Tópicos | Executive Search

Na América do Sul, particularmente no Brasil, a atividade de executive search inicia-se nos anos 60 com a empresa Executives. Posteriormente, outras empresas foram criadas, tais como: PMC, Simon Franco e Catho. Com a chegada das multinacionais em São Paulo, ocorreu a instalação das seis maiores empresas de executive search que recrutam profissionais em todo o mundo. A implantação desses escritórios foi fortemente apoiada pelo mercado em crescimento, contando com uma concorrência considerável, devido à existência de empresas exclusivas da área de agenciamento e  outras de recrutamento e seleção.

As empresas de agenciamento atuam com cargos operacionais e de apoio. Fazem pouco ou nenhum uso de entrevista de maneira mais aprofundada; sua motivação é colocar em atividade tantas pessoas tão rapidamente quanto possível. Elas têm o seu lugar no mercado, mas não para a seleção de executivos, já que os métodos seletivos para esses profissionais são cada vez mais especializados, não se tratando apenas de selecionar o melhor, mas também garantir ao cliente que ele resolverá o seu problema.

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Já a empresa de recrutamento e seleção atua basicamente por meio de anúncios e, na maioria das vezes, com todos os níveis profissionais. Os seus serviços são cobrados em seguro condicional, ou de risco, isto é, cobra por seus serviços somente se colocar candidato na empresa.

Na Bahia, pela própria natureza do mercado de Salvador, com o surgimento do Pólo Petroquímico de Camaçari - COPEC, na década de 70, tornou-se favorável a instalação desse tipo de atividade, surgindo, aí, o primeiro escritório para prestação desse serviço, sendo também pioneiro no Nordeste. Até então, só existiam pequenas empresas denominadas “Agências de Emprego” e algumas de "Recrutamento e Seleção”, que fazem todos os tipos de serviços (pessoal de apoio, secretárias, técnicos, especialistas etc.), como também são fortes nas locações de mão-de-obra.

Diante dessa cultura, os fundadores da Organiza - Consultoria de Gestão Empresarial, em 1976, tiveram a visão de que a Bahia necessitava de uma atividade dessa natureza, pois as empresas locais e as que, aqui, vinham se instalar, só faziam uso dos serviços prestados por empresas do sul do país. O conhecimento da cultura e valores locais foram requisitos marcantes para que a Organiza se firmasse perante as empresas concorrentes. E se desenvolveu no sentido de buscar alianças estratégicas e tecnológicas.

Ao longo da década de 70 até a de 90, a Organiza, através da tecnologia da PMC, buscou profissionalizar a prestação desse serviço. Atuando com ética, seriedade e transparência utiliza uma sólida e rígida metodologia de trabalho, com vistas a ajudar na criação de uma cultura para esse tipo de atividade, não só para os clientes (empresas jurídicas), como também para os profissionais do mercado de trabalho. Desde a sua fundação, contribui de forma significativa para o mercado empresarial fazendo uma distinção entre o "consultor de seleção de executivos" e um "caçador de cabeças" ou recrutador. Além disso, trabalha para que a consultoria de seleção de executivos seja reconhecida  como uma profissão liberal, um ramo especializado de consultoria de administração de empresas.

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