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A falta de sono está sendo um problema recorrente na vida dos cidadãos, deixando um desgaste intenso ao longo das atividades do dia a dia, fazendo com que mais pessoas durmam menos ou durmam mal. Esse problema pode se constituir, no ronco, que possivelmente pode se transformar no distúrbio do sono, apneia, gerando um alerta preocupante para os médicos.

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De acordo com os especialistas em medicina do sono, o ronco pode evoluir com a idade, assim como o sedentarismo e o sobrepeso, mesmo sendo considerado leve, podendo levar essas paradas respiratórias durante o sono. Ainda segundo eles, as apneias são definidas como interrupções no fluxo de oxigênio com mais de 10 segundos e só são considerados anormais quando se repetem mais de 30 vezes por noite, e com o decorrer dos anos os prejuízos aumentam.

”Muitos pacientes nos chegam por indicação médica. O primeiro passo é fazer um exame de polissonografia, que vai dizer o tipo do ronco e o grau de apneia. Dependendo do caso, há vários tipos de tratamento”, informa a ortopedista funcional dos maxilares, Sandra Jordão.

Algumas doenças como, Obesidade, obstruções nasais, retrognatismo mandibular (queixo retraído), favorecem o ronco e as apneias. O tratamento é multidisciplinar, podendo começar por um neurologista, otorrino, pneumologista ou por um dentista. 

O aparelho intra-oral (AIO), é indicado em casos de apneias menos severas, em que a sua função é trazer a mandíbula para frente e posicionar adequadamente a língua de modo a liberar espaço para a passagem do ar. “O AIO é como um aparelho ortodôntico móvel, e como tal precisa ser individualizado, exclusivo para cada paciente. O tempo de uso varia de pessoa para pessoa”, explica a especialista no assunto e professora da Associação Brasileira de Odontologia (ABO-PE), Vânia Cristina de Santana. 

A eficácia vai depender da precisão do diagnóstico, segundo as especialistas, porque inclui radiografias da face, para indicar se há problemas articulares e se o tipo facial, a posição dos dentes e a musculatura viabilizam o uso do aparelho. Tudo isso para assegurar que ele vai mesmo melhorar a passagem do ar.

Álcool, bebidas cafeinadas e refeições pesadas à noite, ajudam no problema, então a mudança de hábito contribuirá para a boa higiene do sono. Práticas como manter escuro o local de dormir, livre de ruídos e com temperatura agradável, não dormir de dia, com exceção dos idosos, não comer na cama ou trabalhar no computador antes de dormir podem auxiliar na qualidade do sono.

“Os obesos acabam tendo especial propensão para as apneias do sono”, afirma Vânia. Segundo ela quem dorme menos de cinco horas por dia, por muito tempo, ganha 36% de peso em comparação a quem dorme acima de três horas a mais. “Quem tem um ronco mais severo pode gerar apneias capazes de causar hipertensão, favorecer derrames e até levar à morte”, alerta a especialista.  

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