Tópicos | Edilson Silva (PSOL) e Priscila Krause (DEM)

A exatos 30 dias das eleições municipais, quatro dos oito candidatos a prefeito do Recife participaram, na manhã desta sexta-feira (2), de um debate promovido pelo Colégio Equipe, na zona norte. A organização convidou seis dos postulantes, compareceram Daniel Coelho (PSDB), Carlos Augusto (PV), Edilson Silva (PSOL) e Priscila Krause (DEM). Os candidatos à reeleição, Geraldo Julio, e João Paulo (PT) faltaram mais uma vez. A ausência gerou críticas dos adversários. 

O candidato Carlos Augusto (PV) foi o primeiro a expor suas propostas. Ele iniciou a fala avaliando negativamente a gestão de Geraldo e pontuando que é preciso "reciclar a política" e "zelar pelo patrimônio público". Além disso, reforçou também as defesas pelo saneamento básico, a acessibilidade das calçadas, a despoluição e navegabilidade do Rio Capibaribe, uma gestão eficaz e a participação da sociedade nas eleições. “Não podemos mais ser observadores. Temos que ser agentes da política. Não podemos errar nesta eleição”, frisou.

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Endossando a tese de que é preciso reativar a participação popular na gestão da capital pernambucana, o candidato Edilson Silva criticou a enxurrada de propostas que aparecem durante o período eleitoral. “Não podemos fazer do debate eleitoral um teatro, muito menos da cidade uma peça de ficção”, observou, fazendo críticas diretas a Geraldo. “Propostas são balelas. Basta. Chega. Estamos cansados destes partidos de sempre”, acrescentou. 

Já o tucano Daniel Coelho destacou os eixos principais da sua campanha, entre eles, a estratégia de “fazer funcionar o que já existe”. “É injusto o que tem sido feito por este modelo. Você cria um hospital novo enquanto policlínicas estão completamente abandonadas... Não dá para prometer equipamento novo enquanto o que já existe está abandonado. Isso é desrespeito ao dinheiro do nosso contribuinte. Não sou contra equipamento novo, mas colocar primeiro para funcionar os que já existem é fundamental”, cravou, falando ainda sobre propostas para habitação e pregando a tese de que é o “novo” para a PCR. 

A postulante Priscila Krause (DEM), por sua vez, condenou inchaço da máquina pública, destacando propostas para educação e segurança. “Nunca na história do Recife se teve uma máquina tão inchada. Isto é o que precisa ser rompido para que a partir daí tenhamos mais recursos e o dinheiro seja usado corretamente. O Recife está longe de ser uma cidade pobre, temos dinheiro sim para a educação, para saúde... A educação consome bastante dinheiro e um dinheiro justo. A prefeitura diz que gasta R$ 800,00 por aluno ao mês. É a mensalidade de uma escola particular muito boa e nós temos um serviço muito ruim”, discorreu. 

Além da exposição de propostas individuais, a plateia, composta por estudantes do 3º ano, questionou os postulantes sobre diversos assuntos como navegabilidade, corte de cargos comissionados, segurança pública e mobilidade. 

Entre um questionamento e outro a conjuntura política nacional também foi evocada pelos presentes. Alunos favoráveis e contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) expuseram seus posicionamentos, gerando, inclusive, uma discussão mais acalorada com Priscila Krause e Daniel Coelho.

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