Tópicos | desigualdade entre gêneros

Muito se discute sobre a desigualdade salarial e profissional que há em algumas áreas profissionais. Porém, um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mostra que essa diferença é cada vez menor nas micro e pequenas empresas (MPE).

De acordo com a Agência Sebrae de Notícias, nas micro e pequenas empresas - aquelas que faturam até R$ 3,6 milhões anualmente – os homens ganham, em média, 24% a mais do que as mulheres. Nas médias e grandes empresas, a diferença aumenta para 44%. Quase 40% dos 15,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada são mulheres nas micro e pequenas companhias.

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“Nas grandes corporações, a estrutura organizacional é maior e nem sempre as mulheres ocupam cargos mais altos na hierarquia. Já nos pequenos negócios, o acesso às decisões é mais facilitado e a convivência com os donos das empresas, mais próxima”, destaca o presidente do Sebrae, Luiz Barreto, conforme informações da Agência. O estudo também aponta que a remuneração média das trabalhadoras das micro e pequenas empresas cresceu mais do que a dos homens. Do ano de 2000 a 2011, o salário médio real das mulheres aumentou 21%, enquanto que entre os homens o crescimento foi de 18%.

Seguindo a mesma tendência, a participação na massa salarial das mulheres também teve destaque. De acordo com o levantamento, a soma das remunerações femininas aumentou 250% e, dos homens, 194%. No que diz respeito ao ingresso no mercado de trabalho, o número de trabalhadoras nas micro e pequenas empresas mais do que dobrou – cresceu 108% –, enquanto a de trabalhadores homens aumentou 67%. As informações dos empreendimentos analisadas correspondem ao período que vai do ano de 2000 a 2011.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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