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A paralisação dos bancários pode chegar ao fim a qualquer momento. As negociações seguem, em Brasília, após uma proposta feita pelo Comando Nacional dos Bancários que agradou os funcionários em greve há nove dias. O reajuste oferecido é de 7,5% para os salários, com um aumento real de 2% e de 8,5% para piso e para vales alimentação e refeição o reajuste é de 2,95%.

De acordo com Fabiano Moura, representante da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE), a expectativa é grande para o fim da greve. “Nós estamos aqui no Sindicato de plantão para as novidades, aguardando todas as propostas, por que até então, só recebemos as financeiras. Por enquanto, ainda há greve, mas pode acabar a qualquer momento”, afirma.

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Atingindo quase 100% de paralisação na Região Metropolitana do Recife (RMR), os bancários pediam um reajuste de 10,25%, contra os 7,5% oferecidos na proposta de ontem (25). Os bancários exigem pagamento integral das horas extras, realização das seis horas de trabalho sem redução do salário, fora os requisitos particulares de cada banco, incluindo igualdade de oportunidades, saúde e segurança.

Em mais um dia de greve, os bancários seguem com o plano de fechar todas as agências da cidade. Desta vez, o bairro de Afogados, Boa Viagem e Imbiribeira tiveram os serviços suspensos a partir desta sexta-feira (21). Apenas os caixas eletrônicos estão funcionando, como já está acontecendo em várias localidades do Recife, principalmente na área central.

De acordo com Tereza Souza, diretora da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Nordeste (Fetrafi-NE), a paralisação continua para que haja negociação. “Estamos esperando que o fechamento das agências ampliem e que venham conversar conosco para entrarmos em consenso”, afirmou.

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A greve – A categoria entrou em greve na última terça-feira (18), exigindo um aumento de 10,25% no piso salarial, o dobro do que o Governo ofereceu, 5%. Os bancários exigem ainda o pagamento integral das horas extras, cumprimento das seis horas de trabalho sem redução do salário, além das exigências particulares de cada banco, incluindo igualdade de oportunidades, saúde e segurança. A paralisação segue por tempo indeterminado.

Nesta terça-feira (16), primeiro dia de greve dos bancários, o clima nas agências do centro da cidade do Recife era de aparente tranquilidade entre os grevistas, nas portas das unidades. Mas, a própria presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Fetrafi), Jaqueline Mello, admitia que neste primeiro dia "a expectativa de adesão é de apenas 50%". 

No Itaú da avenida Conde da Boa Vista usuários se queixavam. "Não tenho nem o que falar. Preciso resolver um problema urgente, mas não consigo. É complicado", disse uma senhora que não quis se identificar. O mesmo caso aconteceu com Ricardo Barros, motoboy. "Dessa vez, o prejudicado é a empresa pela qual presto serviços. Com o atendimento fechado, não vou conseguir trabalhar. É um absurdo", afirmou.

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A presidente do sindicato, Jaqueline Mello, diz que os clientes devem se preparar para não serem prejudicados. "A pedida é fazer os serviços pela internet. As pessoas devem estar cientes que o atendimento estará desfalcado e, para não se prejudicarem, devem tentar fazer os serviços que não são realizados em caixas eletrônicos, através do site", afirmou.

Apoio - Apesar de prejudicar alguns atendimentos, há quem esteja de acordo com a paralisação. "Tem que ter greve. Se é para melhorar o atendimento, por que não aderir? A greve é para isso, reivindicar os direitos", relatou a aposentada Eunides Neto, 59.

Nesta terça (18), os bancários aderem oficialmente à greve em boa parte das agências não só de Pernambuco, como também do Brasil inteiro.  Desde às 6h, os funcionários se encontram em frente as agências do Centro da Cidade.

De acordo com a presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do (Fetrafi-PE), Jaqueline Mello, ainda não é possível saber se todos os bancos vão se mobilizar, mas a expectativa é de boa parte. “As agências estão fechadas, pelo menos em sua maioria. Neste momento, a gente já está em frente aos bancos, mas por volta das 10h, que é o horário de atendimento normal, vamos explicar a população o por que da greve e o que estamos reivindicando”, explicou.

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Todos os serviços dos bancos serão paralisados, funcionando apenas os caixas eletrônicos. As negociações, que duraram um mês, não atingiram o percentual exigido pela categoria (valor de 10,25%) no piso salarial. O Governo ofereceu o reajusta de 5%. Os bancários exigem ainda o pagamento integral das horas extras, cumprimento das seis horas de trabalho sem redução do salário, além das exigências particulares de cada banco, incluindo igualdade de oportunidades, saúde e segurança. 

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