Tópicos | Dia Nacional do Combate ao Fumo

Nesta quinta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Fumo. A data busca sensibilizar a sociedade sobre os prejuízos que o tabaco pode trazer de maneira social, econômica, ambiental e principalmente os riscos à saúde.

Atualmente, não só o cigarro é o vilão da história. Uma das febres, principalmente entre os jovens, é o consumo de narguilés e cigarros eletrônicos. Esses que são usados com a crença de que fazem menos mal à saúde ou até mesmo servem de auxílio para quem está tentando largar o cigarro convencional. O que é um mito, pois qualquer produto derivado do tabaco contém nicotina e substancias cancerígenas. “Uma sessão de narguilé, por exemplo, equivale ao consumo de 100 cigarros ou até mais. Além do fato que o fumante fica exposto à inalação da fumaça por mais tempo do que quando ele fuma um cigarro”, explica o diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia Mauro Gomes.

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Para as pessoas que optam por cigarros eletrônicos com essências sem nicotina, precisam ficar atentas, pois a fumaça também é muito prejudicial. “Ainda que o cigarro eletrônico não tenha a maioria dos elementos químicos cancerígenos presentes no cigarro convencional, o líquido em que a essência é diluída quando aquecida se transforma em uma substância diretamente associada ao câncer de pulmão, o formaldeído”, esclarece Gomes.

Para quem está tentando parar de fumar e opta por cigarros eletrônicos por achar que pode causar menos danos à saúde, está enganado. Segundo o especialista, não há comprovações que o cigarro eletrônico seja um auxílio para quem deseja parar de fumar. “Na verdade influência ainda mais o tabagismo. Além de que, estudos comprovam que o cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares”, conclui Gomes.

 

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