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O dólar desacelerou um pouco a alta intradia e registrou mínima a R$ 5,3227 no mercado à vista há pouco. O estrategista Jefferson Laatus, do grupo Laatus, diz que a cotação acima de R$ 5,30 tem atraído ofertas de exportadores e pode ter ocorrido entrada de fluxo comercial também nesta manhã, após o dólar ter batido a máxima em R$ 5,3676 no mercado á vista mais cedo.

Para ele, o dólar sobe principalmente acompanhando a tendência de alta global, devido o impasse persistente sobre o novo pacote de estímulos nos Estados Unidos, as tensões sino-americanas e a melhora do petróleo, que subia mais de 1% há pouco.

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Como os dados de emprego privado da ADP em julho vieram ruins ontem, há dúvidas sobre o relatório de emprego oficial (payroll) dos Estados unidos, que sai amanhã, acrescentou.

No Brasil, Laatus comenta que o Comitê de Política Monetária (Copom) deixou a porta aberta para novo corte pequeno da Selic, mas essa sinalização não o surpreendeu e traz pressão de alta pequena ao dólar, avalia.

Ele afirma ainda que está no radar do mercado a votação no Senado, nesta quinta à tarde, sobre o tabelamento de juros do cheque especial e cartão de crédito e isso contribui para o ajuste para cima do dólar.

O dólar perdeu força ante o real na manhã desta terça-feira (9) em meio a vendas de exportadores, segundo o operador de uma corretora. Nos primeiros negócios, a moeda subiu e renovou máximas em linha com o sinal positivo registrado no exterior.

Lá fora persistem as expectativas otimistas para a economia global. Com isso, os mercados acionários de Nova York voltam a subir, depois de renovarem máximas históricas de fechamento na segunda-feira, 8, assim como os juros dos Treasuries e a moeda norte-americana seguem em alta.

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"Mesmo com as bolsas e o juro dos Treasuries do lado positivo, o dólar também ganha força no exterior em meio a ajustes técnicos", diz o operador Cleber Alessie Machado Neto. Para ele, de modo geral, a busca por ativos de risco dos últimos dias pode estar apresentando um alívio pontual, abrindo espaço para a alta do dólar", avalia.

Às 9h43 desta terça, o dólar à vista subia 0,08%, aos R$ 3,2409, ante máxima mais cedo em R$ 3,2489 (+0,33%). O dólar futuro de fevereiro caía 0,02%, aos R$ 3,2505, ante máxima em R$ 3,2585 (+0,23%).

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