responsável pela nomeação de Paulo e Rubens para cargos de diretoria em agências reguladoras. A Procuradoria ressalta que o interesse dos irmãos Vieiras ao ocupar os cargos "nunca teve o objetivo de desempenhar atividade pública, a serviço da sociedade, mas de viabilizar os seus interesses nitidamente econômicos".

Além do crime de tráfico de influência, "Rosemary responde ainda pelas práticas dos crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica", diz a denúncia subscrita pelos procuradores da República Suzana Fairbanks, Roberto Dassié e Carlos Renato Silva e Souza. Segundo a denúncia, o ex-adjunto do Advogado-geral da União José Weber Holanda Alves, também teria atuado em prol da quadrilha. A Procuradoria denunciou também o ex-integrante da diretoria jurídica dos Correios, Jefferson Carlos Carus Guedes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou na tarde desta sexta-feira (14) que ofereceu denúncia criminal contra 24 integrantes do esquema desmantelado pela Operação Porto Seguro. Foram denunciados por formação de quadrilha o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira, seus dois irmão, o ex-diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Rubens Rodrigues Vieira e o comerciante Marcelo Vieira, além da ex-chefe do gabinete regional da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha, e os advogados Marco Antonio Negrão Martorelli e Patricia Santos Maciel da Oliveira.

Os outros 18 denunciados são acusados de crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influência e falsificação de documento. Segundo a denúncia entregue à 5ª Vara Criminal Federal, o núcleo principal da quadrilha era integrado pelos irmãos Vieira.

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O MPF afirma que para atingir seus objetivos e favorecer interesses de particulares perante a administração pública, a quadrilha contava com a colaboração de funcionários públicos do Tribunal de Contas da União, Secretaria de Patrimônio da União, Ministério da Educação, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Advocacia-Geral da União e Correios.

A Procuradoria da República afirma que os irmãos Vieira contavam com "a participação de Rosemary Noronha para a prática de crime de tráfico de influência. Durante as interceptações foi possível verificar a constante e importante participação de Rosemary nas atividades ilícitas do grupo", sustenta a Procuradoria. "A alegada amizade existente entre Rosemary e os irmãos Vieira, com troca de favores frequentes, na realidade constitui-se na prática reiterada de crimes de tráfico de influência e de corrupção." Ainda segundo a denúncia, Rosemary foi a responsável pela nomeação de Paulo e Rubens para cargos de diretoria em agências reguladoras. A Procuradoria ressalta que o interesse dos irmãos Vieira ao ocupar os cargos "nunca teve o objetivo de desempenhar atividade pública, a serviço da sociedade, mas de viabilizar os seus interesses nitidamente econômicos".

A Procuradoria aponta 15 episódios que envolvem favores pedidos, vantagens solicitadas, cobradas ou recebidas por Paulo a Rosemary. E a denúncia descreve 27 situações nas quais Rosemary pediu favores, solicitou, cobrou ou recebeu vantagem dos irmãos Vieira.

Entre as vantagens estão a reforma de um restaurante e de um flat, viagem de navio, camarotes no carnaval do Rio para a filha, empregos públicos para familiares e um diploma falso para que o ex-marido de Rosemary, José Cláudio de Noronha, pudesse se credenciar para atuar como membro suplente do Conselho de Administração da Companhia Seguros Aliança do Brasil, ligado ao Banco do Brasil.

Além do crime de tráfico de influência, "Rosemary responde ainda pelas práticas dos crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica", diz a denúncia subscrita pelos procuradores da República Suzana Fairbanks, Roberto Dassié e Carlos Renato Silva e Souza. Segundo a denúncia, o ex-adjunto do Advogado-geral da União José Weber Holanda Alves também atuou em prol da quadrilha. A Procuradoria denunciou também o ex-integrante da diretoria jurídica dos Correios, Jefferson Carlos Carus Guedes.

O Ministério Público Estadual (MPE) entrou com ação por improbidade administrativa contra o prefeito de Sorocaba (SP), Vitor Lippi (PSDB), alegando o pagamento de "mesada" ou "mensalinho" a vereadores em troca de apoio na Câmara.

Também são alvos da ação 18 dos vinte vereadores da atual Legislatura e cinco ex-vereadores . De acordo com o promotor Orlando Bastos Filho, a cooptação dos vereadores para aprovar projetos do Executivo se dava através de emendas parlamentares que destinaram verbas a entidades assistenciais entre os anos de 2009 e 2011. No período, o valor repassado soma R$ 509 milhões.

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Segundo Bastos Filho, a prática de destinar emendas a entidades assistenciais ao invés de programas e obras teve início em 2008. Insatisfeitos com o sistema anterior, já que as obras nem sempre eram feitas, não causando a impacto desejado de visibilidade e resultado eleitoral, eles acertaram com o prefeito uma mudança para que fosse estipulada uma verba fixa a cada vereador.

A "mesada", segundo ele, foi estipulada em R$ 300 mil em 2009, R$ 550 mil em 2010 e R$ 700 mil em 2011. Esse sistema, diz o promotor, quebrou a impessoabilidade do administrador e tornou-se "uma barganha ilegal", pois as verbas foram repassadas sem legislação específica. Segundo alega, quanto maior era o número de projetos do prefeito a serem apreciados na Câmara, maior era o volume de recursos liberados. Na ação, ele pede que o prefeito e os vereadores sejam condenados a ressarcir o valor do dano e a suspensão dos direitos políticos por oito anos. A ação foi encaminhada à Vara da Fazenda Pública, que ainda não se manifestou.

O prefeito Vitor Lippi esclareceu que, apesar de ser uma das atribuições dos vereadores a proposta e aprovação de emendas parlamentares, o atendimento das mesmas, historicamente, não era feito pelo Poder Executivo. Por isso, ele propôs a mudança com a intenção de estabelecer um teto igualitário, colocando todos os vereadores num mesmo nível de atenção. "O que tem sido feito, e de forma respeitosa, não se trata de moeda de troca. Ao contrário, Sorocaba é uma das primeiras cidades a atuar nesta valorização da instituição legislativa", informou, em nota. O prefeito disse acreditar que houve uma interpretação equivocada e pretende esclarecer a questão ao MP. De acordo com a assessoria da Câmara, os vereadores vão se manifestar após conhecer o teor da ação.

Depois das denúncias apresentadas pela comissão de acompanhamento de atos do poder público e do meio ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma) sobre o descaso com os animais, o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) do Recife apresentou, na tarde desta quarta-feira (14), suas instalações. Diferente do que consta no processo e das imagens que foram divulgadas, o órgão mostrou seu espaço e a eforma em andamento.

De acordo com a OAB e a Depoma, pelo menos 20 mil cães e gatos morreram no Centro, nos últimos dois anos. O local, que deveria ter a função de controle das doenças dos animais, principalmente a zoonose, que são as que podem ser transmitidas ao homem, se tornou um depósito de corpos e de bichos abandonados. As imagens apresentadas pela OAB mostram sinais de descaso e falta de limpeza.

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Recebida com surpresa, a denúncia parece destoar da realidade. Segundo o gerente do Programa de Saúde Ambiental, Otoniel Barros, as imagens apresentadas, mostram os animais da forma como chegam ao Centro, antes de receberem o tratamento. Mesma explicação dada às instalações que já passaram por reforma e hoje atendem normas técnicas e oferecem segurança e qualidade de vida aos animais. 

Dentre as instalações, foram mostradas todas as salas de cirurgia, ambulatório, farmácia e de recuperação, além do alojamento dos animais, todos com aparência limpa e bem cuidada. Segunda a veterinária, Jael de Morais Amaral, cerca de 10 cirurgias de castração são feitas por dia. “Em 2011, foram feitas 1.052 cirurgias e tivemos apenas dois óbitos de animais. Estamos aqui para cuidar dos animais, não para maltratar”, disse a médica. Na unidade há de oito veterinários e um deles está habilitado a fazer o procedimento. 

Sobre a acusação de matança, eles disseram que antes de 2010 não havia lei que regulamentasse a prática. Assim, todos os animais que chegavam ao centro eram tratados e se em 4 dias não fossem adotados, eram mortos. A partir de agosto de 2010, a lei mudou e a eutanásia só é praticada em casos de diagnóstico de raiva e leishmaniose em animais pequenos, como cão e gato. A ação em bichos maiores é realizada por outros órgãos.   

No local estão 21 cães, 21 cavalos, 13 porcos, 2 jumentos e 1 boi. Segundo o gerente da CVA, Amaro Souza, os animais chegam à unidade de diversas formas. “Os cavalos e os bois são recolhidos nas ruas, normalmente por estarem abandonados e atrapalhando o trânsito. Os cachorros são abandonados aqui na frente ou recebemos denúncias e pegamos para trata-los até que possam ser adotados”, explicou Souza. Segundo ele, quatro ONGs também acompanham os trabalhos e levam animais para serem tratados, assim como os pegam para adoção.

Quem quiser adotar um animal, pode se dirigir à sede da CVA, no Bairro de Peixinhos, ou ligar para a Ouvidoria SUS Recife através do número 0800-281-1520. É preciso atender alguns requisitos e apresentar documentos como carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. 

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Integrante da CPI do tráfico de pessoas, a senadora Angela Portela (PT-RR) apresentou nesta segunda-feira (5) no plenário do Senado dados da Organização das Nações Unidas (ONU) que apontam a existência de 241 rotas do tráfico no País, sendo 110 relacionadas ao tráfico interno e 131 ao tráfico internacional. A Região Norte, de acordo com a senadora, tem a maior concentração de rotas, com 76 no total, seguida do Nordeste, com 69; Sudeste, com 35; 33 no Centro-Oeste e 28 no Sul do Brasil.

Ela explicou que há no País o processo completo para efetivar o tráfico, com a prática de recrutamento, transferência, transporte, alojamento ou acolhimento de pessoas para a exploração sexual, para o trabalho ou serviços forçados, de escravatura ou práticas similares à escravatura, de servidão ou de remoção de órgãos. "Para o êxito de tal prática, recorre-se a ameaças, ao uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridades perante situações de vulnerabilidade, entrega ou aceitação de pagamentos a exploradores", lembrou.

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A senadora informou que há relatos colhidos de pessoas que não precisam manter-se anônimas revelando que, no mercado do tráfico de seres humanos, "uma menina vale cerca de R$ 1,5 mil, para fins de exploração sexual, em Roraima. Se for menor de 18 anos e sem experiência no mercado do sexo, a menina vale ainda mais", acrescentou. Disse ainda que as meninas traficadas, geralmente com idade entre 12 e 17 anos, são levadas para prostíbulos em Manaus ou para o Suriname.

A Polícia Federal (PF) investiga um esquema de corrupção que envolve aproximadamente 80 dos cerca de 600 agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atuam no Estado do Rio. Eles são acusados de cobrar propina para permitir a circulação de mercadorias proibidas pelas rodovias federais do Rio.

Em outros casos, segundo a denúncia, o grupo apreende as mercadorias, mas não registra a ação na delegacia, ficando com o material para vendê-lo. A denúncia foi divulgada nesta quinta-feira (1) pelo jornal "O Globo". A PF não se manifestou, alegando que a investigação ainda está em curso, em segredo. O Ministério Público Federal (MPF) também não se pronunciou sobre a denúncia.

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Segundo o jornal, a investigação começou em 2009 e envolveu escutas telefônicas autorizadas pela Justiça e a infiltração de agentes na quadrilha. Mais de cem pessoas já foram identificadas e denunciadas à Justiça Federal e ao Ministério Público. Além de policiais rodoviários federais, estão envolvidos policiais civis e militares.

Donos de transportadores ou motoristas que não pagavam a propina exigida eram punidos com fiscalização minuciosa nos postos da PRF, mesmo quando estavam com a documentação em dia. Para evitar essa burocracia, até os empresários que não tinham nenhuma pendência legal acabavam aceitando pagar propina aos policiais. Pelas estradas federais do Estado do Rio circulam diariamente cerca de 100 mil caminhões, segundo as entidades do setor.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou nesta quarta-feira uma quadrilha acusada de uma série de crimes - homicídio qualificado, extorsões de moradores e comerciantes, venda ilegal de gás e TV a cabo - no bairro de Saracuruna, em Duque de Caxias, na região metropolitana. Foram doze pessoas citadas, entre elas três policiais militares, e nove estão presas.

A denúncia foi encaminhada à Justiça pela 3ª Central de Inquéritos do MPRJ, responsável pelas investigações que desarticularam o grupo. O documento relata que os criminosos usavam de violência para convencer moradores e comerciantes da cidade a pagar por proteção, ou seja, era cobrada, sob ameaça com arma de fogo, uma "taxa de segurança". Além da extorsão, a milícia exigia comissões sobre venda de imóveis, comercializava clandestinamente combustível, cestas básicas, gás e TV a cabo.

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O grupo também negociava com traficantes, afirma o MPRJ. A quadrilha exigia dinheiro e armas para não denunciar ou prender os responsáveis pelo tráfico de entorpecentes na região.

O ministério afirma ainda que foram mortas as pessoas que se recusaram a acatar as regras da milícia, e que os homicídios geralmente ocorriam à luz do dia e em locais de aglomeração urbana. Com base nas investigações, o MPRJ detalhou o papel que cada acusado tinha dentro da organização, liderada pelo policial militar Luiz Felipe Nunes de Souza.

O Tribunal Superior da Espanha arquivou a denúncia da central sindical basca ELA y la gallega CIG contra o primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, e os ex-presidentes José Luis Rodríguez Zapatero e José María Aznar por suposto crime de improbidade administrativa e crime corporativo, como responsáveis pela situação em que se encontra a economia espanhola.

A denúncia, que também incluía ministros da Economia desde Rodrigo Rato a Luis de Guindos, foi arquivada porque não oferecia fatos ou provas, e também porque só Rajoy e Guindos foram avaliados pelo Supremo, informou o jornal El País.

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Um grupo de médicos, sócios da Clínica Bemasser, em Marechal Cândido Rondon (a 577 quilômetros de Curitiba), é acusado pelo Ministério Público do Paraná de realizar cobranças indevidas de atendimentos prestados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além dos médicos, a clínica e o Hospital Filadélfia, conveniado do SUS, estão sendo denunciadas.

As ações foram propostas na última sexta-feira (5) pela 1ª Promotoria de Justiça de Marechal Cândido Rondon. Segundo a promotora Giseli Batista de Melo, os médicos Roberto Goulart Machado, Ivo Alberto Becker, Orlando Cesar Cordeiro de Melo e Thiago Lemos Ribeiro da Silva utilizam o quadro de servidores e a estrutura do hospital, que presta serviços de atendimento psiquiátrico.

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No documento, o MP confirma as cobranças ilegais entre os anos de 2004 e 2010, quando os clínicos determinaram "que fosse solicitado aos pacientes do SUS, ou de seus acompanhantes, valores pelas consultas psiquiátricas que realizavam".

O advogado dos médicos, Oscar Estanislau Nasihgil, informou que não houve notificação oficial. "O que eu soube foi por meio do portal do Ministério Público e a imprensa. Eles (médicos) me procuraram e agora estamos aguardando algo oficial", disse. Já os sócios da clínica não iriam se pronunciar, segundo orientação jurídica.

O caso veio à tona com a queixa de diversos pacientes que, após as consultas feitas no hospital, sob o atendimento do SUS, foram obrigados a pagar em média R$ 150 por consulta. A Promotoria registrou 72 casos que foram divididos em duas ações públicas.

O Ministério Público requer que os médicos sejam condenados por improbidade administrativa, por perda de função pública e que sejam afastados do atendimento a pacientes do SUS em qualquer entidade, além de indenização por dano moral coletivo.

A equipe de reportagem do LeiaJá flagrou, na 100ª zona de Olinda, neste domingo de eleições, a prática da boca de urna com a distribuição de santinhos de candidatos. Confira:

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O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), disse neste domingo que "é a pessoa mais interessada numa investigação" ao comentar a decisão do procurador regional eleitoral, Maurício da Rocha Ribeiro, de pedir a abertura de um inquérito para apurar a suposta compra de apoio do nanico PTN à sua campanha, por R$ 1 milhão.

A suspeita de abuso político e econômico veio à tona ontem, após o site da revista Veja publicar um vídeo que mostra o presidente do Diretório Municipal do PTN, Jorge Sanfins Esch, explicando a correligionários que impediu o lançamento de candidatura própria à prefeitura do Rio supostamente em troca de R$ 1 milhão do PMDB do Rio.

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"É importante que se investigue. Sou a pessoa mais interessada nessa investigação. Vou até as últimas consequências. Isso é um "não-caso", não passa de um factoide de última semana de campanha. (O vídeo mostra) Provavelmente um sujeito (Esch) se gabando diante de amigos que receberia dinheiro (do PMDB), mas nada recebeu. É mais uma prova da honestidade do nosso governo. Nossas alianças não precisam entregar nada de órgão público para ninguém", disse o prefeito, que participou de uma "correata" (carreata com poucos carros durante a qual cabos eleitorais correm pelas ruas distribuindo santinhos a pedestres) no bairro do Méier, na zona norte da cidade.

Paes disse que o caso não terá impacto nas pesquisas de intenção de voto, que até semana passada indicavam que ele venceria o pleito no primeiro turno. "Não trabalho com a cabeça em pesquisa, mas isso tem zero possibilidade de afetar na eleição. Ele (Esch) disse que pediu o que não recebeu. A campanha declarou tudo que entregou para ele."

Na gravação, Esch diz aos correligionários que o PMDB do Rio daria R$ 200 mil para custear a campanha de vereadores do PTN, em troca do apoio à candidatura de Paes. Os outros R$ 800 mil viriam da quitação de uma suposta dívida que a prefeitura do Rio teria com ele. O débito teria se acumulado durante os dois últimos mandatos de César Maia (2001-2008), época em que Esch integrava o conselho diretor da RioLuz - Empresa Municipal de Iluminação Pública. O jetom pago pelo órgão era inferior aos de outras autarquias municipais. O presidente do PTN e os outros conselheiros iniciaram um procedimento administrativo em 2008 na prefeitura para receber o valor retroativo e corrigido. Pelos seus cálculos, ele teria a receber cerca de R$ 800 mil. O processo foi considerado improcedente e arquivado em dezembro de 2011, mas Esch disse que contava com o apoio do presidente estadual do PMDB do Rio, Jorge Picciani, para reverter a decisão.

No sábado, a assessoria de Paes forneceu ao Estado cópias de notas fiscais já protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ). Os valores somam R$ 154 mil em material de campanha, como placas e panfletos, para os candidatos a vereador do PTN. Em relação aos R$ 800 mil, a assessoria disse que o procedimento foi considerado improcedente, e que nada foi pago.

 

A partir de janeiro de 2013, o Disque 100 receberá também denúncias de tortura e orientará as vítimas desses casos. O serviço telefônico, coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, foi criado para receber denúncias de crimes e violação dos direitos humanos.

Entre fevereiro de 2011 e fevereiro de 2012, foram registradas 1.007 queixas de tortura, divididas em módulos específicos: violações de direitos de crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, grupos LGBTT (lésbica, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e pessoas que vivem nas ruas. Cerca de 65% das denúncias são de pessoas presas em delegacia em cadeia pública, delegacia de polícia e presídio (mais de 48%).

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Segundo a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, sete de cada dez denúncias relacionadas a pessoas presas foram anônimas. “Essas pessoas não apresentaram identidade porque temem represália. Em geral, estão denunciando agentes que deveriam cumprir a lei”, destacou.

Além do Disque 100, a população podem fazer denúncias aos Conselhos Tutelares, criados para zelar pelo cumprimento dos direitos das crianças e adolescentes. Caberá ao Conselho tomar providências e, se confirmar o caso, levar ao conhecimento do Ministério Público. As Varas da Infância e da Juventude também recebe as queixas.

Além de denunciar, através do Disque 100, a população pode coletar informações sobre o paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos e tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima. Quem tiver dúvidas sobre os Conselhos Tutelares também pode entrar em contato.

O Disque 100 funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. O serviço pode ser acessado através dos seguintes canais: discagem direta e gratuita do número 100, envio de mensagem para o e-mail disquedenuncia@sdh.gov.br e pela internet através do site www.disque100.gov.br. Quem estiver fora do Brasil deve ligar através do número +55 61 3212.8400.

O Ministério Público do Ceará abriu nesta quinta-feira (20) procedimento para apurar denúncias de oferta de cargos por gestores da Prefeitura de Fortaleza em favor do candidato do PT à Prefeitura Elmano de Freitas. O promotor Ricardo Rocha já marcou depoimento de quatro pessoas na semana que vem. A acusação foi feita no plenário da Câmara Municipal pelo vereador Plácido Filho (PDT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Após a internação de um paciente que ficou 10 dias no Hospital Agamenon Magalhães, situado na Estrada do Arraial, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, aguardando uma cirurgia de vesícula, que por falta de anestesia o procedimento não foi realizado, a vice -presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal do Recife, vereadora Dra. Vera Lopes (PPS), ainda apontou outro problema em mais uma unidade hospitalar. A Maternidade da Encruzilhada fechará as portas.

“Um absurdo o fechamento deste centro, é um espaço muito importante, pois tem UTI’s para bebês prematuros. Fechar por conta de uma pane elétrica reflete como a saúde do Recife se encontra”, contou a vereadora. O local é uma referência no atendimento de gráviads de alto risco e serve também para maternidade-escola.

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“O paciente passou mais de um ano se preparando, fazendo exames, para a realização da cirurgia. Mas não houve jeito”, falou Vera Lopes em relação ao caso do poaciente do Hospital Agamenon Magalhães, que se disponibilizou para contratar um médico anestesista para a realização da cirurgia. 

O DJ carioca Darke Mattos, de 30 anos, preso há uma semana com imagens pornográficas de crianças e adolescentes, foi denunciado nesta quarta-feira pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) como incurso no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): "Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente".

Mattos, que tem 15 anos de carreira e é famoso por se apresentar em boates cariocas como 00 e Fosfobox, foi preso em flagrante na semana passada, quando a Polícia Civil do Rio, por meio da Delegacia de Repressão de Crimes de Informática, promoveu uma operação de busca e apreensão na casa do DJ, no Leblon (zona sul), e na rádio Ibiza, que funciona em Copacabana (na mesma região). Mattos foi detido na rádio com um pen drive que continha imagens pornográficas de crianças. A Justiça já decretou a prisão preventiva dele.

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Mattos está detido no presídio de Bangu 8 e ainda pode ser denunciado por outros crimes, como aliciamento de menores e produção de imagens pornográficas de crianças e adolescentes. A perícia no material apreendido ainda não terminou e pode levar o Ministério Público a concluir por esses delitos. Segundo a Promotoria, Mattos foi denunciado por uma pessoa de seu convívio, que tomou conhecimento da ação criminosa do DJ e informou ao Ministério Público.

A reportagem não conseguiu localizar o advogado ou algum representante de Darke Mattos, na noite desta quarta, para se manifestar sobre a acusação.

Nesta terça-feira (18), o Sindicato dos Professores em Pernambuco (Sinpro PE) solicitou à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego um comando de fiscalização na Academia Metropolitana de Educação e Cultura de Igarassu (AMEC). O sindicato solicita que sejam regularizados os direitos trabalhistas e os salários dos profissionais. 

De acordo com o Sinpro, a Escola de Aplicação da Faculdade de Igarassu (FACIG) recebeu denúncias por várias irregularidades. Não assina o CTPS dos professores; recolhe o FGTS e o INSS e não repassa o mesmo para o Governo; não paga férias; recusa-se a dar aumento salarial dos professores; além de cometer atraso do pagamento salarial. 

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Para regularizar a situação, o Sinpro exige o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho, cálculos trabalhistas, agenda trabalhista e previdenciária, contribuição sindical, alterações salariais e demais anotações que se fazem necessárias na legislação.

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra a secretária do Meio Ambiente do Amazonas, Nádia Cristina Ferreira, o ex-secretário de Infraestrutura do estado Orlando Vieira de Mattos e outras quatro pessoas entre servidores e empresários, por crime ambiental. O grupo é acusado de envolvimento na destruição de parte do sítio arqueológico de Lajes, em Manaus (AM), após a liberação indevida, segundo o MP, de obras de ampliação do sistema de abastecimento de água da capital do Estado.

Em 2008, a Secretaria de Infraestrutura do Amazonas obteve do Instituto de Preservação Ambiental do Estado (Ipaam) a licença de instalação, pelo prazo de um ano, para que um consórcio de construtoras começasse as obras de escavação do sítio arqueológico. Contudo, o órgão ambiental impôs como exigência para a validade da licença de instalação um relatório técnico do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por lei, é obrigatório o aval do órgão federal para realizar as escavações.

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Mas o Iphan jamais foi acionado pelos envolvidos na construção. "As obras foram realizadas sem a manifestação prévia do Iphan, apesar da existência de estudo prévio realizado em março de 2009, que apontava as características do Sítio Arqueológico Lajes, a provável destruição como impacto provável da obra e as medidas mitigadoras dos impactos, inclusive o resgate do sítio", afirmou o procurador regional da República José Adonis de Araújo Sá, autor da ação.

O Iphan fez uma inspeção no local em julho de 2009 que comprovou a destruição da área, embargando as obras. Houve escavação do sítio para a passagem de tubulação de água. "Foram removidos do local fragmentos cerâmicos indígenas, duas urnas mortuárias, além de alterar a composição do solo que possuía uma camada de Terra Preta de Índio, característica dos sítios arqueológicos indígenas da Região Amazônica", constatou perícia do instituto federal.

Na renovação da licença estadual em 2009, a exigência do aval do Iphan foi retirada. Em depoimento à polícia, o diretor do Instituto de Preservação Ambiental do Amazonas Neliton Marques da Silva confessou ter sido pressionado por Nádia Cristina Ferreira e Orlando Vieira de Mattos para suprimir as exigências. Os dois foram denunciados pelo Ministério Público pela liberação da obra em desacordo com as normas ambientais. A pena para o crime em caso de condenação é de um a três anos de prisão e multa.

José Antonio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), é alvo de denúncia por crime de responsabilidade, que será apresentada nesta quarta-feira (22) ao Senado. Evocando a Constituição e o regimento interno da Casa, os advogados Guilherme Abdalla e Ricardo Salles, filiado ao PSDB, e do Movimento Endireita Brasil, questionam a atuação do ministro no julgamento do mensalão.

Na representação, é descrita a ação de Toffoli como advogado do PT e do ex-ministro José Dirceu, réu no caso: "Compete privativamente ao Senado processar e julgar ministros do STF por crimes de responsabilidade, notadamente quando o denunciado ‘proferir julgamento quando, por lei, seja suspeito na causa’".

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Em julho, o advogado Paulo Araújo pediu ao Supremo a suspeição de Toffoli, mas a Corte não considerou a petição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Mohamed bin Hammam disse nesta terça-feira que as acusações de ter enriquecido sua família e apoiadores enquanto presidia a Confederação Asiática de Futebol possuem motivação política e que planeja combater "este claro abuso de poder" em mais um capítulo da sua polêmica com a Fifa.

Em uma carta a 20 associações asiáticas, Bin Hammam confirmou que fez pagamentos a dirigentes, mas disse que o dinheiro usado saiu de suas próprias contas bancárias e foram realizados por um desejo de ajudar pessoas em necessidade, incluindo Zhang Jilong, atual presidente da Confederação Asiática de Futebol, que ordenou a realização de uma auditoria pela PriceWaterhouseCoopers, que provocou o início de uma nova investigação pelo comitê de ética da Fifa.

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"Jilong foi um dos que veio me pedir apoio financeiro e o ajudei com uma quantidade significativa de minha conta pessoal", escreveu Bin Hammam. "Eu vou deixá-lo explicar as circunstâncias do presente para vocês, se ele quiser".

O catariano, de 63 anos, teve o banimento por toda a vida do futebol cancelado pela Corte Arbitral do Esporte em julho. Anteriormente, a Fifa havia aplicado essa punição em razão do suborno de eleitores do Caribe quando ele desafiou Joseph Blatter na eleição presidencial da entidade no ano passado.

As acusações da PWC são objeto de investigações separadas da Confederação Asiática de Futebol e da Fifa. Bin Hammam as classificou como uma mera perseguição. "É uma repetição do que a Fifa fez anteriormente quando eu estava contra o senhor Blatter nas eleições presidências do ano passado", escreveu.

A auditoria acusa Bin Hammam de ter recebido milhões de dólares de pessoas físicas ligadas aos contratos de AFC durante seu mandato, que começou em 2002, e de ter gasto recursos da entidade em diversos itens pessoais. Além disso, há acusações de irregularidades em contratos e distribuição ilegal de recursos para dirigentes.

Bin Hammam está cumprindo uma suspensão provisória de 90 dias, imposta pela Fifa, em razão das novas acusações. A Comissão de Ética da entidade, através do procurador Michael García, abriu uma investigação sobre as novas acusações de irregularidades financeiras cometidas pelo dirigente.

O Ministério Público Federal em Paranaguá (PR) denunciou os 19 tripulantes do navio Seref Kuru, de Malta, por tortura, racismo e tentativa de homicídio. Os 17 turcos e dois georgianos foram acusados de abandonar o camaronês Wilfred Happy Ondobo em alto-mar.

O crime aconteceu em junho. Ondobo foi resgatado a 12 quilômetros do litoral paranaense pelo navio chileno Marine R. Segundo a Polícia Federal, os tripulantes estão em liberdade vigiada em hotéis da cidade e aguardam a decisão de um juiz federal sobre a denúncia. As situações mais complicadas são as do primeiro-imediato Orhan Satilmis e do comandante Coskun Çavdar. Satilmis foi apontado pelo camaronês como autor das agressões físicas e de recismo, enquanto Çavdar foi acusado de tentativa de homicídio e tortura.

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Escondido. Ondobo entrou na embarcação clandestinamente no Porto de Douala, em Camarões, e ficou escondido no navio por oito dias. Quando foi descoberto, disse em depoimento que levou chutes, tapas e foi xingado por ser negro. À noite, os tripulantes batiam na porta da pequena cabine onde ele foi recolhido para tentar impedi-lo de dormir. Depois de 11 dias, a tripulação lhe deu uma lanterna, 150 e US$ 30 e o obrigou a deixar o navio em mar aberto. O homem ficou à deriva em uma estrutura de madeira usada no transporte de carga por 11 horas.

Ao chegar a Paranaguá, a tripulação negou, em depoimento, conhecer Ondobo. Mas buscas feitas no navio a pedido do Ministério Público comprovaram que ele havia estado na embarcação. A descrição detalhada do navio feita por Ondobo, por exemplo, correspondia à realidade.

Foto. Policiais também encontram uma foto que ele contou ter escondido em um banheiro para confirmar sua presença. Se condenados, os 19 acusados podem receber penas que vão de 8 a 34 anos de prisão ou então ser enquadrados na Lei de Estrangeiro e ser expulsos do País.

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