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São Paulo – No feriado de Finados, cerca de 2 milhões de pessoas passarão pelos 22 cemitérios municipais, além do Crematório Municipal da Vila Alpina, na capital paulista. Uma operação foi montada para receber os visitantes, com 1,4 mil funcionários do serviço funerário do município trabalhando na limpeza, pintura de muros, capina, roçagem e instalação de mais de 100 banheiros químicos.

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A Agência Brasil visitou alguns desses cemitérios enquanto os serviços eram feitos e verificou que as condições de conservação desses locais variam bastante, mas a falta de segurança é o item que mais preocupa os paulistanos.

Há um ano, a reportagem foi ao Cemitério da Vila Nova Cachoeirinha, na zona norte da cidade, e constatou muita sujeira e animais mortos. À época, os frequentadores relataram assaltos no local e contaram que a capela já esteve cravejada de buracos de tiros. Atualmente, a insegurança ainda amedronta, como relata Luís Domingo, que mora em frente ao cemitério. “Moro aqui há 12 anos. Tem muitos usuários de drogas e prostituição lá dentro”, disse ele.

Alaídes Barbosa, de 59 anos, vai ao cemitério todo mês, há mais de 15 anos. No Vila Nova Cachoeirinha, conta ela, está o túmulo da sogra, da mãe e do marido. “Venho morrendo de medo, porque tem muito assalto aqui dentro”. Ela disse que sempre toma precauções, como não frequentar o local desacompanhada. “Sozinha, eu não venho. Dá medo, porque, às vezes, não tem ninguém aqui [ao redor]. Então, eu sempre trago alguém comigo”, disse.

Cláudia Almeida de Santos, de 37 anos, é dona de uma floricultura em frente ao cemitério. Ela disse que a loja já foi assaltada mais de dez vezes e nenhum comércio local fica livre da ação constante dos criminosos. “Todos aqui já foram assaltados. Os assaltantes praticam os crimes e pulam o muro para dentro do cemitério para se esconder”, disse.

Outro problema do cemitério é a dificuldade de localização de túmulos. Marta Rosa Paiva, de 37 anos, procurava a sepultura do pai, que morreu há um ano. O cemitério, que tem mais de 27 metros quadrados, é divido por oito terrenos e 66 quadras (58 quadras na terra e oito quadras na gaveta).

No dia do enterro do pai, como estava abalada, Marta não acompanhou a cerimônia até o final e não viu onde o corpo foi enterrado. “Não voltei aqui depois por medo. A gente não pode trazer bolsa, senão os 'noias' [usuários de crack] te assaltam. É muito perigoso”, relatou. Mesmo com a ajuda de um coveiro, Marta não localizou o túmulo do pai e desistiu da busca.

O Cemitério da Vila Formosa, na zona leste, tem mais de 700 mil metros quadrados – considerado o maior do Hemisfério Sul – e dispõe de 80 mil sepulturas. Por dia, são enterrados 40 corpos, quase 40% do total de sepultamentos feitos nos cemitérios municipais da capital. Diariamente, morrem 300 pessoas na cidade e quase metade vai para os cemitérios municipais.

A Agência Brasil esteve no cemitério há um ano e ouviu relatos de que a galeria de ossários era ocupada por usuários de drogas e pessoas que faziam programas no local. Doze meses depois a situação é a mesma. Anita Alves, de 48 anos, jardineira do cemitério, conta que o medo faz parte do seu cotidiano de trabalho. “Pessoas vêm usar droga aqui porque é mais afastado. É perigoso, várias famílias já foram assaltadas aqui”, relata. “Se fosse para vir sozinha, eu não viria não. Eu só venho porque meu pai está junto”, acrescentou.

Além de usuários de drogas, há muita prostituição. “Vem bastante travesti para cá. Devia ter mais segurança, só de vez em quando passa a Guarda Civil Metropolitana, mas é difícil. Eles vêm poucas vezes. E quando vêm, não conseguem retirá-los daí”, contou ela.

Roberto Rodrigues da Silva, 64 anos, além de morar perto do cemitério, visita o local há mais de 40 anos. “Aqui não é seguro. Antes, tinha muito mais furtos, quando havia objetos de bronze, que agora não tem mais”, relatou Rodrigues, enquanto a mulher dele pintava o ossário da mãe.

Uma situação diferente foi encontrada no Cemitério Quarta Parada, no Tatuapé, também na zona leste. Além de aparentar ser mais bem cuidado, frequentadores informaram que assaltos, mais comuns antigamente, diminuíram com o tempo. João Carlos Nadir, de 66 anos, frequenta o local há muitos anos, para prestar homenagens a seis parentes enterrados ali. Segundo ele, os assaltos dentro do cemitério diminuíram.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) informou, por meio de nota, que desde o início do ano fez mais de 13,6 mil rondas em todos os cemitérios municipais. Segundo o órgão, foram instaladas câmeras de segurança nos cemitérios da Quarta Parada, de São Paulo, da Vila Mariana e da Consolação. De acordo com a secretaria, os cemitérios da Quarta Parada e da Vila Formosa têm postos fixos da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que também fazem rondas motorizadas e a pé. O da Vila Nova Cachoeirinha tem policiamento feito por rondas.

"A GCM também tem mantido contato permanente com a Diretoria de Segurança e Fiscalização do Serviço Funerário do Município de São Paulo, bem como com a Diretoria de Cemitérios, de forma a aumentar o número de rondas periódicas e/ou policiamento fixo, de acordo com o índice de vulnerabilidade das regiões. A população pode ajudar a coibir os crimes nos cemitérios ligando para o telefone 153, da Guarda Civil Metropolitana, que funciona 24 horas por dia", informa a nota.

 

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Mesmo com a forte chuva no início da manhã deste sábado de Finados (2), os fieis não deixaram de homenagear os entes queridos e compareceram aos cemitérios da Região Metropolitana do Recife com capas e guarda-chuvas. Com muita comoção, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, ministrou a primeira missa em celebração a fé cristã no cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

“Precisamos plantar algo em vida para os nossos semelhantes e rezar para os já se encontram com Deus, para que eles possam interceder por nós”, disse o representante da igreja católica - que celebrará a última missa do dia no Parque das Flores. O público pôde acompanhar a missa que teve início às 8h, já as pessoas que não presenciaram a solenidade, o cemitério está oferecendo uma missa a cada duas horas.

Além dos familiares, muitas pessoas aproveitam a visita para prestar homenagem aos mortos, como o cantor e compositor Pernambucano Chico Science. Já outras aproveitam o dia para ir até o túmulo da Menina Sem Nome com o intuito de agradecer as graças alcançadas. “Há doze anos eu não tinha uma casa, e graças a ela e a Deus, consegui ter isso e muito mais, como o meu emprego, por exemplo”, contou, emocionada, Maria Nevolanda Ramos, de 34 anos.

A devoção a Menina Sem Nome é cultivada por muitos pernambucanos. Marisa da Silva, de 44 anos, é exemplo, vai ao cemitério todo domingo para cuidar do túmulo da garota. Ela mantém essa rotina há oito anos e afirma que é algo inexplicável. “Tudo de bom que eu tenho na minha casa é graças a ela. Eu tenho por ela o mesmo amor que eu tenho pelas minhas filhas”, disse. “Eu me sinto  mãe dessa menina”, comentou.

O local também realizou um mutirão de serviços para proporcionar mais comodidade aos visitantes. Já no decorrer do dia, o público ainda vai poder contar com apresentação da orquestra de Duda Valença, e chuva de pétalas de rosas.


 

 

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Para muitas famílias o Dia de Finados, celebrado neste sábado (2), é um momento de relembrar os entes queridos que já partiram, agradecer  pelos objetivos alcançados e renovar a fé. Entretanto, para o vendedor de flores, Valter Moura, de 39 anos, esta data é mais um dia de trabalho. Ele mantém o quiosque há 25 anos em frente ao Cemitério de Santo Amaro, situado na área central do Recife e presume que por conta da chuva, as vendas deste ano serão fracas.

“Ano passado eu faturei em torno de R$ 3 mil, se não fosse a chuva eu teria um acréscimo de 20%”, contou o vendedor. Segundo ele, as rosas vermelhas e as flores dos campos são os artigos mais vendidos nesta data. Os visitantes do cemitério que forem comprar flores irão desembolsar de R$ 1 até R$ 100.

A aposentada, Maria Lúcia dos Santos, 63, costuma comprar flores duas vezes por mês quando vai ao cemitério. Para ela, o dia de finados só relembra a tristeza da perda de um familiar e levar flores ajudar a atenuar a dor. “Eu tenho um laço muito forte com a minha família, e hoje o ‘aperto’ no coração foi maior”, desabafou. “Para diminuir a tristeza, eu levo flores porque pra mim, esse gesto que significa paz e traz uma alegria ao local”, concluiu.

A vendedora de velas, Keytty Alves, de 27 anos, afirma que esse ano a procura foi maior, e prevê um aumento de 10% nas vendas. “Por mais que seja um dia de tristeza para todos, a data tem um significado muito importante para o comércio”, disse. Em sua banca, o consumidor pode encontrar velas que variam de R$ 2 a R$ 5. 

Com a proximidade do Dia de Finados, comemorado neste sábado (2), os cemitérios do município de Jaboatão dos Guararapes, situado na Região Metropolitana do Recife, passarão por um mutirão de limpeza, nesta sexta-feira (1). Os espaços também vão receber os serviços de capinação, pintura de meio fio e dos túmulos. 

Os cemitérios beneficiados com a ação: Parque da Paz, localizado no Eixo da Integração da Muribeca, da Saudade, no Centro da cidade, e o de Muribeca dos Guararapes. Eles funcionarão das 7h às 19h, e serão instalados 12 banheiros químicos e ambulância. Visando o grande fluxo de pessoas, agentes municipais e de trânsito estarão nas proximidades, oferecendo mais segurança e organização no trânsito. Após a abertura dos portões no cemitério Parque da Paz, serão realizadas missas com intervalo de duas horas.

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Ainda durante o Dia de Finados, os cinco mercados públicos do município, Prazeres, das Mangueiras, Cavaleiro, Jaboatão Centro e Curado funcionarão normalmente, das 7h às 16h.  Já para os centros comerciais da cidade, o funcionamento será facultativo.

Com informações de assessoria 

Cerca de 30 mil pessoas estiveram no Cemitério de Santo Amaro, o maior do Recife, para visitar os túmulos de parentes e amigos nesta sexta-feira (2), Dia de Finados. O espaço esteve aberto das 7h às 18h, sempre cheio de visitantes e com uma programação de missas e celebrações.

Por volta das 10h, o arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, ministrou a tradicional Celebração Eucarística na capela de Santo Amaro. Na ocasião ele falou sobre o significado da morte e a importância de recordar os entes queridos no Dia de Finados.

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A Prefeitura do Recife (PCR) estimava que aproximadamente 50 mil pessoas visitassem os túmulos dos cinco cemitérios da cidade (Santo Amaro, Várzea, Parque das Flores, Casa Amarela e Tejipió).

Nesta sexta-feira, o cemitério de Santo Amaro também recebeu uma placa afixada no prédio da administração em homenagem a dois pernambucanos, Amaro Carvalho e Jarbas Marques, e um alagoano, Odijas Souza, que foram assassinados no período da ditadura militar.

Ao todo, cerca de 120 servidores foram distribuídos nos cinco cemitérios municipais para auxiliar na limpeza e manutenção. A segurança ficou a cargo da Guarda Municipal e foi reforçada por um convênio entre a PCR e a Polícia Militar que garantiu a segurança nas áreas externas dos cemitérios. O trânsito no entorno dos locais foi acompanhado por agentes da CTTU.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou neste sábado (3) o balanço das ocorrências registradas pelas principais rodovias que cortam o estado de Pernambuco. Conforme a PRF, apesar do trânsito intenso devido ao feriado do Dia de Finados, comemorado nessa sexta-feira (2), não houve registro de vítimas fatais.

Os agentes anotaram um total de 19 acidentes, envolvendo 34 veículos e resultando em 18 pessoas feridas. Foram vistoriados 792 veículos e aplicadas 143 autuações. O plantão foi encerrado com 714 pessoas fiscalizadas e 137 testes de alcoolemia realizados.

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Bombeiros – Já a central do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco (CBMPE) atendeu, ao longo das últimas 24 horas, um total de 93 ocorrências. Segundo a corporação, todos os registros foram considerados de rotina.

O que era para ser uma tarde de lazer e tranquilidade, com o feriado de finados, se tornou um caos na vida da maioria das pessoas que saíram de casa nesta sexta-feira (2) a fim de conhecer o novo centro de compras da cidade, o RioMar Shopping, inaugurado no último dia 30. As poucas vagas de estacionamento, que não conseguiram atender a grande demanda do público, e o infindável trânsito, deram muita dor de cabeça aos visitantes. 

A reportagem do LeiaJá passou quase três horas no congestionamento formado na rua no entorno do shopping. O grande fluxo de carros começava na altura da nova alça o Viaduto Capitão Temudo, localizada no Jardim Beira-Rio, próximo ao Pina, e se estendia por toda a via que cerca o RioMar. 

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Boa parte do trânsito foi causado não só pelo grande número de carros no local, mas também pelos carros que estavam estacionados nas ruas, ocupando assim uma das faixas da via. Nas calçadas e em qualquer lugar livre, os motoristas faziam de estacionamentos. Até os alargamentos próximos ao ponto de ônibus servia de vaga para os veículos. Tudo isso por conta do superlotamento do shopping. "Não tem vagas lá dentro, fui obrigado a colocar aqui na rua mesmo", disse o servidor público Marcos Bezerra. 

Dentro do estacionamento, filas de carros se tornavam cada vez maiores para acessar a saída do shopping, que estava completamente interditada por conta do engarrafamento formado do lado de fora que bloqueava a saída dos veículos. Em nenhum momento foram vistos agentes da Companhia de Trânsito e Tranporte Urbano (CTTU) no local. A polícia militar e seguranças de empresas particulares tentavam amenizar o trânsito na área. 

Muita gente que escolheu o feriado desta sexta-feira para conhecer o shopping, se arrependeu. "Me arrependi de ter vindo hoje, estou aqui há mais de uma hora e não acho vaga, nem cogito a ideia de entrar. Daqui mesmo vou pra casa", disse a dona de casa Maria Aparecida Oliveira. 

De acordo com funcionários de empresas terceirizadas que trabalhavam auxiliando os motoristas dentro do estacionamento, o movimento do local foi intenso desde a hora que abriu, às 9h. "Aqui está uma loucura desde que abriu e os carros não param de chegar. O estacionamento ainda não tem estrutura para receber essa quantidade de gente", disse um dos funcionários, que preferiu não se identificar.

Começou por volta das 10h, desta sexta-feira (2), a Celebração Eucarística, missa tradicional do Dia de Finados, presidida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido. O evento foi realizado na capela do cemitério de Santo Amaro, o maior cemitério público do Recife, localizado na Rua Pombal, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

Durante a celebração, dom Fernando falou sobre o significado da morte. “Nós sabemos que a morte não é o fim e sim o começo da verdadeira vida. E é acreditando nisso que nós cristãos procuramos viver”.

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Saburido também pregou sobre a importância de no Dia de Finados, lembrar dos parentes e amigos que já se foram. “Esse é um dia bom para pensarmos nos nossos irmãos que já partiram e nos bons exemplos que eles nos deixaram”, concluiu.

Ao longo desta sexta-feira, haverá várias missas e celebrações nos cemitérios do Recife e Região Metropolitana (RMR). Os espaços estarão abertos para a visitação até às 18h. Confira a programação completa:

 

RECIFE

Cemitério de Santo Amaro

12h

14h

16h

 

Cemitério de Casa Amarela

16h

 

Cemitério da Várzea

16h

 

Parque das Flores

12h

16h

 

JABOATÃO DOS GUARARAPES

Cemitério de Santo Amaro

11h

14h

15h30

17h

19h

 

Memorial Guararapes Cemitério e Crematório

11h

15h

 

PAULISTA

Cemitério Morada da Paz

17h

 

CABO DE SANTO AGOSTINHO

Cemitério Municipal

16h

 

O feriado prolongado do Dia de Finados, comemorado nesta sexta-feira (2), está movimentando as rodovias federais que cortam do estado de Pernambuco. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apesar de intenso, o fluxo de veículo segue com normalidade.

Conforme a PRF, grande parte dos recifenses optaram por aproveitar os dias de folgas nas praias do Litoral Sul de Pernambuco, como Porto de Galinhas, Maracaipe, Serrambi, Sirinhaém e Tamandaré, e, por isso, a BR-101 Sul, que dá acesso a essas praias, apresenta transito intenso, mas sem maiores problemas.

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Na BR-232 o trânsito complica nas proximidades das lombadas eletrônicas e posteriormente volta a fluir com tranquilidade. Já na BR-101, as obras de recapeamento na rodovia acabam dificultando a locomoção dos veículos.

Não é o só comércio de flores que está movimento nesta sexta-feira (2), Dia de Finados. Os boxes que vendem refeições no entorno do cemitério de Santo Amaro, o maior cemitério público do Recife, também estão cheios. 

A comerciante Verdilândia Pires, 53 anos, trabalha no local há mais de duas décadas vendendo almoço, tira gosto, lanches, refrigerantes e cervejas. “Hoje a gente tira, num dia, o apurado do mês todo, por isso chamei toda a família para trabalhar, filha, genro, neto”, afirmou. A comerciante espera apurar, só hoje, R$ 3 mil.

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Seu Ubiraci Guedes da Silva, 54, bobinador, esteve no cemitério acompanhado o amigo aposentado Rubens Pereira de Santos, 76, que veio trazer flores em homenagear a esposa. Depois da vista eles aproveitaram para comer e beber no box de dona Verdilândia. “Acredito que a pessoa pode beber no dia de finados. Não tem nada a ver, pois se não tivesse finados a pessoa bebia do mesmo jeito e nem por isso a gente perde o carinho por quem se foi”, disse.  

No dia dedicado a saudade e lembranças, muitas pessoas já compareceram, na manhã desta sexta feira (2), Dia de Finados, ao cemitério de Santo Amaro, o maior cemitério público do Recife, localizado na Rua do Pombal, no bairro de Santo Amaro. O comércio nos boxes em frente e ao redor do cemitério já está bastante movimentado, mas ainda está a baixo das expectativas dos comerciantes. 

A vendedora Waldelk Alves de Lima, 47 anos, vende flores no local há uma década. Apesar de movimentado, ela acredita que ao longo do dia as vendas sejam ainda melhores. “Tá muito bom, mas lá pras 10h30 deve aumentar”, avaliou. A comerciante vende jarrinhos de flores a R$ 5 e velas, que variam de R$ 2 a R$ 5, preço oferecido por vários vendedores na área. 

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O dono do box Moura Flores, Valter Moura, espera apurar 100% no dia de hoje. “Investi R$ 6 mil, mas o movimento até agora ainda está fraco e deve melhorar daqui para o meio dia”. Os produtos mais vendidos, segundo ele, é a unidade das rosas vermelhas, que custa R$ 1, e rosas de campo, conhecidas também como monsenhor, vendidas por R$ 1. Já as coroas de flores variam entre R$ 60 e R$ 100. 

Saudade - Rosangela Pinheiro, 45, esteve no cemitério de Santo Amaro para homenagear a avô e o esposo. “Esse dia ficou justamente para lembrar as pessoas que nos deixaram. Tá certo que todo dia a gente lembra delas, mas hoje é um dia especial”, concluiu. 

Hakima Máximo, 26, veio acompanhada da mãe, Nalva Máximo, 58, para visitar o túmulo do noivo, morto há seis anos. “Ele era uma pessoa maravilhosa, vivi muitas coisas importantes com ele, por isso vim homenageá-lo nesse dia”. 

Funcionamento – Assim como todos os cemitérios públicos do Recife, o Santo Amaro ficará aberto até às 18h. 

São Paulo - Pouco mais de sete em cada dez cemitérios públicos brasileiros têm problemas de ordem ambiental e sanitária, de acordo com estudo do geólogo e mestre em engenharia sanitária Lezíro Marques Silva. O levantamento, concluído em 2011, reuniu dados de mais de mil cemitérios do país, entre públicos e privados. O pesquisador, que é professor da Universidade São Judas, explica que os problemas começam na superfície com a proliferação de animais vetores de doenças e continuam no subsolo com a contaminação do lençol freático.

“Se o necrochorume escapa do túmulo, ele pode entrar em contato com o lençol freático, criando uma mancha de poluição que atinge quilômetros de distância a ponto de contaminar poços e rios”, explica o geólogo. O necrochorume é um líquido formado durante a decomposição de cadáveres enterrados, similar ao gerado pelos resíduos sólidos em aterros sanitários. “Ele é rico em substâncias tóxicas como putrecina, cadaverina e alguns metais pesados”, explica.

Lezíro Marques informou ainda que a contaminação do lençol freático ocorre em quase a totalidade dos cemitérios públicos com problemas ambientais e sanitários. Ele destaca que a saturação desses equipamentos públicos agravam ainda mais os prejuízos provocados por essas condições. “Com o esgotamento da capacidade de sepultamento, o que sobra são terrenos do ponto de vista geológico inadequados, como lençol freático raso, área de várzea e morro”, critica.

O professor Walter Malagutti, do Departamento de Geologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que também desenvolve pesquisa na área, explica que não havia a preocupação de observar os critérios geológicos para construção de cemitérios. “Pode ocorrer de alguns terem sido implantados em locais inadequados. Muitos estão em áreas nobres, como as regiões centrais.”

Ele avalia que o ideal seria considerar os mesmos critérios dos aterros sanitários, como lençol freático mais profundo possível, rocha impermeável e distância dos centros urbanos, para construção de cemitérios.

Walter Malagutti explica ainda que os cemitérios são fonte renovável de contaminação, pois, diferentemente dos aterros, eles não costumam ser desativados. “Pela legislação brasileira, depois de cinco a sete anos, quando ficam só ossos, eles são removidos e colocado outro corpo no local”, relata. Segundo o professor da Unesp, um diagnóstico ambiental dos locais de enterro já existentes e a observação de critérios geológicos para a implantação de novos cemitérios são algumas medidas para amenizar a situação.

Já a pesquisa desenvolvida por Lezíro Marques resultou no desenvolvimento de substâncias capazes de neutralizar o necrochorume, reduzindo o nível de contaminação. “A grande meta é não permitir que o líquido extravase”, destacou. Para tanto, foi criada uma espécie de colchão a ser colocado na sepultura, o qual possui um líquido que elimina os efeitos dos poluentes. Uma ação semelhante é conseguida por uma substância que lava o subsolo retirando o necrochorume. “Tem solução, mas pouco é feito”, avalia.

O geólogo destaca ainda a necessidade de uma legislação mais específica, que oriente a construção de lajes de contenção e obrigue uso de substâncias neutralizadoras do necrochorume.

Os pesquisadores concordam que a cremação seria a solução mais adequada para a preservação do meio físico. Eles avaliam, no entanto, que a questão cultural é o principal empecilho para o uso da técnica. “A cremação é muito incipiente no Brasil. E isso não tem a ver diretamente com o custo. Enquanto se paga entre R$ 350 e R$ 400 para cremar um corpo, o enterro mais simples custo no mínimo R$ 2 mil. É uma questão cultural”, avalia Lezíro.

Nesta sexta-feira (2), no Dia de Finados, missas e ações irão homenagear os pernambucanos que foram perseguidos, torturados e assassinados no período da ditadura militar. As ações começam às 8h e são promovidas pela Secretaria de Direitos Humanos e Segurança cidadã (SDHSC).

A iniciativa faz parte do projeto Marcas da Memória do governo federal. Três Cemitérios – Santo Amaro, Várzea e Parque das Flores – serão marcados como locais de memória e receberão placas com o nome das vítimas que lutaram pela democracia. Ao todo, 13 pessoas incluindo homens e mulheres serão lembradas com missas a cada duas horas. 

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Confira abaixo a lista dos homenageados e locais:

Cemitério de Santo Amaro

Amaro Luiz de Carvalho (1931 – 1971)

Jarbas Pereira Marques (1948 – 1973)

Odijas Carvalho de Souza (1945 – 1971)

No Cemitério Parque das Flores

Gregório Bezerra (1900 – 1983)

Luiz  José da Cunha (1931 – 1971)

No Cemitério da Várzea

Padre Antônio Henrique Pereira Neto (1940 – 1973)

Eudaldo Gomes da Silva (1947 – 1973)

Evaldo Luiz Ferreira de Souza (1942 – 1973)

Ezequias Bezerra da Rocha (1944 - 1972)

Gildo Macedo Lacerda (1949 – 1973)

José Carlos Novaes da Mata Machado (1946 – 1973)

José  Manoel da Silva (1940 – 1973)

Pauline Philipe Reichstul (1947 – 1973)

Soledad Barret Viedma (1945 – 1973)

O Recife receberá cerca de 1,7 mil turistas estrangeiros vindos das Ilhas Canárias no navio Aidacara. A expectativa é de que eles desembarquem em solo recifense a partir das 10h desta sexta-feira (2). Os turistas serão recebidos com orquestra de frevo, passistas e caboclos de lança.

De acordo com a Secretaria de Turismo do Recife, através de uma parceria com a Empetur foi montado um Box de Informações Turísticas com atendentes bilíngues. Os turistas receberão mapa e guias sobre eventos na cidade.

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Nesta sexta-feira (2), dia que celebra-se o Dia de Finados, a Arquidiocese de Olinda e Recife preparou um esquema especial de celebrações para atender os cemitérios do Recife e Região Metropolitana (RMR).

Quem for visitar os túmulos de parentes ou amigos poderá participar de missas que acontecerão em diversos cemitérios da cidade e RMR, em vários horários. O arcebispo metropolitano presidirá a Celebração Eucarística às 10h no Cemitério de Santo Amaro, área Central do Recife.

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“O Dia de Finados é marcado pela saudade e lembranças dos nossos entes queridos que já  partiram. Mas para nós cristãos, é também fica a certeza da vida plena em Cristo”, afirmou o arcebispo.

Confira os horários das missas e os cemitérios do Recife e Região Metropolitana que terão celebração:

RECIFE

Cemitério de Santo Amaro
8h - 10h (missa celebrada por Dom Fernando Saburido) - 12h - 14h - 16h

Cemitério de Casa Amarela
7h - 9h - 16h

Cemitério da Várzea
7h - 10h - 16h

Parque das Flores
8h - 10h - 12h - 16h


OLINDA

Cemitério de Guadalupe
7h


JABOATÃO DOS GUARARAPES 

Cemitério de Santo Amaro
7h - 9h - 11h - 14h - 15h30 - 17h - 19h

Memorial Guararapes Cemitério e Crematório
9h - 11h - 15h


PAULISTA

Cemitério Morada da Paz
9h - 17h
 

CABO DE SANTO AGOSTINHO

Cemitério Municipal
16h

Das 0h desta quinta-feira (1°) até a meia-noite do domingo (4), as rodovias pernambucanas terão a fiscalização reforçada devido ao feriado do Dia de Finados, comemorado na sexta-feira (2). Durante os quatro dias, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disponibilizará 330 policiais, em regime de escala.

Serão utilizados 65 etilômetros para a realização do “teste do bafômetro”, além de 50 viaturas e dois helicópteros, sendo uma das aeronaves empregadas no resgate de possíveis vítimas de acidentes de trânsito. Outra ferramenta utilizada pelos policiais são os radares medidores de velocidade dos automóveis.

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Além do crime de trânsito, os agentes também irão combater o tráfico de drogas, contrabando, descaminho, crimes contra a fauna e a flora e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Em 2011, o feriado de Finados caiu em uma quarta-feira e por isso não houve operação.

Para seguir viagem com tranquilidade confira os alertas da Polícia Rodoviária Federal (PRF):

1- Não se arrisque, ultrapasse somente com total segurança. As colisões frontais são responsáveis por cerca de 30% das mortes em rodovias;

2- Não ultrapasse os limites de velocidade estabelecidos. Velocidade incompatível é responsável por cerca de 15% das mortes em rodovias;

3- A embriaguez ao volante é crime;

4- Crianças devem ser transportadas em cadeirinhas ou assentos especiais;

5- Antes de pegar a estrada verifique o seu carro: freios, limpadores de para-brisa, pneus, luzes e, não esqueça os documentos do veículo.

A celebração do Dia de Finados, nesta sexta-feira (2), terá programação especial no Recife. Serão realizadas missas nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores a cada duas horas, começando às 8h e encerrando às 16h. O arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido, irá celebrar a missa das 10h em Santo Amaro, e a das 16h no Parque das Flores, que também terá cultos evangélicos durante todo o dia, alternando com as missas. 

“O nosso intuito é dar conforto aos visitantes que irão se deslocar até os cemitérios da cidade, para que eles possam se sentir mais à vontade durante suas homenagens e preces”, disse Eduardo Vital, secretário de serviços públicos do Recife.

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A preparação para o Dia de Finados começou no início desta semana com o reforço nos serviços de limpeza e manutenção dos cemitérios públicos da Várzea, Casa Amarela e Tejipió, além do Parque das Flores e Santo Amaro. Os locais receberam poda nas árvores e um efetivo de 100 funcionários garantiu a varrição e limpeza nos cinco cemitérios.

No Dia de Finados, celebrado nesta próxima sexta-feira (2), a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) irá realizar a limpeza nos cemitérios da cidade e ruas no entorno. Mais de 70 funcionários irão realizar a manutenção e limpeza dos locais que receberão visitas de parentes e amigos, que desejam prestar uma homenagem aos entes falecidos. Todo o trabalho será reforçado durante os dias 1 e 2.

Dentro da programação, o foco maior das ações será nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, que sempre recebem mais visitantes. No primeiro, a limpeza será reforçada também nas ruas do entorno, como a Marquês de Pombal e a 13 de Maio. A partir das 14h, a equipe executa um mutirão de limpeza no local.

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No Parque das Flores e na Avenida Liberdade, que dá acesso ao cemitério, cerca de 20 homens ajudarão a fazer os serviços de limpeza. Um mutirão será executado no local pela equipe, das 16h às 22h.

Os demais cemitérios da cidade também receberão reforço nas intervenções de limpeza. No cemitério de Casa Amarela, por exemplo, a equipe de garis será reforçada para garantir os serviços de varrição e coleta. Das 14h às 21h, será executado um mutirão na necrópole e ruas do entorno.

A cidade do Recife figura, mais uma vez, entre os três destinos mais procurados pelos turistas para viagens do feriadão, do próximo dia 2 de novembro, Dia de Finados. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pelo site buscador de viagens Mundi

Conforme o levantamento, a capital pernambucana foi o primeiro lugar do Nordeste e o terceiro do Brasil, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. A pesquisa contemplou apenas as burcas por passagens aéreas, realizadas entre julho e outro pelos internautas, em seus mais de 50 mil destinos e 700 companhias aéreas cadastras em todo mundo.

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O Dia de finado está chegando e os cemitários públicos do Recife começam a receber serviços de manutenção como poda, pintura, varrição e reparos elétricos e hidráulicos. A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), intensificou os serviços nos cemitérios  de Santo Amaro, Parque das Flores, Várzea, Tejipió e Casa Amarela. O objetivo é oferecer maior comodidade aos visitantes.

Programação – No dia 2 de novembro uma programação especial já foi organizada. Serão realizadas missas nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores a cada duas horas, começando às 8h e encerrando às 16h. O arcebispo de Recife e Olinda, Dom Fernando Saburido irá celebrar a missa das 10h em Santo Amaro, e a das 16h no Parque das Flores. Neste último local também serão realizados cultos evangélicos durante o intervalo entre as atividades católicas.

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