Tópicos | Estrabismo

O último vídeo de PC Siqueira, publicado em seu canal do YouTube nesta terça (5), lhe rendeu uma das primeiras posições nos Trending Topics do Twitter. Isso porque o vlogger finalmente mostrou o resultado da cirurgia para correção do estrabismo, após um mês de realizada. A mudança causou um verdadeiro alvoroço na internet e PC recebeu os mais diversos comentários no microblog. 

No vídeo, PC explica os motivos por ter se submetido à cirurgia: "Eu falei em muitos momentos que jamais faria a cirurgia. Eu queria provar pros outros que eu conseguia fazer as coisas mesmo não precisando estar no padrão de beleza das outras pessoas. E na real, eu consegui fazer um monte de coisa legal. Mas esse ano fiz 30 anos e reparei que não devo nada pra ninguém", disse. Ele contou que mudou de ideia numa conversa com o irmão e rapidamente resolveu o problema estético. Siqueira também comentou ter descoberto, em algumas pesquisas, que pessoas com estrabismo tendem ter mais dificuldade para conseguir relacionamentos e até trabalho e sofrem bullying durante toda a vida.

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"Eu não vou nem comentar sobre as piadas que eu tinha que aguentar todos os dias. É muito mais legal as pessoas fazerem piadas por você ser ex alguma coisa que você não queria ser. Depois dos 30 anos, eu achava que fazia parte da minha vida ser zoado. Só fui descobrir o quanto isso me afetava a partir do momento que acordei e vi que as pessoas me tratarem de forma diferente. E ser tratado de forma diferente eu digo que é ser tratado igual a todo mundo". O youtuber também afirmou estar se sentindo mais bonito e confiante.

No Twitter, os internautas elogiaram o resultado da transformação. O perfil @ahnemsouboneca disse: "Eu já pegaria ele vesgo, imagina agora"; @MarkowsM escreveu: "O PC Siqueira está a cara do Justin Timberlake" e @larryuck postou: "PC Siqueira sempre foi bonito mas só agora vocês reparam, né?". O próprio PC tweetou sobre estar TT's e brincou: "Eu estou no trending mundial? Que louco, a vida de quem não é vesgo é realmente outra história".

 

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Os problemas nos olhos são, muitas vezes, imperceptíveis sem a realização de exames. No entanto, o estrabismo é uma patologia que pode ser percebida, inclusive, nos primeiros nos primeiros meses de vida de uma criança.

Comumente chamado de vesgueira, esse problema consiste no desequilíbrio na função dos músculos oculares, o que pode ser um desvio ocular para dentro ou para fora, para cima ou para baixo, e pode ser permanente ou acontecer de vez em quando. De acordo com a oftalmopediatra do Hospital dos Olhos de Pernambuco (Hope), Diana Arraes, essa patologia é facilmente identificado através de um exame oftalmológico. 

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A especialista afirma que os olhos possuem músculos que controlam os movimentos através de impulsos nervosos emitidos pelo cérebro e que, por conta disso, o desvio ocular pode indicar outras patologias. A médica ainda explica que antes que o tratamento seja iniciado é necessário que haja investigação para identificar a causa desse estrabismo e ainda acrescenta que casos como paralisia cerebral, cefaleia, Síndrome de Down, hidrocefalia, tumores cranianos e traumas, frequentemente são acompanhados dessa patologia ocular.

Em muitos casos, os pais ficam preocupados nos primeiros meses de vida dos bebês, no entanto, a médica explica que é natural que as crianças fiquem vesgas durante os seis primeiros meses de vida, já que eles não conseguem acompanhar com o mesmo desempenho dos adultos os objetos em movimentos. Apesar disso, ela alerta que passado esse período, caso a criança continue com estrabismo, é preciso procurar um oftalmologista para acompanhamento.

Resolver o problema do desvio não é a prioridade dos médicos e, sim, fazer com que o paciente tenha o melhor desempenho de visão possível. Isso inclui tratamentos clínicos, através do uso de óculos, tampão, fisioterapias e até mesmo cirúrgico. Apesar da última ser uma alternativa, a especialista esclarece que a cirurgia só é realizada posteriormente e em caso de extrema necessidade. Como, por exemplo, se o tratamento clínico não estiver surtindo efeito.

O desenrolar da patologia pode tomar proporções maiores caso o tratamento não seja adequado, podendo desenvolver ambliopia, levando posteriormente a perda da visão. Neste caso, mesmo depois do tratamento [inadequado] a visão do paciente fica imprecisa e a imagem não fica estruturada. Além disso, outra complicação ainda maior pode ocorrer. O cérebro ainda pode anular a visão do olho estrábico, já que ele captura uma imagem duplicada, semelhante ao do olho bom, então para não receber a mesma informação duas vezes, o cérebro anula o poder de visão. A médica afirma que mesmo que seja feita a cirurgia, o olho não volta a enxergar.

Diana Arraes alerta que é necessário o acompanhamento oftalmológico regular tanto para os adultos quanto para os bebês – neste caso devem ser realizadas consultas a cada seis meses - até os primeiros dois anos e depois de completar essa idade, pelo menos uma vez ao ano.

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