Tópicos | filme adesivo

A tecnologia deu mais um passo para colaborar com a eliminação do coronavírus. Na última terça-feira (15), as empresas Nanox, especialista em nanotecnologia, e Promaflex, do ramo plástico, anunciaram o desenvolvimento de um filme adesivo que cobre superfícies e desativa o causador da Covid-19. De acordo com as companhias, o contato do agente viral com micropartículas de prata e sílica presentes na composição do produto elimina o vírus em dois minutos.

"Como as micropartículas de prata e sílica são adicionadas na massa do plástico durante a produção, a ação antimicrobiana permanece durante toda a vida útil do material", explicou Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox, à agência de notícias da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Ainda segundo o anúncio, o filme pode ser aplicado em superfícies como botões de elevadores, corrimãos, maçanetas e telas sensíveis ao toque.

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De acordo com os cientistas, os testes mostram que o material, feito à base de polietileno, eliminou 99,84% de partículas do SARS-CoV-2. À Agência Fapesp, o pesquisador Lucio Freitas Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), afirma que o resultado é mais eficiente e eficaz do que os protocolos exigem. "A norma técnica de medição da atividade antiviral em plásticos e outras superfícies não porosa, a ISO 21702, estabelece que o material tem que demonstrar essa ação em até quatro horas. O filme plástico com o aditivo mostrou ser capaz de atingir essa meta em um prazo muito menor e a ação virucida aumentou com o tempo", citou. Embora comprovada eficiência, os fabricantes orientam que o material deve ser substituído a cada três meses.

Máscara e tecido

O produto desenvolvido pela Nanox é o segundo material plástico da empresa com a tecnologia para eliminação do SARS-CoV-2 no mercado. A companhia se uniu à fabricante de brinquedos Elka e desenvolveu uma máscara termoplástica reutilizável. Há cerca de duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) registrou o produto como Equipamento de Proteção Individual (EPI). A empresa especializada em nanotecnologia também empregou o método tecnológico de produção em tecidos para fabricação de vestimentas que desativam o causador da Covid-19.

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