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O bilionário britânico Richard Branson afirmou nesta quinta-feira (7) que o furacão Irma destruiu casas inteiras de sua ilha particular no Caribe, deixando-a totalmente devastada. "Nós nos refugiamos do furacão em uma adega de concreto e felizmente ela se manteve firme", explicou Branson, fundador do império Virgin, em seu blog.

"Nunca vi nada como este furacão. Necker e a área inteira foram completa e totalmente devastados", afirmou ainda, acrescentando que ele e seus funcionários estão sãos e salvos. "Ainda estamos avaliando os danos, mas casas inteiras e árvores desapareceram. Fora do bunker, as portas e as janelas foram arrastadas por uns 12 metros", contou anda. "Estou falando de um telefone por satélite que começou a funcionar, mas todas as demais comunicações estão cortadas", disse.

Branson assinalou que sua companhia fez uma doação à Cruz Vermelha britânica e que um voo da companhia Virgin Atlantic levou ajuda humanitária à Antigua. Assegurou que as Ilhas Virgens britânica, da qual sua ilha particular faz parte, precisarão de "uma importante ajuda para reconstruir as casas das pessoas, os prédios e as infraestruturas", e insistiu que o governo britânico "envio tanta ajuda quanto for possível".

O potente tufão Kopput atingiu neste domingo o norte das Filipinas e deixou um morto e pelo menos oito desaparecidos, além de milhares de desabrigados.

O tufão, com ventos de até 210 km/hora, destruiu casas, provocou deslizamentos de terra e obrigou 23.000 pessoas a abandonar suas casas, segundo a Defesa Civil.

O número de desabrigados deve aumentar com o avanço do tufão por Luzon, a principal ilha do arquipélago, nos próximos dias.

Os ventos derrubaram uma grande árvore, que destruiu uma casa em Manila e matou um adolescente de 14 anos. Outras quatro pessoas ficaram feridas na tragédia, informou Alexander Pama, diretor do Conselho Nacional para a Redução de Riscos.

O tufão tocou a terra durante a madrugada, na localidade remota de Casiguran, com ventos intensos e chuvas torrenciais. O Koppu permaneceu praticamente estacionário durante sete horas, antes de prosseguir lentamente para o norte, segundo a meteorologia.

"Provavelmente as fortes chuvas devem prosseguir por vários dias", declarou à AFP a meteorologista Gladys Saludes.

O tufão Koppu deve permanecer até quarta-feira em Luzon, onde vive metade dos 100 milhões de filipinos.

Mais de 8.000 pessoas procuraram abrigo em centros de refúgio em Casiguran, cidade que fica 270 km ao nordeste de Manila, informou Nigel Lontoc, subdiretor da Segurança Civil regional.

"O Koppu arrancou os telhados mais leves. Os rios registraram cheias e as estradas de acesso estão bloqueadas por postes e árvores caídas", completou.

A região permanece isolada do restante do país, sem energia elétrica ou sistema de comunicação.

O canal ABS-CBN exibiu imagens de um hospital que perdeu o telhado na capital provincial Baler, que atrai surfistas de todo o mundo.

Uma competição de surfe prevista para o fim de semana foi cancelada.

Os rios da província de Nova Ecija também sofrem com a cheia, de acordo com Nigel Lontoc.

"Os moradores pedem ajuda porque a água está subindo, mas a região está inacessível no momento aos socorristas", disse.

Com o mar agitado, as viagens de balsas foram suspensas. Além disso, 30 voos foram cancelados na região.

"Tenho que dizer que isto é apenas o princípio. As pessoas devem permanecer vigilantes", advertiu Alexander Pama.

"Recomendamos claramente as saídas forçadas da região das cordilheiras, especialmente das localidades que podem sofrer deslizamentos de terra e inundações", completou.

O tufão tem deslocamento em um ritmo extremamente lento, o que aumenta o risco de inundações e deslizamentos de terra. A meteorologia também alertou para o risco de ondas gigantes.

As Filipinas registram a passagem de 20 tufões em média por ano.

O arquipélago de 1.700 ilhas é com frequência a primeira massa terrestre importante que os tufões formados no Oceano Pacífico encontram e os cientistas consideram que a intensidade das tempestades dos últimos anos é consequência do aquecimento global.

Em novembro de 2013, o supertufão Haiyan devastou várias cidades no país e deixou mais 7.350 mortos ou desaparecidos.

O tufão Goni passou pelo norte das Filipinas neste domingo (23) e deixou pelo menos 15 pessoas mortas e várias outras desaparecidas, incluindo 12 mineiros cujos campos de trabalho foram enterrados por um enorme deslizamento de terra em uma aldeia de montanha, disseram autoridades.

Goni foi rastreado pela última vez no mar, a cerca de 430 quilômetros a nordeste de Basco, cidade na província de Batanes, na ponta mais setentrional do arquipélago. O tufão tem ventos de 140 quilômetros por hora e rajadas de até 170 quilômetros por hora, e estava previsto para chegar ao sul do Japão em 24 horas, segundo meteorologistas do governo.

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Quandos os ventos atingiram a área montanhosa da província de Benguet, deslizamentos de terra mataram pelo menos 12 pessoas, incluindo quatro garimpeiros que foram puxadas para fora de um enorme deslizamento de terra que soterrou três campos de trabalho na vila Taneg, nos arredores da cidade de Mankayan. Outros 12 mineiros permanecem desaparecidos e mais de 100 policiais e colegas cavaram através pela área enlameada neste domingo. Autoridades afirmam que é pequena a possibilidade de encontrar sobreviventes.

O governador de Benguet, Nestor Fongwan, disse que três dias seguidos de chuva inundaram um riacho, e isso acarretou no deslizamento de terra na encosta da montanha onde fica localizada a área de mineração de ouro. "Eles estavam dormindo quando um grande pedaço da montanha desceu e soterraram os seus locais de trabalho", disse o governador. "Nós ainda temos a esperança de que vamos encontrar sobreviventes. Ainda consideramos essa uma operação de busca e salvamento".

Três pessoas morreram em outras partes do norte das Filipinas após serem atingidas por um deslizamento de terra, uma árvore caída e por afogamento em um rio, enquanto outras três estão desaparecidas depois de serem arrastadas pela correnteza do rio, de acordo com o Escritório de Defesa Civil do país.

Mais de 32 mil pessoas abandonaram suas casas para áreas mais seguras no auge do tufão, que danificou cerca de 1.000 casas, disse Alexander Pama, que dirige agência de resposta a desastres do governo. Vários voos e viagens de barco foram cancelados e as aulas foram suspensas em várias cidades na área metropolitana de Manila e várias províncias próximas, já que o tufão intensificou as chuvas na ilha de Luzon, a principal da região norte do país.

Goni é a nona de cerca de 20 tempestades e furacões que são esperados para atingir as Filipinas este ano. O tufão Haiyan, um dos mais ferozes que atingiu o país, devastou grandes áreas na região central das Filipinas em novembro de 2013, deixando mais de 7.300 pessoas mortas ou desaparecidas. Fonte: Associated Press

O tufão Hagupit deixou ao menos três mortos e fez com que cerca de 900 mil se dirigissem para abrigos, nas Filipinas, antes de enfraquecer neste domingo (7). Enchentes rasas, barracos danificados e lojas roubadas eram comuns nos cenários da região, mas não houve uma devastação mais grave.

O tufão apresentava ventos máximos sustentados de 140 quilômetros por hora e rajadas de 170 km/hora, mostrando-se consideravelmente mais fraco na comparação com pico registrado. No entanto, o tufão segue potencialmente letal, de acordo com as previsões.

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O tufão, que causou deslizamento de terra na região leste de Samar no sábado à noite, estava se movendo vagarosamente. Ele também fortes chuvas que podem possivelmente provocar desmoronamentos e enchentes.

Mais de 200 mil pessoas lotaram abrigos no Vietnã e soldados ajudaram a reforçar casas vulneráveis antes da chegada do tufão Haiyan ao país, que deixou um rastro de destruição nas Filipinas e mais de 100 mortos. O tufão, um dos mais intensos já registrados, atingiu as Filipinas na sexta-feira, com ventos de cerca de 315 quilômetros por hora.

A tempestade deve atingir o Vietnã no domingo. As autoridades começaram a esvaziar pelo menos quatro províncias na costa do país, segundo o site de notícias estatal VNExpress. "Mais de 200 mil pessoas buscaram abrigos, que estão lotados", diz o site.

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O Exército foi mobilizado e 170 mil soldados vão auxiliar as vítimas após a passagem do tufão. Muitas escolas da região, que normalmente ficam abertas no fim de semana, estão fechadas.

A Cruz Vermelha alertou que o tufão pode chegar ao país na categoria dois ou três e que cerca de 6,5 milhões de pessoas no Vietnã podem ser afetadas. O país já foi atingido recentemente por outros dois tufões, de escalas menores, que deixaram estradas alagadas e arrancaram os telhados de milhares de casas. Fonte: Dow Jones Newswires.

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