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O hacker responsável pelo Football Leaks, Rui Pinto, foi preso pela polícia húngara e irá a um tribunal em Budapeste após pedido da justiça portuguesa. O português formado em ciência da computação é responsável por vazamentos de vários contratos, incluindo o de Cristiano Ronaldo.

Rui Pinto também é acusado pela criação de uma superliga e até de casos de doping. Além disso, suspeita-se que o português esteja por trás de outros hacks, desde LaLiga até diretores do Real Madrid.

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O Football Leaks deu-se início como algo misterioso, mas em seguida se tornou destaque em capas de jornais por todo mundo. Informações roubadas sobre o interior do futebol eram divulgadas, expondo os mais diversos bastidores.

Rui Pinto se recusa a colaborar com a justiça, mas rejeita fortemente a acusação de extorsão.

 

O Football Leaks voltou a divulgar uma notícia bombástica nesta sexta-feira. O site, utilizado para vazar informações confidenciais relacionadas ao esporte, noticiou que o zagueiro Sergio Ramos, do Real Madrid, violou regras antidoping em duas oportunidades, sendo uma delas na decisão da Liga dos Campeões de 2017.

De acordo com as informações, reproduzidas pela publicação alemã Der Spiegel, após a goleada do Real sobre a Juventus por 4 a 1, em junho de 2017, Sergio Ramos teria testado positivo para o uso de dexametasona. O corticoide não é considerado doping desde que seu uso seja informado e justificado, o que não aconteceu.

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A Uefa, então, teria procurado o Real Madrid e ouvido o médico do clube assumir a responsabilidade pelo uso desta substância através de duas injeções aplicadas no jogador, uma no joelho e outra no ombro, no dia anterior à partida. O time madrilenho, o jogador e a entidade não revelaram o caso na época.

Esta, no entanto, não teria sido a única violação cometida por Sergio Ramos. De acordo com o Football Leaks, a outra teria acontecido no dia 15 de abril, quando, após uma partida do Real Madrid contra o Málaga, o zagueiro tomou um banho antes de realizar o controle antidoping. Tal atitude é proibida pelo regulamento antidoping espanhol porque pode "mascarar" a utilização de uma substância proibida.

Sobre este caso, a Agência Espanhola Antidoping (AEPSAD) teria enviado uma carta ao Real, deixando a diretoria estarrecida. Segundo o Football Leaks, o advogado do clube chegou a avisar a diretoria de que "as punições são muito pesadas" neste tipo de caso. Mais tarde, porém, a AEPSAD decidiu que "o ocorrido não proveu nenhuma indicação de que o regulamento antidoping foi violado".

Após a divulgação destas denúncias, o Real Madrid se posicionou e negou que qualquer irregularidade tenha sido cometida pelo jogador. "Sergio Ramos nunca descumpriu o regulamento antidoping. A Uefa solicitou informação pontual e encerrou o assunto imediatamente, como é habitual nestes casos, após a verificação dos próprios especialistas da Agência Mundial Antidoping e da Uefa", garantiu.

Um juiz espanhol emitiu uma ordem que proíbe a divulgação de resultados da investigação "Football Leaks", conduzida por 12 publicações europeias e que denunciou supostos crimes fiscais envolvendo diversas estrelas do futebol, incluindo Cristiano Ronaldo.

O pedido foi feito pelos advogados do craque português e atendido pelo magistrado Arturo Zamarriego, de um tribunal de Madri. Segundo a defesa de Ronaldo, os dados que abastecem a investigação podem ter sido obtidos por meio de um ataque cibernético contra o escritório de assessoria esportiva Senn Ferrero, pivô do escândalo.

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Segundo o inquérito, que tem a participação da revista italiana "l'Espresso" e do jornal espanhol "El Mundo", o astro do Real Madrid teria enviado 150 milhões de euros provenientes de contratos publicitários e direitos de imagem ao paraíso fiscal das Ilhas Virgens.

Outros envolvidos são o técnico português José Mourinho (Manchester United), o atacante argentino Gonzalo Higuaín (Juventus) e o empresário português Jorge Mendes, que agencia Cristiano Ronaldo.

Na maioria dos casos, os personagens do escândalo teriam usado uma rede de empresas de fachada para receber pagamentos por direitos de imagem em paraísos fiscais, escapando do fisco de seus países.

O consórcio de publicações europeias, chamado European Investigative Collaborations (EIC), teve acesso a mais de 18 milhões de documentos envolvendo o mundo do futebol e promete divulgar novas informações a cada semana. 

O contrato assinado pelo brasileiro Neymar com o Barcelona garante ao jogador um salário total mínimo de 45,9 milhões de euros (R$ 187,77 milhões) ao final de cinco temporadas. Os detalhes foram revelados nesta segunda-feira pelo portal Football Leaks, especializado no vazamento de contratos de jogadores. Mas uma convocação para a seleção brasileira fora do calendário internacional representaria a suspensão de pagamentos.

Alvo de uma série de polêmicas fiscais, Neymar ganharia em média 9,1 milhões de euros (R$ 37,23 milhões) por ano de seu clube. Apenas por assinar com o Barcelona, em 2013, Neymar levou 8,5 milhões de euros (R$ 34,77 milhões).

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O contrato deixa claro que o Barcelona é obrigado a liberar o jogador para jogos amistosos da seleção brasileira e torneios previstos no calendário internacional. Mas o clube destaca que o jogador perde se optar por também participar de outros torneios ou jogos não reconhecidos.

"As convocações para celebrar qualquer partida fora do calendário único de competições comporta a suspensão do contrato durante o período de liberação", diz o contrato em sua 13ª. parte. "A suspensão irá gerar a dedução de todas as quantidades proporcionais vinculadas ao contrato do jogador (agente, direitos de imagem, salários, etc)".

A CBF vem pressionando o Barcelona para permitir que o jogador atue tantos nos Jogos Olímpicos como na Copa América Centenário, proposta rejeitada pelos catalães, que pretendem só liberá-lo para o Rio-2016.

Uma série de prêmios extras são previstos, a partir de um contrato base de 5 milhões de euros por ano (R$ 20,45 milhões). Entre os "extras" está 425 mil euros (R$ 1,738 milhão) cada vez que ganhe a Bola de Ouro, além de 1 milhão de euros (R$ 4,09 milhões) se atuar em mais de 60% dos jogos.

As classificações para as fases mais importantes da Liga dos Campeões também rendem benefícios: 637 mil euros (R$ 2,605 milhões) por participar do torneio e outros 425 mil (R$ 1,738 milhão) se passar da primeira fase. Vencer o Campeonato Espanhol, a Liga dos Campeões e a Copa do Rei ainda garante ao brasileiro bônus de 1,7 milhão de euros (R$ 6,95 milhões). O brasileiro seria até mesmo "compensado" em 100 mil euros (R$ 409 mil) se o treinador optar por escalar o jogador em uma posição não conveniente.

Se um outro clube quiser levar Neymar antes do fim de seu contrato, terá ainda de pagar uma multa de 190 milhões de euros (R$ 777 milhões). O brasileiro, porém, se compromete até mesmo em aprender catalão e se integrar na sociedade local, "respeitando os valores locais". No contrato, o Barcelona também exige que Neymar esteja presente a atos sociais do clube, incluindo eventos caritativos, culturais ou comemorativos.

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