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O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu a um ritmo anual de 3,5% no terceiro trimestre de 2018, de acordo com a estimativa do Departamento de Comércio divulgada hoje (28).

A evolução da atividade econômica norte-americana entre julho e setembro mostrou um leve recuo em relação ao segundo trimestre, que cresceu 4,2%, a maior alta desde 2014. Mas o atual ritmo deve ser o suficiente para manter o crescimento no caminho certo para alcançar a meta de 3% do governo para este ano.

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Apesar de as empresas estadunidenses terem acumulado estoques e investido mais equipamentos do que o esperado para o terceiro trimestre, a economia foi compensada por revisões de queda nos gastos do consumidor e nas exportações.

O crescimento do PIB também foi impulsionado pelo corte de impostos da Casa Branca, de US$ 1,5 trilhão, que estimulou os gastos do consumidor e impulsionou o investimento das empresas. O estímulo fiscal integra as medidas adotadas pelo presidente Donald Trump para melhorar o crescimento anual em uma base sustentável.

Agora as estimativas de crescimento para o quarto trimestre estão em torno de um ritmo de 2,5%. Os economistas preveem que o PIB diminua ainda mais em 2019, ao passo que o estímulo fiscal se esvai e os efeitos de uma guerra comercial com a China, assim como as disputas com outros parceiros comerciais, cobram seu preço.

A desaceleração do crescimento econômico entre julho e setembro refletiu principalmente nas tarifas retaliatórias da China sobre as exportações dos Estados Unidos. Os agricultores se anteciparam e carregaram os embarques, incluindo de soja, para o país chinês antes que as tarifas entrassem em vigor no início do trimestre. Desde então, as exportações caíram a cada mês, aumentando o déficit comercial.

Além disso, o aumento nos gastos do consumidor, responsável por mais de dois terços da economia norte-americana, cresceu 3,6% no terceiro trimestre e ficou abaixo da taxa de 4% estimada em outubro.

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