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 O tênis de mesa paralímpico brasileiro arrematou oito medalhas, duas delas de ouro, no Aberto da Eslovênia. Uma das medalhas douradas foi nas duplas WD14, conquistada pela goiana Lethicia Larcerda em parceria com a ucraniana Maryna Lytovchenko, no sábado (13), último dia de disputas. O Aberto é uma das competições do circuito mundial que mais pontua para o ranking mundial, lista que serve de parâmetro na corrida por vaga nos Jogos de Paris 2024.

A brasileira é da classe 8 (atletas andantes, com menor comprometimento físico-motor, enquanto a ucraniana é líder do ranking da classe 6 (andantes, com maior comprometimento). A dupla superou na final as chinesas Yucheng Jin e Jingdian Mao pelo por 3 sets a 2 (11/5, 9/11, 11/4, 6/11 e 11/7). 

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Também teve final Brasil x Ásia nas duplas mistas XD17. No entanto, os campeões mundiais Bruna Alexandre e Paulo Salmin foram superados pelos chineses Weinan Peng e Guiyan Xiong por 3 sets a 2 (9/11, 11/5, 11/7, 8/11 e 11/9). 

Três das cinco medalhas de bronze na competição, também foram conquistadas no sábado (13) por Paulo Salmin e Israel Stroh (MD14); por Thiago Gomes em parceria com o espanhol Eduardo Martinez (MS 22); e por Marilane Santos e a medalhista olímpica Cátia Oliveira (WD5) – a mesatenista já faturara um bronze individual no Aberto na quinta (11)

O primeiro ouro individual no Aberto da Eslovénia saiu exatamente na quinta (11) com Bruna Alexandre, vice-campeã olímpica em Tóquio - depois, no sábado (12), ela voltaria ao pódio com a prata, em dupla com Salmin. Ela subiu no topo do pódio de forma invicta ao vencer a final da classe 10 contra a chinesa Hou Chunxiao por 3 sets a 0 (11/8, 11/3 e 11/5). No mesmo dia, Jennyfer Parinos, medalhista por equipes em Tóquio, foi bronze.

O Brasil foi representado por 16 atletas no Aberto da Eslovênia, evento do circuito mundial. Além da pontuação no ranking, a competição serve de preparação para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile) – de 17 a 26 de novembro - cujos vencedores garantem vaga direta para a Paralimpíada de Paris. 

No tênis de mesa paralímpico, os atletas são divididos em 11 classes (dez para deficiência física e uma para intelectual). No caso das classes de deficiência física, quanto maior o número, menor o comprometimento físico-motor do atleta.

As classes de 1 a 5 contemplam os atletas cadeirantes, enquanto as de 6 a 10 são as dos atletas andantes.

Nas disputas mistas, as classes são somadas, como foi no caso da dupla da brasileira Lethicia Lacerda (classe 8) e a ucraniana Maryna Lytovchenko (classe 6), vencedoras  na chave WD14.

Os Jogos Paralímpicos Recife Open 2023 estão com inscrições abertas para a edição de 2023. Promovido pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Esportes, o evento é realizado desde 2017. Em 2022, 300 atletas participaram. De 17/04 até o dia 26/04, o clube ou associação que se interessar por participar, de qualquer lugar do Brasil, deve acessar o link e preencher o cadastro, indicando uma das dez modalidades. A competição acontece entre os dias 01 e 04 de junho, no Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Para esta edição, as modalidades são: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha paralímpica, futebol de cegos, goalball, natação, parabadminton, tiro com arco, tênis de mesa e voleibol sentado.

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Em 2022, além de Pernambuco, houve participantes de Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. A arbitragem é toda oficial, permitindo a homologação das marcas dos atletas. Assim, os resultados são válidos como oficiais, perante o Comitê Paralímpico Brasileiro. Os competidores podem, desta forma, ter índices para disputar diversas competições nacionais e internacionais – e possibilidade de pleito por Bolsa Atleta até do Governo Federal.

Classificação Funcional – Os Jogos Paralímpicos Recife Open contam, desde 2022, com a presença de classificadores funcionais. A iniciativa, fruto da parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), disponibiliza uma avaliação clínica e técnica completa ao atletismo.

Da assessoria

Medalhista de ouro na Paralimpíada de Atenas-2004, na Grécia, e Pequim-2008, na China, Oscar Pistorius teve o pedido de liberdade condicional negado nesta sexta-feira. O ex-velocista sul-africano de 36 anos é considerado culpado pelo homicídio da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, e foi sentenciado a 13 anos e cinco meses de prisão, em 2016, pelo Tribunal de Pretoria, na África do Sul. O pedido poderá ser reexaminado daqui a um ano.

Reeva foi assassinada a tiros na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2013, com Pistorius sendo o principal suspeito do crime. Ele admitiu ter sido o responsável pelo disparo, mas afirma que atirou por acreditar que do outro lado da porta estava um ladrão. Como já cumpriu metade de sua pena, ele está elegível para a medida de liberdade condicional desde julho de 2021.

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A comissão que negou o pedido é composta por representantes dos serviços prisionais, da polícia e de civis. Pistorius alegou em sua petição que havia se reabilitado na prisão, mas o conselho entendeu que ele não havia cumprido a detenção mínima, segundo o Departamento de Serviços Penitenciários.

Uma audiência de liberdade condicional foi marcada para Pistorius em outubro de 2021, mas acabou cancelada porque não havia sido organizada previamente uma reunião entre o atleta e os pais da vítima. Barry e June Steenkamp desejavam reunir-se pessoalmente com o atleta antes da possível liberação antecipada. No ano passado, eles disseram estar "chocados" com a possibilidade de a condicional ser concedida ao velocista.

Um ano antes do assassinato, Pistorius ficou famoso por ter sido o primeiro amputado de ambas as pernas a competir em uma Olimpíada, quando participou dos Jogos de Londres-2012.

O Brasil viveu neste domingo um dia histórico nos esportes paralímpicos. Afinal, dois recordes mundiais foram quebrados por atletas paralímpicos brasileiros. Gabriel Araújo, campeão dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, estabeleceu o novo recorde mundial na prova dos 50m borboleta na etapa italiana do World Series. Já Raissa Rocha quebrou o recorde mundial no lançamento de dardo, classe F56, na disputa do Circuito Paralímpico.

Gabriel Araújo, que já possuía a antiga melhor marca, de 1min01s65, baixou o próprio tempo para 57s21, nas fases preliminares da competição. Porém, não parou por aí. Na final, anotou 56s62 e estabeleceu o novo recorde mundial. Apesar da marca, o atleta de 19 anos ficou sem medalha, já que terminou a competição no quarto lugar da classificação geral, por conta do regulamento que premia com base no índice técnico competitivo (ITC).

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Portador de focomelia, uma doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas, Gabriel ainda tem no currículo duas medalhas de ouro (200m livre e 50m costas) e uma de prata (100m costas) conquistadas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Já a baiana Raissa Rocha cravou um novo recorde mundial na classe F56 (que engloba atletas com comprometimento nos membros inferiores e que lançam sentados) do lançamento de dardo, na 1ª Fase Nacional de atletismo do Circuito Paralímpico, realizado em São Paulo.

Raissa alcançou a marca de 24min80s e pulverizou o antigo recorde de 24min50s, que pertencia à iraniana Hashemieyeh Moavi, obtida nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.

Após a prova, a baiana não escondeu a surpresa por ter conquistado a marca e já revelou que tem como objetivo atingir os 25 metros em seus lançamentos. "Eu não esperava por esse recorde. Estou fazendo testes de força nos treinos, então eu não esperava pelos 24m80. Estou muito feliz! Isso significa que em breve virão outras marcas boas. O meu objetivo era lançar 23min96s, mas graças a Deus, vieram os 24min80s. Agora é continuar trabalhando, continuar no foco para chegar aos 25m, este é o meu objetivo", afirmou Raissa.

A UNINASSAU em parceria com a Uni.esporte realizará no Parque Santos Dumont em Boa Viagem o Recife Paralímpico que vai reunir crianças dos 8 aos 12 anos de idade para que elas tenham experiências com os esportes disputados nas Paralimpíadas de Tóquio que iniciou nesta semana. O evento acontece nesta quinta-feira (26), de 8h às 12h.

O projeto não se resume apenas em permitir que crianças com deficiência de escolas públicas e projetos sociais convidados tenham essa experiência, mas também engloba quem não tem nenhuma limitação aparente. A ideia é ajudar na inclusão. As modalidades presentes no evento são o Goallball, judô, bocha, futebol 5 e o vôlei sentado.

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A temática do esporte sempre produz valiosas contribuições para o convívio social, ainda mais quando estamos em pleno ciclo olímpico. Mais do que as histórias de superação dos inúmeros atletas durante os jogos, propiciar vivências seguras a partir de exemplos que inspiram, sobretudo crianças é, sem dúvidas, um excelente caminho na construção de jovens cidadãos cientes de seus direitos e deveres. É a partir dessas diretrizes que o Recife Paralímpico Uninassau proporcionará experiências de modalidades paralímpicas para crianças com deficiência e crianças sem deficiência aparente, afim de promover inclusão e conhecimento sobre a deficiência na prática esportiva”, afirmou Marco Nunes, diretor da Uni.esportes.

Seis medalhistas paralímpicos de diferentes classes e graus de deficiência caíram juntos na piscina do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, na manhã deste sábado (22), na final dos 100 metros livre no Open de Atletismo e Natação. Apesar de ter sido o último a bater na borda, Daniel Dias foi o nadador que obteve o melhor resultado na prova multiclasse, com o tempo 1min10s75 na categoria S5.

"Não é quem bate primeiro que necessariamente será o campeão, todos os nadadores competem contra eles mesmos. Em um esporte individual como a natação, a disputa assim fica mais individual ainda. Gostei dessa final e achei importante adotarmos esse sistema", afirmou o maior medalhista da natação masculina paralímpica.

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Para ele, o modelo é um atrativo a mais para o público. "Quem está assistindo acaba vendo vários nadadores com deficiências e classes diferentes. E essa em particular, com seis medalhistas dos Jogos do Rio, foi muito boa. É legal nadar em uma prova com atletas vitoriosos", completou.

A segunda posição ficou com Phelipe Rodrigues (S10), com o tempo 52s81, seguido por André Brasil (S10), que cravou 53s23. Todos haviam garantido na véspera as vagas para o Mundial da Cidade do México, em setembro. Neste sábado, a delegação brasileira que vai à principal competição do ano ganhou o reforço de Felipe Caltran. Com o tempo 1min00s80, o atleta atingiu o índice A (1min01s01) nos 100 metros borboleta, da classe S14.

O Open é a primeira competição de Daniel Dias desde que brilhou nos Jogos Paralímpicos do Rio, no ano passado. E o recordista mundial está usando a disputa em São Paulo para avaliar as mudanças implementadas por sua comissão técnica para este ciclo. "Vou sentar com o biomecânico e com o treinador para a gente avaliar se eu consegui colocar em prática ou se faltou alguma coisa", explica.

Mas ele se diz satisfeito por ter alcançado o primeiro objetivo traçado para a temporada. "Estou feliz com o índice. O objetivo era garantir a vaga para o Mundial para fazer um trabalho tranquilo. Fui até um pouco melhor do que tinha ido no Rio, agora é continuar esse trabalho que estamos evoluindo de uma maneira positiva para que a gente possa chegar forte no Mundial."

De volta às piscinas em sua primeira competição desde que disputou os Jogos Paralímpicos do Rio, no ano passado, Daniel Dias garantiu nessa sexta-feira (21), no dia inicial do Open de Natação e Atletismo, em São Paulo, uma vaga para o quinto Mundial Paralímpico de sua carreira.

Maior medalhista da natação masculina paralímpica, o brasileiro obteve com grande folga o índice para a competição que será realizada em setembro, no México, ao cravar a marca de 1min10s83 na prova dos 100 metros livre da classe S5. O tempo foi quase sete segundos abaixo do que ele precisava, que era de 1min17s31.

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Astro paralímpico mundialmente consagrado, Daniel Dias optou por não competir mais em 2016 após participar da Paralimpíada do Rio, assim como ficou descansando até o final do ano passado, antes de retornar aos treinos apenas em janeiro. O planejamento foi estabelecido visando o ciclo olímpico para os Jogos de Tóquio, em 2020.

Além de Daniel Dias, outros quatro nadadores do Brasil conquistaram índice nesta sexta-feira para o Mundial Paralímpico de setembro. Um deles foi André Brasil, que também assegurou vaga para a sua quinta participação na competição. Ele obteve classificação para a prova dos 100 metros livre classe S10 ao cronometrar 53s60 nesta disputa do Open, sendo que o índice exigido era de 54s03.

Phelipe Rodrigues, por sua vez, foi outro a garantir vaga no Mundial nesta mesma prova. E obteve o feito ostentando um tempo melhor do que o de André Brasil ao terminar os 100 metros livre em 52s58. Assim, ele se credenciou para disputar pela quarta vez em sua carreira esta importante competição da natação paralímpica.

Patrícia Santos e Cecília Araújo, por sua vez, foram as outras duas competidoras que obtiveram índices nesta sexta-feira para o Mundial em solo mexicano, que marcará a primeira participação das duas em uma edição do evento.

Com paralisia cerebral, Cecília, de apenas 19 anos, obteve a classificação para a prova dos 100 metros livre classe S8. Ela terminou a disputa desta sexta com o tempo de 1min09s10, marca apenas seis décimos mais rápida do que o estipulada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.

Já Patrícia obteve com folga a sua vaga no Mundial ao nadar a prova dos 100 metros livre classe S4 em 1min40s33, mais de três segundos abaixo do que precisava.

As disputas de natação do Open serão retomadas às 9 horas deste sábado, sendo as que as provas agendadas para a manhã são as chamadas Superfinais, multiclasses que definirão os nadadores mais rápidos da competição. Estas provas, porém, não serão decididas pelo melhor tempo, mas sim pelo índice técnico.

O Open de Atletismo e Natação começa nesta sexta-feira (21), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, e terá até domingo (23) 316 atletas em ação - 181 na pista e no campo e 135 na piscina. Entre eles, 34 brasileiros que foram ao pódio nos Jogos do Rio. A disputa marca a volta de Daniel Dias, o maior medalhista da natação masculina paralímpica, às competições.

O principal objetivo do nadador nos próximos dias é garantir o índice para o Mundial na Cidade do México, em setembro. Além dos revezamentos, ele está inscrito em três provas individuais na classe S5: 50 metros costas, 50m livre e 100m livre. A redução no programa é uma das mudanças estabelecidas em seu planejamento para o ciclo até Tóquio, em 2020.

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"Estamos aprimorando cada nado, um ciclo tem quatro anos e a gente pode fazer uma excelente preparação. Esse ano vamos focar no crawl e no costas", afirma o atleta. E o técnico Marcos Rojo explica que os outros estilos serão incorporados gradativamente. "No último ano vamos nos preparar para todas as provas para mais uma Paralimpíada", acrescenta.

Desde janeiro, a técnica de cada nado tem sido adaptada com a orientação de seu biomecânico. Na disputa mais veloz, Daniel Dias vai aumentar a frequência da braçada e encurtar a pernada. A mudança será testada pela primeira vez, e o resultado ainda é incerto. A expectativa, por outro lado, é grande e a meta a longo prazo, ambiciosa.

"Ainda estou pensando bastante para nadar. Quando eu não precisar pensar mais na técnica, vai começar a fluir e vou fazer um bom tempo. Espero quebrar a marca mundial nos 50 metros livre (32s05) ou nos 100 metros livre (1min08s39). O objetivo também é sair com medalha em todas as provas que nadar no Mundial", diz.

Daniel estabeleceu os recordes nos Jogos de Londres, em 2012, e quer superar novamente os seus limites. Reinventar-se depois de três Paralimpíadas tem sido sua motivação. "Tem um momento em que você pensa se tem mais a evoluir e vem alguém que te mostra muitas coisas novas. Descobri que ainda dá para evoluir muito mais."

O Open também dará a chance de o astro paralímpico acompanhar de perto o desenvolvimento de alguns de seus pupilos. Quatro atletas do Instituto Daniel Dias, localizado em Bragança Paulista, entrarão nas piscinas do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro a partir desta sexta-feira. O principal expoente é Andrey Pereira Garbe, especialista nos 100 metros costas. A relação do atleta de 20 anos com o ídolo é antiga e quase fraternal. "Ele me dá muitos conselhos dentro e fora da piscina", conta.

O atleta teve meningite aos quatro meses e uma trombose causou a amputação de sua perna direita. A prótese de fibra que Andrey usa atualmente foi doada por Daniel. "Pensaria em ter um joelho desse depois que comprasse minha casa e meu carro. É muito caro." Na infância, usava prótese mais curta e andava torto. "Era muito sapeca, o pé quebrava e eu enrolava com arame", relembra. E promete retribuir o apoio com resultados na piscina.

De sexta-feira (31) a domingo (2), o Centro Esportivo Santos Dumont, em Boa Viagem, recebe a primeira etapa do Circuito Loterias Caixa de Atletismo e Natação 2017. A competição reúne os principais paratletas do Norte e Nordeste e, pelo terceiro ano consecutivo, será no Recife. O evento é aberto ao público.

Organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), o circuito é considerado o mais importante evento paralímpico nacional e é composto por quatro fases regionais e três nacionais. As provas contarão com 299 atletas inscritos no atletismo e 172 na natação. Eles disputam vagas nas etapas nacionais, marcadas para junho, em São Paulo. 

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Entre os competidores, destacam-se os pernambucanos integrantes da seleção brasileira de paratletismo: Jenifer Martins e Jeohsah Bezerra. Ambos estiveram nas Paralimpíadas do Rio-2016. "Espero melhorar minha marca e conseguir a medalha de ouro para me classificar às próximas fases nacionais. Tudo vai depender dessa competição. Vou dar o meu melhor para garantir essa classificação", ressalta Jeohsah. 

Serviço

Etapa Regional - Circuito Norte/Nordeste Paralímpico Loterias Caixa de Atletismo e Natação

Provas: de 31 de março a 2 de abril

Horários: Sexta, às 14h. Sábado, das 8h às 18h. Domingo, das 8h às 12h.

Local: Centro Esportivo Santos Dumont (Rua Alm. Nelson Fernandes, S/N - Boa Viagem, Recife)

Coopergas/Águias de Concórdia (SC), All Star Rodas Belém (PA), AAPD (PB) e CBA 40 Graus (PI) foram as equipes que garantiram vaga na semifinal do Campeonato Brasileiro de Basquete em Cadeira de Rodas da 3ª Divisão. O evento, que está sendo realizado até a quinta-feira (3), no Colégio Aplicação da UFPE, conta com dez equipes e vale três vagas para a 2ª divisão do Campeonato Brasileiro.

Os jogos que definirão os dois finalistas serão realizados nesta terça-feira (1º), às 16h. A Coopergas/Águias de Concórdia (SC) enfrenta o All Star Rodas Belém (PA), na primeira semi. A segunda semifinal será entre AAPD (PB) e CBA 40 Graus (PI), às 17h30.

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A AAPD (PB) é quem lidera o ranking de aproveitamento da competição com duas vitórias. O time venceu a ADGE Águias do Gama (DF), no domingo, por 87 a 29, e a ADM (CE) por 75 a 18, na segunda. Também com duas vitórias, o Águias de Concórdia garantiu a vaga na semifinal depois de bater o Cenapa (MA) por 74 a 42, no domingo, e a AEDREHC (SP) por 48 a 22, nesta segunda-feira.

Já o All Star Rodas Belém passou para a semifinal com duas vitórias e uma derrota, depois de ganhar de virada da Adesp (SP) por 61 a 60. O CBA 40 Graus (PI) bateu a Adesp, num jogo emocionante encerrado em 73 a 72, e a Adap (GO), por 57 a 38.

Além da disputa das semis, na programação desta terça-feira mais dois jogos serão realizados entre ADGE e Adesp, às 9h, e entre Cenapa e ADM, às 10h30, para definir a colocação de 5º a 8º lugar. 

O Ministério do Esporte divulgou os nomes dos 44 atletas que encabeçam a lista de contemplados pelo programa Bolsa Atleta Pódio, que integra o Plano Brasil Medalhas. Ao todo, 160 bolsas serão entregues para aqueles que têm chance de medalha nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Os beneficiados anunciados nesta sexta-feira (2) são atletas paralímpicos. Entre eles estão os velocistas Alan Fonteles e Terezinha Guilhermina.

Para o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Andrew Parsons, o programa representa um avanço no incentivo ao esporte. “Nunca tivemos tanto apoio e reconhecimento. Tanto que os primeiros atletas anunciados são os paralímpicos”, destacou.

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A presidente Dilma Rousseff destacou ainda o investimento que está sendo feito, em parceria com o Governo de São Paulo, em um centro de treinamento para os atletas paralímpicos. “Nós queremos que seja um dos mais modernos do mundo, porque um dia a nossa meta será, como a de qualquer país, a de ficar em primeiro lugar no ranking de medalhas. Por isso, o Brasil está empenhado em desenvolver o esporte paralímpico”, frisou ela, que aproveitou a cerimônia para homenagear a delegação de atletismo, que conquistou o terceiro lugar geral no Campeonato Mundial de Atletismo Paraolímpico, realizado em julho, na França.

Programa - A Bolsa Atleta Pódio é um dos apoios que o governo federal definiu para incrementar a preparação das delegações brasileiras que vão representar o país nos jogos do Rio 2016. O programa Atleta Pódio tem como finalidade melhorar o resultado esportivo de atletas brasileiros em competições internacionais, e abarca as seguintes ações: viabilização de equipe técnica multidisciplinar; participação em competições internacionais; viagens para treinamentos e intercâmbios no exterior; aquisição de equipamentos e materiais esportivos; e bolsa para custeio de outras necessidades do atleta.

Os principais critérios para o apoio são que os atletas precisam estar em plena atividade esportiva, estar entre os 20 melhores do ranking mundial de suas provas, apresentar plano esportivo detalhando seu programa de treinamento e competição, apresentar progressão no ranking da federação internacional de sua modalidade nos últimos três anos e ter como meta lutar por medalha em 2016.

Os demais atletas que serão beneficiados pelo programa serão anunciados posteiormente.

A presidente, Dilma Rousseff, anunciou, nesta sexta-feira (25), a construção do Centro Paralímpico Brasileiro, primeiro projeto de impacto do Plano Brasil Medalhas, lançado pelo governo federal em setembro de 2012, com investimentos da ordem de R$ 1 bilhão para a preparação das equipes olímpica e paralímpica que disputarão os Jogos do Rio, em 2016.

O primeiro centro brasileiro de treinamento específico para o esporte adaptado será construído em parceria com o governo estadual. O Estado investirá R$ 329 milhões - este valor abrange a concessão do terreno, na zona sul da capital paulista, projeto e obras. O Ministério do Esporte entrará com R$ 110 milhões. A primeira parte do CT deve ficar pronto em 2014, com conclusão prevista para 2015.

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O CT, que terá 94 mil m² de área construída, poderá atender simultaneamente a 240 atletas. O local servirá para treinamentos, competições e intercâmbios de atletas e seleções. Serão contempladas 14 modalidades: atletismo, basquete em cadeiras de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeiras de rodas, futebol de cinco, futebol de sete, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeiras de rodas, tênis em cadeiras de rodas, tênis de mesa e vôlei sentado. O projeto prevê quatro ginásios, dois campos de futebol, quadras de tênis, pista de atletismo, alojamentos, refeitórios e um centro de medicina esportiva.

"Os nossos atletas paralímpicos nos orgulham e é fato que sabemos o tamanho do esforço e da determinação de cada um deles para que ultrapassem as barreiras e tenham o desempenho que têm", afirmou a presidente, na cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes. "O Brasil devia a implantação de um centro paralímpico. Esse apoio é crucial para os atletas conquistarem mais vitórias, mais atletas se transformarem em atletas de alto rendimento e transformarmos tudo isso em conhecimento."

Mizael Conrado, presidente em exercício do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), exaltou a realização do centro. "É um momento especial para as pessoas com deficiência no Brasil. Mais do que atletas, o centro esportivo formará cidadãos. Estamos realizando uma etapa importante que vai favorecer o desenvolvimento do esporte paralímpico com sustentabilidade."

O esporte paralímpico brasileiro tem se destacado nos resultados internacionais. Nos Jogos de Londres, em 2012, a equipe do Brasil conquistou o seu melhor resultado na história, ao alcançar o 7º lugar no quadro geral de medalhas. No total de 43 medalhas conquistadas, 21 foram de ouro, 14 de prata e oito de bronze. O nadador, Daniel Dias, foi o principal destaque da delegação, com seis medalhas douradas.

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