Tópicos | Embates internos

O racha do PSOL de Pernambuco tem se tornado cada vez mais evidente. Nesta segunda-feira (4), o dirigente do partido, Zé Gomes, enviou uma nota à imprensa criticando o agradecimento feito pelo deputado estadual Edilson Silva a Odebrecht. No texto - intitulado “nada a agradecer à Odebrecht – Um Partido livre de empreiteiras” – Gomes afirma ter causado “estranheza” o posicionamento do parlamentar, principalmente porque aconteceu no dia 1° de maio, quando se celebra o Dia do Trabalhador. 

Por isso, no documento, o psolista pede que o correligionário dê explicações aos militantes e adeptos à legenda. “Além de não ser uma posição do PSOL e por isso necessitar de explicações por parte do Deputado (...), soou como uma provocação tal agradecimento no dia 1º de Maio, Dia do Trabalhador, data essencial para a afirmação da disposição ao enfrentamento, sem nenhuma conciliação, com o que a Odebrecht representa”, disparou. “Espero que após uma reflexão o Deputado se desculpe pelo equívoco e se mantenha na coluna dos que não vacilam ou conciliam com os inimigos”, argumentou acrescentando.

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Segundo Gomes, a construtora é a “maior inimiga” da Festa da Lavadeira. “As empresas desse ramo são a concretização das piores práticas existentes na relação com o estado (...). Sequestra para os interesses privados das elites econômicas a atividade política através da sustentação milionária - de forma licita e ilícita das campanhas dos que representam seus interesses no executivo e legislativo”, crava Zé Gomes. 

No fim do texto ele minimiza: “No PSOL nenhum currículo ou acertos políticos se colocará a frente da necessidade da correção de erros”. O dirigente também faz questão de informar na nota que encaminhará ainda esta segunda, um texto para os diretórios do partido nacional e estadual visando esclarecer a “total disposição para o embate e nenhuma para conciliação com empreiteiras”.

Afirmativa de Edilson

Na sua página oficial do Facebook, o deputado Edilson Silva divulgou um ato pela "retomada do território da Festa da Lavadeira no Paiva". Na publicação ele critica a Associação que mantém a festividade e pontua a participação da construtora na mobilização. "Obrigado à Odebrecht que preparou o terreno e disponibilizou um mínimo de infraestrutura para a realização deste momento", destrinchou. 

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