Tópicos | Draft da NBA

Nesta quarta-feira (20) o jovem Zion Williamson, uma das grandes promessas do basquetebol norte americano, estava pronto para mais um show com a camisa do Duke Blue Devils contra o North Carolina pelo campeonato universitário. Mas o jogo acabou virando um pesadelo para o atleta e para fornecedora do material devido ao tênis que o atleta utilizava ter rasgado no meio do jogo e lesionando o joelho da jovem promessa.

O caso repercutiu de forma negativa para a Nike, fornecedora do material, e afetou inclusive as ações da empresa que despencaram depois do ocorrido.  A empresa prometeu investigar o caso do estranho rasgo do tênis que lesionou o postulando a primeira escolha do draft 2019.

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A Nike sempre teve uma forte ligação com basquete americano, que vai além dos patrocínios, e vê agora sua imagem construída ao longo do tempo manchada. São anos de ações, parcerias e produtos que enchem os olhos até de colecionadores como é o caso de alguns produtos da marca “Jumpman”, marca criada pela Nike para o astro Michael Jordan.

A repercussão da história tem sido grande e alguns questionamentos tem sido levantado depois da lesão de Zion como por exemplo o risco de jogar o basquete universitário que não paga os atletas e podem acabar deixando jogadores do nível de Zion fora do Draft e de uma futura oportunidade na NBA.

Várias celebridades se solidarizaram com o atleta como o ex-presidente do Estados Unidos, Barack Obama que estava no ginásio para assistir a partida. Lebron James, com quem Zion é constantemente comparado, e até o jogador do Boston Celtics Terry Rozier, que em um Twitter convidou Zion para Puma, fabricante concorrente da Nike. Confira o vídeo do momento da lesão:

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Depois de uma temporada com o maior número de representantes brasileiros na NBA - nove -, um desconhecido jovem do País luta para se juntar a Leandrinho, Nenê, Anderson Varejão e cia. em 2016/2017. O pivô Wesley Sena, do Bauru, foi o único jogador do Brasil a colocar o seu nome entre os 162 que devem tentar uma vaga na liga no próximo dia 23 de junho, na cerimônia que será realizada no Barclays Center, em Nova York.

Estes candidatos terão até o próximo dia 25 para retirarem seus nomes da lista, o que normalmente ocorre nos casos em que o jogador não consegue um agente pra representá-lo no Draft. Mas, ao menos a princípio, está não é a ideia de Wesley. "A minha vontade é de não tirar o nome", garantiu o jovem de 20 anos, completados na última segunda, em entrevista à Agência Estado.

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São muitos os jogadores que buscam uma vaga na NBA para a próxima temporada, mas Wesley tem motivos para se animar. Enquanto parte dos especialistas não coloca o brasileiro entre os 60 prováveis escolhidos pelas 30 franquias no Draft, outra vê o pivô como um dos principais jovens nomes internacionais disponíveis para as equipes.

"Isso (a boa cotação para o Draft) foi uma surpresa grande. São critérios que eles usam há muito tempo, também passam um bom tempo olhando os jogadores. Sempre tem alguém avaliando você. Mas fiquei surpreso com a previsão. Não esperava ser bem cotado assim", admitiu. "Ter uma bom posição me fortalece. É bom saber que estou sendo bem avaliado, isso me dá ainda mais força para manter meu nome na lista e tentar uma vaga na NBA".

Quem vê o sucesso repentino de Wesley no basquete não imagina que a sua carreira começou totalmente por acaso e há tão pouco tempo. Há somente seis anos, o garoto de Campinas foi disputar uma competição colegial em sua cidade, mas como atleta do salto em altura. Lá, foi observado por um técnico de basquete, que viu seus 2,09 metros de altura e o convenceu a mudar de esporte. A partir daí, a ascensão foi meteórica.

"Foi tudo por acaso. Fui para uma competição escolar de salto em altura. Lá, encontrei um técnico que me viu. Sempre fui alto, então me chamou para conhecer seu clube, a Hípica Campinas. Eu não conhecia nada do esporte, mas fui e gostei. Quase não tinha tempo de ir por causa da escola, mas depois mudei de horário e foi por lá que comecei a gostar", lembrou.

Foram dois anos jogando em Campinas antes de vir para São Paulo tentar a sorte no Palmeiras. Ficou por lá mais dois, disputou o NBB pela primeira vez e chamou a atenção do Bauru, onde também está há dois anos. "Foi tudo muito rápido. Quando vim para São Paulo, ninguém me conhecia. Em um ano, consegui chegar à seleção sub-19. No Palmeiras, foi minha primeira oportunidade de fato".

Considerado uma grande promessa do Bauru, Wesley já teve o gostinho de jogar na NBA quando o time paulista foi para os Estados Unidos disputar amistosos de pré-temporada contra New York Knicks e Washington Wizards no ano passado. Como era de se esperar, foram duas derrotas brasileiras, mas Wesley chamou a atenção, principalmente por sua atuação contra o Wizards, quando marcou 11 pontos e pegou cinco rebotes. Mas sua principal lembrança da viagem foi mesmo ter enfrentado o Knicks no lendário ginásio Madison Square Garden.

"Aquilo foi 'animal', uma experiência absurda. Você está acostumado a ver aquilo tudo pela tevê e de repente está lá... Pessoalmente, é emocionante, ainda mais por ter jogado no Madison Square Garden. Ninguém me falou de olheiros por lá, mas sempre tem alguém observando. Tive bons jogos e fiquei com a sensação de que dá para jogar", comentou.

Somente na edição 2015/2016 do NBB, Wesley ganhou espaço no elenco principal do Bauru. Seus números ainda são bastante tímidos: 4,8 pontos e 2,9 rebotes por jogo. Mas é a capacidade que ele demonstra ter para evoluir que o torna atraente para as franquias da NBA. "Posso oferecer mais. No basquete, você tem sempre que estar treinando. Não tem como ser um jogador perfeito. Ainda sou muito jovem, tenho muito a evoluir", analisou.

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