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Intitulado como o “partido sem políticos”, está em processo de criação mais uma nova sigla partidária brasileira, o Novo. A legenda em processo de criação tem obtido, aparentemente, mais sucesso do que a Rede Sustentabilidade, da ex-senadora Marina Silva. Segundo os fundadores, nos próximos dez dias, todas as regras para o registro – as 500 mil assinaturas de apoio e os nove diretórios em diferentes estados – devem ser concluídas, aguardando apenas o alvará final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos cartórios.

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O Portal LeiaJá conversou com o vice-presidente e secretário nacional de assuntos institucionais do partido, Fábio Ribeiro, que destacou os principais diferenciais da sigla.  Entre os itens mais enfatizados no discurso do Novo está a defesa da privatização de órgãos estatais como a Caixa Econômica e a Petrobras. Para o vice-presidente da legenda, o Estado é ineficiente quando trata de questões como a exploração do petróleo.

“O Estado, pelo jeito que é organizado, se torna ineficiente. Tudo que ele faz deixa-o ineficiente com relação ao setor privado. O Estado deve fazer tudo o que não seja viável para outras pessoas fazerem, como cuidar da educação, saúde e o desenvolvimento social. Já outras, como por exemplo a exploração do petróleo, podem ser feitos por empresas privatizadas. Isso geraria mais lucro para o Brasil”, defendeu Ribeiro. Explicando ainda que não é a “ausência total do Estado”, mas o não desvio de “atenção de onde mais interessa a população”.  

A criação do Novo, pelos critérios e ideais adotados pode ser comparado ao início do Partido dos Trabalhadores (PT), com a defesa pelo direito trabalhista e os gritos das ruas na época. Questionado sobre isso, Fábio revelou que não podem garantir, mas que vão tentar não se igualar aos atuais partidos. “É difícil, mas vamos lutar para não cairmos na vala comum. Acredito que foi isso o que aconteceu com o PT. Por algum motivo, que não sei qual é, perdeu o diferencial e resultou no que a gente vê hoje, com vários defeitos entre eles as alianças com oponentes”, enfatizou. 

Quanto ao nome do partido, segundo Ribeiro foi escolhido “Novo” porque os integrantes não têm nenhuma ligação político-partidária anterior e a sigla não é fruto da dissolução de outros partidos. “O Novo não nasceu de uma demanda de pessoas que queriam atuar na política, mas de um grupo que começou com a vontade de fazer algo para mudar o país. O partido já nasceu ‘sem político’ e o nome ‘Novo’ foi escolhido por causa disso, não temos ninguém filiado já eleito. Queremos garantir ao país uma forma diferente de fazer política”, frisou.

Segundo o dirigente, a sigla já tem diretórios oficiais em Brasília e São Paulo, outros sete estão em fase de finalização entre eles no Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Minas Gerais. Entre as regras de filiação do partido, está a Lei da Ficha Limpa, a sigla não aceita filiados com ficha suja.

 

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