A partida entre Flamengo e Náutico, nesta quarta-feira (27), pela Copa do Brasil, está cercada de incógnitas. Com o técnico Luxemburgo demitido, o Rubro-Negro deve passar por mudanças na equipe principal. O Alvirrubro também precisará sofrer alterações por conta do provável desfalque do lateral esquerdo Gastón Filgueira e do, já confirmado, meia Patrick Vieira. Mas, o treinador Lisca também não pretende 'abrir o jogo' e ressaltou: "Só vou passar as escalações 15 minutos antes do início (do confronto). Aliás, o mínimo é 45, não é? Então vamos passar 45 antes".

O treinador explicou o motivo da escolha. "É um jogo complicado. O próprio Luxemburgo já vinha projetando algumas mudanças. Fez duas linhas de três, sem Márcio e Anderson Pico. Então, é normal que o time mude, até porque não vinha alcançando os resultados. E agora, com a mudança técnica deve ter a mesma postura. Então vamos ter cautela também", declarou Lisca.

O Náutico perdeu o meia-atacante Patrick Vieira, que sofreu uma lesão no dedão do pé. O jogador sentiu dores antes do treinamento e foi vetado da atividade pelo departamento médico. Já o lateral esquerdo Gastón Filgueira passou por problemas com familiares no Uruguai e foi liberado para ir ao País resolver a situação.

"Existe um ditado no Sul assim, 'o que não tem remédio, remediado está'. O caso de Patrick é um desfalque normal dentro de uma competição longa como o Campeonato Brasileiro. Já o Gastón, ficou sabendo desse problema familiar, que envolve doença entre os familiares e me pediu a liberação. Ele é tido como um líder dentro da família e por isso a necessidade de se fazer presente. Está no Uruguai, mas bem fisicamente e tem um acompanhamento de perto. Se ele chegar a tempo poderá atuar, senão vamos com o Piuaí, sem problemas", revelou o treinador alvirrubro.

Confiança em Levi Gomes

O comandante do Timbu não poderá participar do jogo do banco de reservas, terá que assistir à partida de um camarote no Maracanã, mas fez questão de demonstrar confiança no substituto, o assistente técnico Levi Gomes. "Levi está aqui há muito tempo, conhece tudo do clube, se dá bem com todos e, o mais importante, sabe da nossa filosofia de trabalho. Não tenho dúvida de que vai fazer a coisa certa, existe um planejamento. Mas sabemos que os imprevistos acontecem. E ele tem total liberdade para agir como preferir se houve esse tipo de situação.