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Cinco dias após sofrer um grave acidente na sétima etapa do Rally Dakar, o piloto francês Pierre Cherpin, 52 anos, morreu durante o transporte entre a Arábia Saudita e a França. Segundo a organização da prova, o motociclista estava internado em Jeddah e seria encaminhado para um hospital na cidade de Lille, mas sofreu uma febre aguda durante a remoção e não resistiu.

O francês sofreu uma queda no último domingo (10), quando a categoria Motos fazia o trajeto entre as cidades sauditas de Ha'il e Sakaka. Em decorrência do acidente, Cherpin foi submetido a uma cirurgia de emergência, mas, mesmo operado, ainda sofria com dificuldades para respirar devido a algumas fraturas de costela. Era a quarta vez que o piloto participava do Rally Dakar. Ele havia disputado a competição nos anos de 2009, 2012 e 2015. O motociclista foi a 27ª vítima fatal da história da prova.

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Na pista

A disputa do Rally Dakar, finalizada nesta sexta-feira (15), teve o francês Stéphane Peterhansel como campeão na categoria Carros. Junto ao compatriota Edouard Boulanger como navegador, a dupla superou o príncipe catare Nasser Al-Attiyah, que ficou em segundo, e o piloto da Fórmula 1, o espanhol Carlos Sainz, que fechou o pódio. Com o feito, Peterhansel soma 14 conquistas da tradicional competição automobilística.

Entre as motos, o argentino Kevin Benavides foi o vencedor. Na categoria UTV, os representantes brasileiros conseguiram terminar a competição entre os dez melhores colocados. O piloto catarinense Gustavo Gugelmin e o estadunidense Austin Jones, foram vice-campeões. A dupla brasileira dos paulistas Reinaldo Varela e Maykel Justo acabou a prova na quinta colocação.

Um ato alusivo ao racismo teve destaque desfavorável no esporte a motor dos Estados Unidos (EUA) no último domingo (21). Membros da equipe do piloto Bubba Wallace, da Nascar Cup Series, encontraram uma corda entrelaçada de modo semelhante ao utilizado em rituais de enforcamento de escravos no passado.

O objeto foi achado no box de Wallace, único esportista negro da categoria, durante preparação para a etapa de Talladega, no estado do Alabama.

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A organização da Nascar abriu uma investigação para saber a origem do objeto localizado na garagem da equipe Chevrolet Motorsport.

O episódio foi considerado uma afronta à postura de luta de Wallace. Há cerca de duas semanas, o piloto liderou um ato com outros automobilistas em que exigiam a retirada da bandeira dos Estados Confederados do torneio. A insígnia é vista como menção ao ódio racial, usada pelos supremacistas do sul durante a Guerra Civil Americana (1861-1865).

Os mandatários da competição acataram o pedido e o símbolo não será mais hasteado nas provas. Apesar do banimento, alguns defensores da utilização da flâmula fizeram protesto em favor do estandarte no lado de fora do autódromo.

Em seu perfil no Twitter, Wallace desabafou. "O ato deplorável de racismo e ódio desta noite me deixa muito triste, e serve como um doloroso lembrete do quanto ainda precisamos andar como sociedade, e o quão persistente precisamos ser na luta contra o racismo", escreveu.

Na pista

Devido às chuvas, a etapa de Talladega foi suspensa e deve acontecer nesta segunda-feira (22). A largada acontece às 16h (horário de Brasília).

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