Tópicos | Ex-ministro de Dilma

A maioria da bancada do PMDB na Câmara Federal escolheu, nesta terça-feira (12), o deputado Marcelo Castro (PI) como candidato do partido à presidência, em substituição a Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Castro foi ministro da Saúde do governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e votou contra a admissibilidade do processo de impeachment da petista. 

Na disputa com Castro, estavam Carlos Marun (MS) e Osmar Serraglio (PR). No primeiro turno, Castro tinha recebido 17 votos, enquanto Marun e Serraglio empataram em 11 votos e outros sete se abstiveram. Já no segundo, Castro disputou com Serraglio e recebeu 28 dos 46 votos. 

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A indicação da maioria expõe um racha interno na base aliada do presidente em exercício Michel Temer. O cenário foi amenizado pelo candidato peemedebista. "O PMDB tem vivido nos últimos tempos momentos de divisões e contradições e isso é uma página virada na nossa história. O PMDB está unido para trabalhar para conseguir o melhor para o nosso povo e para o Brasil. Começamos agora uma nova etapa, pois ests é uma campanha que vai além do partido", declarou em entrevista à imprensa.

Nos bastidores, a escolha do ex-ministro tem sido considerada como estratégia para atrair votos do PT e dos partidos aliados a Dilma. Castro, no entanto, garantiu que pedirá votos aos 512 deputados. "Não existe nenhum acordo com ninguém, eu tenho telefonado para todos indistintamente. É evidente que quem quer ser candidato tem que se articular, porque são 28 partidos. Por isso pedi que todos trabalhem incansavelmente", frisou.  O peemedebista garantiu que se for eleito fará “uma administração como todas que fiz, com transparência, com respeito à democracia, com a participação de todos, sem discriminar e sem diminuir ninguém”. 

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