Tópicos | Fábio Félix

  O Governo do Distrito Federal veiculou uma campanha contra incêndios florestais que tem a imagem de um homem negro de cabelos crespos e acima dos cabelos árvores queimadas. A campanha vem sendo bastante criticada por denotar racismo. Insatisfeito com a peça publicitária, o deputado distrital Fábio Felix (PSOL), disse que vai acionar o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) contra a gestão estadual. 

Para o parlamentar, a campanha é criminosa. “Completamente absurda e criminosa essa campanha publicitária! Vamos acionar o Ministério Público e demais órgãos, exigiremos providências. Racismo é intolerável, ainda mais quando praticado pelo estado. Basta!”, comentou o deputado em seu perfil no Twitter. 

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A campanha, apontada como racista por internautas, foi divulgada em jornais impressos nesta quarta-feira (12), mas nas redes oficiais do governo foi utilizada a imagem de um homem branco para substituir o homem preto.

Após ser questionada sobre a peça publicitária, a gestão do Distrito Federal respondeu que “a campanha apresenta imagens acompanhadas de pessoas de diversas etnias com suas cabeças em chamas, retratando uma grave situação enfrentada pela flora e fauna nesse período desafiador".

O projeto de criação de uma praça em homenagem a vereadora Marielle Franco foi vetado, nessa quarta-feira (22), pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). A justificativa dada pelo político é de que não existe um interesse público por parte da população do DF para formular a praça.

O projeto, de autoria do deputado federal distrital Fábio Felix (PSOL), foi apresentado no ano passado e aprovado pelos deputados distritais. A homenagem à Marielle Franco seria construída em frente a estação de metrô da Galeria dos Estados, no centro de Brasília. 

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O governador, por sua vez, disse que não havia uma relação da vereadora com o Distrito Federal . "[Marielle] não teria prestado serviços à população do Distrito Federal", argumentou o emedebista, acrescentando que no Distrito Federal há uma tradição, no caso de homenagens, de só nomear logradouros públicos com "apenas pessoas com vínculos diretos com a cidade". 

Para o deputado Fábio Felix, o argumento do governador é arbitrário e não contém nenhuma motivação técnica.

"Vetar o projeto é simplesmente negar reconhecimento à dimensão que tomou o legado de Marielle. Seu nome está à altura de qualquer espaço de Brasília, como está à altura de centenas de lugares do mundo", reagiu. 

O parlamentar exemplificou que em Brasília há outras praças com nomes de pessoas que não são ligadas ao Distrito Federal. 

A proibição do governador, no entanto, poderá ser derrubada pelos deputados distritais, caso haja maioria absoluta dos votos na Câmara. Dos 24 deputados, 13 precisam aprovar a retirada do veto. 

Marielle Franco foi assassinada a tiros em 2018, no Rio de Janeiro, juntamente com o motorista Anderson Gomes. 

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