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O pequeno Eitan, único sobrevivente da queda de uma cabine de teleférico no norte da Itália em maio passado, está no centro de uma disputa familiar que envolve até acusação de sequestro.

Hoje com seis anos de idade, o menino teve seu lar dizimado pela tragédia do teleférico de Stresa-Mottarone, na qual perdeu seus pais, os israelenses Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

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Eitan também esteve perto da morte e ficou quase 20 dias internado em um hospital de Turim, mas recebeu alta no início de junho e, desde então, as famílias materna e paterna brigam por sua guarda.

O último capítulo dessa disputa ocorreu neste fim de semana, quando a tia paterna Aya Biran-Nirko, que vive na Itália e tem oficialmente a guarda provisória de Eitan, acusou o avô materno do menino, Shmuel Peleg, de levá-lo de volta para Israel sem autorização.

"Ele não foi devolvido no horário estabelecido após um encontro com os familiares da mãe", afirmou à ANSA um dos advogados de Biran, Armando Sibari, no último sábado (11). "Estamos incrédulos que eles tenham chegado a esse ponto", acrescentou.

A tia recebeu inclusive uma mensagem do advogado de Peleg afirmando que o garoto estava em Israel. A viagem teria se tornado possível pelo fato de o avô materno manter a posse do passaporte israelense de Eitan, contrariando uma ordem da Justiça italiana.

A família da mãe tinha permissão para ver o menino duas vezes por semana, mas acusa os parentes paternos de nunca terem se interessado por ele. "Falo apenas para esclarecer que agimos pelo bem de Eitan. Ele gritou de emoção quando nos viu e disse: 'Finalmente estou em Israel'", afirmou Gali Peleg, tia materna do garoto, a uma rádio israelense.

"Nós fomos obrigados [a pegar o menino], não sabíamos mais quais eram suas condições mentais e de saúde. Não o sequestramos, apenas o trouxemos de volta para casa", acrescentou Gali, ressaltando que não se interessa por "questões legais".

"Não estou envolvida com esses aspectos, não conheço os detalhes, deixemos os advogados falarem", afirmou.

A tia paterna, por sua vez, rebateu que Eitan é "cidadão italiano" e que sua casa é em Pavia, onde moravam seus pais, que, por outro lado, foram sepultados em Israel. "Estamos muito preocupados com sua saúde", declarou Biran.

Relembre

A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico de Stresa-Mottarone, perto de Turim, se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. O acidente deixou 14 mortos e um único sobrevivente: Eitan.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento. No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração.

O menino Eitan, único sobrevivente da queda de um teleférico no norte da Itália em 23 de maio, recebeu alta do hospital nesta quinta-feira (10), após passar quase 20 dias internado.

Eitan deixou o Hospital Regina Margherita, em Turim, de ambulância e voltou para sua casa, em Pavia, a 160 quilômetros de distância, ao lado de uma tia. Ele terá acompanhamento médico e psicológico para se recuperar do trauma do acidente.

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O menino de cinco anos de idade teve sua família dizimada pela queda do teleférico de Stresa-Mottarone, na qual perdeu seus pais, Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

A família é de origem israelense, mas vivia na Itália havia vários anos, e a guarda de Eitan deve ficar com sua tia Aya. A tragédia aconteceu no dia 23 de maio, quando o cabo de tração do teleférico se rompeu e fez a cabine recuar em alta velocidade até se chocar contra um pilar.

Em seguida, ela caiu de uma altura de 20 metros e deslizou montanha abaixo até parar em um bosque. Três responsáveis pelo teleférico chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, foram soltos pouco depois, enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos. No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração.

Da Ansa

O menino Eitan, único sobrevivente da queda de um teleférico no norte da Itália na semana passada, apresentou uma melhora no hospital neste domingo (30) e voltou a comer por conta própria.

Com cinco anos de idade, Eitan teve sua família - de origem israelense - dizimada pela tragédia de 23 de maio. Entre os 14 mortos no acidente estão os pais do menino, Amit Biran e Tal Peleg; seu irmão mais novo, Tom, de dois anos; e seus bisavós maternos, Itshak Cohen e Barbara Konisky.

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"As condições de Eitan apresentam melhora significativa", diz um boletim do Hospital Infantil Regina Margherita, de Turim. O menino segue internado na UTI por precaução e é acompanhado por uma tia e por uma avó que chegou de Israel nos últimos dias.

Três responsáveis pelo teleférico de Stresa-Mottarone chegaram a ser presos preventivamente, mas dois deles, Enrico Perocchi e Luigi Nerini, acabaram soltos no último sábado (29), enquanto o terceiro, Gabriele Tadini, foi colocado em detenção domiciliar.

Já se sabe que um sistema que impedia o acionamento dos freios de emergência tinha sido deixado no teleférico de propósito para evitar seu fechamento devido a problemas técnicos presentes havia vários dias.

No entanto, os investigadores ainda tentam descobrir o que causou o rompimento do cabo de tração, que fez a cabine recuar em alta velocidade e se chocar contra um pilar, caindo em seguida de uma altura de 20 metros e deslizando montanha abaixo até parar em um bosque.

Contudo, esses desdobramentos provavelmente teriam sido evitados se os freios de emergência do teleférico não tivessem sido bloqueados.

Da Ansa

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