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Em comemoração aos 45 anos da Comissão Pastoral da Terra (CPT), quilombolas, pequenos agricultores, posseiros e famílias ameaçadas de despejo se organizam em mutirão para colher toneladas de alimentos a serem destinadas para famílias em situação de fome durante a pandemia da Covid-19. A ação, batizada de “Repartir a terra, partilhar o pão”, ocorre na zona da mata, agreste e sertão dos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Tânia Souza, agente pastoral e coordenadora da CPT Nordeste 2, destaca que o gesto de solidariedade estabelece um diálogo com a cidade e demonstra a importância dos povos do campo. “Pessoas que lutaram e que ainda lutam pelo direito à terra e ao território, que ocuparam ruas e praças, agora estão fazendo esse gesto com o povo que vive nas cidades. Estão provando a necessidade e a importância da Reforma Agrária e da democratização de territórios. Se temos a terra repartida, teremos o pão partilhado”, enfatiza.

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Fundada em plena ditadura militar, no dia 22 de junho de 1975, a CPT foi uma resposta às situações de exploração e violência a que estavam submetidos trabalhadores rurais e comunidades camponesas no país. O mutirão das comunidades camponesas e agentes pastorais nos estados que compõem o Regional Nordeste 2 da CPT, poderá ser acompanhado pelo site da instituição.

Jornalista Xico Sá enalteceu a atitude do grupo. (Twitter/reprodução)

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Um grupo de chineses doou, na última sexta (27), suprimentos ao Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha, localizado na Vila Espanhola, na cidade de São Paulo. De acordo com a embaixada da China no Brasil, quando o hospital quis registrar o nomes dos doadores, os benfeitores preferiram se identificar apenas como “chineses”.

Por meio de suas redes sociais, o jornalista Xico Sá enalteceu a atitude do grupo. “Parabéns, grande China, vamos fazer mais pelo povo do mundo inteiro. Saudações comunistas”, escreveu.

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