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Em carta escrita de próprio punho, Léo Pinheiros, ex-presidente da empreiteira OAS, recua das acusações feitas contra o ex-presidente Lula, de que a empresa teria reformado o triplex do Guarujá em troca de ajuda. Durante delação premiada, Pinheiro acusou o petista na Operação Lava Jato de corrupção e tráfico de influência internacional.

Na época do acordo, Pinheiro disse que durante uma viagem a Costa Rica, pediu a Lula que realizasse uma audiência com o presidente do Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE), Nick Rischbieth. O empresário afirmou que o encontro ocorreu na suíte onde Lula estava hospedado e com a presença dele e de Augusto Uzeda, outro executivo da OAS. No entanto, no documento escrito em maio deste ano, Pinheiro diz que a empresa nunca obteve vantagem.

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“A empresa OAS não obteve nenhuma vantagem, pois inclusive não foi beneficiada por empréstimos do BCIE – Banco Centro Americano de Integração Econômica. Não sabendo informar se houve efetividade da solicitação do Presidente do BCIE, senhor Nick Rischbieth, junto ao senhor Ex. Presidente Lula e demais autoridades citadas”, escreveu.

Um empreiteiro, de 38 anos, estava em um bar, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, na Região Metropolitana de São Paulo, onde foi sequestrado por quatro suspeitos, na noite da última sexta-feira (14). Em cativeiro, a vítima conseguiu se desvencilhar das amarras e fugir. O caso foi revelado nesta quarta-feira (19), pela Polícia Civil de São Paulo.

Segundo as autoridades, três homens e uma mulher foram identificados como os integrantes do grupo criminoso. Eles foram presos em flagrante por extorsão e sequestro, junto com celulares, e três veículos usados no crime, um deles era da vítima. Um quinto suspeito também foi identificado e reconhecido pelo empreiteiro. Ele segue foragido.

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O crime

Após o sequestro, os quatro criminosos levaram o empreiteiro para um terreno baldio e ligaram para familiares, exigindo pagamento em dinheiro para o resgate. Em um momento de descuido do quarteto, a vítima conseguiu soltar a corda que a amarrava e escapou do local. As investigações seguem.

Um empreiteiro, de 24 anos, foi morto após receber um 'mata-leão' durante uma briga com um segurança, 26, na noite do último domingo (26) em um bar de Jardim Sumaré, Zona Sul de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

O segurança Jonathan William Bento foi preso na madrugada desta segunda-feira (27), na própria casa, em Sertãozinho, São Paulo. Embora o advogado Diego Alvim defina o caso como "uma fatalidade", a Polícia Civil de São Paulo (PC) pediu à Justiça que o flagrante seja convertido em prisão preventiva. O suspeito vai responder por homicídio doloso.

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Imagens de segurança

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Nas imagens de segurança, o empreiteiro Miguel Barbosa discute com alguém na fila do caixa. Ele dá um soco em uma pessoa e desaparece do ângulo das imagens. Depois, é cercado por diversas pessoas, enquanto recebe um soco. Neste momento, surge o segurança e aplica o golpe no empreiteiro. A vítima ainda tenta se desvencilhar, mas é imobilizado e levado para fora do estabelecimento.

Quando as autoridades chegaram ao local, Miguel estava sendo atendido pelo Samu. Os socorristas realizaram o atendimento pré-hospitalar por cerca de 40 minutos e ainda o levaram ao pronto-socorro, porém ele não resistiu.

Outra vítima foi o vigilante Raildo Seixas, que quebrou o maxilar na confusão e deve passar por cirurgia. Ele foi ao pronto-socorro central e, posteriormente, transferido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA).

Um representante do bar informou na delegacia que Jonathan foi contratado "eventualmente por um grupo que presta serviços de segurança para o estabelecimento". Enquanto o vigilante ferido é funcionário de uma empresa terceirizada. O suspeito vai passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira (27), no Fórum de Ribeirão Preto, apontou o G1.

A revista Época que circula neste fim de semana traz reportagem sobre proposta de delação premiada feita pelo engenheiro José Antunes Sobrinho, um dos donos da empreiteira Engevix, que comprometeria o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os ex-ministros Erenice Guerra e José Dirceu. 

Sobre Temer, o empreiteiro teria afirmado, de acordo com a reportagem, que pagou propina a operadores que falavam em nome do vice-presidente. O mesmo teria ocorrido em relação a Renan.

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Outra revelação é a suposta destinação de recursos não contabilizados oficialmente para o PT, em troca de vantagens em obras e em estatais como a Caixa Econômica Federal.

A revista diz ainda que Antunes Sobrinho fez pagamentos a um intermediário para ser apresentado a Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, a quem teria pedido ajuda para manter concessões em dois aeroportos, supostamente ameaçadas por causa da insatisfação do Palácio do Planalto com o ritmo de obras nos mesmos.

O empreiteiro também teria pedido a intervenção de Araújo na liberação de um financiamento para sua empresa.

Na delação, ainda segundo a reportagem, o empreiteiro ressalvou que nunca recebeu cobrança direta de recursos de Carlos Araújo, e disse ignorar se o intermediário atuava por conta própria ou como representante do ex-marido da presidente.

Antunes Sobrinho também teria feito pagamentos para Erenice e Dirceu - não detalhados no trecho da reportagem que a Época publicou na quinta-feira, 21, em seu site.

O dono da Engevix é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na mesma ação em que Dirceu é réu. Ele foi preso no dia 21 de setembro de 2015, na Operação "Ninguém Durma", da 19ª fase da Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Investigadores do DEIC acreditam terem detido, nesta quinta-feira, 29, na região de São Mateus, na zona leste de São Paulo, um empreiteiro que, segundo eles, seria "um dos líderes de uma quadrilha especializada em arrombamento de caixas eletrônicos". Marcelo Coelho Nardoni, de 29 anos, de acordo com os investigadores, também estaria envolvido em roubos de motos.

A prisão ocorreu em uma residência, na qual os policiais encontraram explosivos, detonadores, cilindros de acetileno e equipamentos utilizados para cortar as máquinas de autoatendimento, além de uma pistola calibre 9mm, de uso restrito às Forças Armadas, e munições. No local também havia R$ 7.950. As notas estavam manchadas com uma tinta similar à do dispositivo de segurança instalado nos caixas e acionado em caso de arrombamento do cofre.

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Ao entrarem na casa, os policiais, que investigavam Nardoni havia cerca de 20 dias, encontraram também oito veículos: quatro motos parcialmente desmontadas, um Fiat Idea, um Mitsubishi ASX, uma moto Yamaha XT 660R e uma moto Burgman.

Os policiais acreditam que estes veículos foram utilizados nos ataques aos caixas. Segundo o delegado José Antônio do Nascimento, o empreiteiro, autuado em flagrante, ainda não tinha passagem pela polícia. "Mas pelo tipo de material apreendido e dos levantamentos sobre os crimes que participou, ele não tem nada de primário", disse o delegado.

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