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Um agente da Força Nacional de Segurança morreu na noite dessa terça-feira (28), depois de ser baleado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar (PM), Edmar Felipe Alves dos Santos foi atingido por um tiro ao tentar intervir na briga entre duas pessoas, no bairro de Vila Valqueire.

Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital da Aeronáutica, em Campos dos Afonsos, mas não resistiu. De acordo com a PM, uma das pessoas envolvidas na briga também foi baleada e encaminhada para o Hospital Estadual Carlos Chagas.

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O autor dos disparos não foi localizado. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. “Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos”, informa nota da Polícia Civil. 

A Força Nacional de Segurança atua no Rio desde 17 de outubro, em apoio às polícias fluminenses, por meio de acordo entre o governo estadual e o Ministério da Justiça. 

Balanço parcial das forças de segurança que atuam para combater a organização criminosa responsável pelos ataques iniciados na segunda-feira da semana passada (20) no Rio Grande do Norte indica que 187 suspeitos já foram presos. Desses, 22 foram no âmbito da Operação Normandia e 15 da Operação Sentinela.

Até o momento, 43 armas de fogo foram apreendidas. Também foram capturados 148 artefatos explosivos e 33 galões de combustíveis. De acordo com nota divulgada neste sábado (25), também foram apreendidos dinheiro, drogas e munições. Produtos de furto foram recuperados. Nesses casos, não foram divulgados quantidades ou valores.

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Onda de violência

Desde o dia 14 de março, ações orquestradas por facções criminosas causam terror à população, com incêndios e tiros contra prédios públicos, veículos, comércio e até residências.  As ações são uma retaliação às condições dos presídios, indicam investigações da polícia.

A custódia de presos está entre os motivos apontados pelos criminosos para a série de ataques no estado. O estado já confirmou pelo menos 300 ataques criminosos desde o início das ações.

O Diário Oficial da União publica, nesta quinta-feira (13), portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública, que autoriza o emprego da Força Nacional de Segurança Pública, em apoio à Polícia Federal (PF), nas atividades de prevenção e repressão aos delitos nas fronteiras nacionais, em caráter episódico e planejado, por 15 dias, a contar de hoje.

A operação terá o apoio logístico da PF, que deverá dispor da infraestrutura necessária à Força Nacional de Segurança Pública.

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O contingente de militares a ser disponibilizado obedecerá ao planejamento definido pela Diretoria da Força Nacional de Segurança Pública, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O prazo do apoio prestado pela Força Nacional poderá ser prorrogado, no caso de necessidade.

O ministro da Justiça, Sérgio Moro, autorizou o emprego da Força Nacional de Segurança na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a partir desta quarta-feira (17). A medida atendeu a um pedido do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo general Augusto Heleno, e seguirá por 33 dias. Manifestações agendadas para os próximos dias de movimentos sociais e uma marcha indígena teriam motivado a solicitação.

Em entrevista ao site UOL, Augusto Heleno disse que a medida foi para "desencorajar atos de violência". "Estamos tomando essa providência para desencorajar esse tipo de manifestação que não serve a muita coisa. Não queremos vandalismo, não queremos quebra-quebra, como já aconteceu em outras manifestações desse tipo. Estamos exatamente nos antecipando a esse problema", disse.

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A portaria assinada por Sérgio Moro diz que fica autorizado "emprego da Força Nacional de Segurança Pública nas ações de preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, na defesa dos bens e dos próprios da União".

A ação tem repercutido nas redes sociais. No Twitter, diversos parlamentares já se posicionaram contra a atitude. “Contra as manifestações legítimas do povo, cassetete. É assim que Jair Bolsonaro e Sérgio Moro querem recepcionar a marcha indígena”, disparou o senador Humberto Costa (PT).  

A deputada Sâmia Bomfim (PSOL) também usou a rede social para pedir explicações. “O objetivo é impedir manifestações. A medida é grave e autoritária. Exigimos explicações”, salientou.

"O ministro da Justiça, Sérgio Moro, do auto de seu autoritarismo baixou portaria hoje para liberar a atuação da Força Nacional na Esplanada dos Ministérios, em Brasília-DF, para reprimir manifestações contra o fim da aposentadoria, em análise, hoje na CCJ", observou, ainda, a deputada federal Erika Kokay (PT).

Depois do tumulto registrado no último sábado, 18, na cidade de Pacaraima (RR), na fronteira do Brasil com a Venezuela, o governo pretende enviar 60 homens da Força Nacional de Segurança para o local. Eles deverão seguir só na segunda-feira, mas já estão de sobreaviso.

O presidente Michel Temer convocou uma reunião na manhã de hoje, no Palácio da Alvorada, para discutir a situação na fronteira. Participam os ministros da Segurança, Raul Jungmann, e do Gabinete Institucional, Sérgio Etchegoyen.

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A situação em Pacaraima é de tensão, um dia depois de moradores terem tentado expulsar os venezuelanos, após um assalto violento a um comerciante local, cometido supostamente por quatro imigrantes. No tumulto, um acampamento improvisado foi queimado e bombas caseiras foram lançadas nas ruas e praças.

Assustados, vários venezuelanos atravessaram a fronteira de volta a seu país. Em nota, o governo de Roraima voltou a pedir o fechamento temporário da fronteira.

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) entregou, na manhã desta quarta-feira (20), um documento ao Governo de Pernambuco pedindo que seja solicitado o apoio da Força Nacional de Segurança  para ajudar no combate à criminalidade. A solicitação foi protocolada no Palácio do Campo das Princesas, sede da gestão estadual.  

De acordo com o líder do colegiado, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), o pedido foi motivado pelo crescimento de 35% nos índices de violência nos oito primeiros meses deste ano, quando foram registrados 3.735 assassinatos, 84.358 crimes violentos contra o patrimônio, 21.125 casos de violência doméstica e 1.332 estupros.  

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“Infelizmente, nos últimos três anos, são mais de 12 mil assassinatos em Pernambuco. Entra secretário, sai secretário, entra comandante-geral, sai comandante-geral e a violência continua aumentando.Infelizmente, o governo está perdendo a guerra para a criminalidade”, destacou. 

Na sessão plenária dessa terça-feira (19), quando anunciou que a bancada faria a intervenção, Silvio Filho disse que “estamos vivendo uma situação proporcionalmente muito pior que o Rio de Janeiro”. “No acumulado dos últimos 12 meses tivemos o registro de 56,9 homicídios para cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto no Rio de Janeiro foram 40 mortes por 100 mil. Vale lembrar que o mínimo aceitável, segundo a ONU, é de 10 por 100 mil”, comparou. 

De acordo com o deputado Joel da Harpa (Podemos), um dos motivos para o crescimento da violência em Pernambuco é o elevado déficit de profissionais na segurança. “O governo está anunciando o ingresso de 1.500 policiais na corporação, mas temos o mesmo quantitativo ingressando na reserva nos próximos meses. Precisamos desse apoio até que o governo consiga reduzir esse déficit”, afirmou.

Além de pedir a Força Nacional, Silvio Costa disse que a bancada cobra “a reabertura do diálogo do governo com os policiais militares; a valorização dos profissionais de segurança;  resgate dos princípios do Pacto pela Vida (plenejamento, diálogo e transparência), reforço do efetivo policial e uma ampla discussão com os municípios sobre o enfrentamento à violência”. 

Os parlamentares destacam ainda que, segundo informações do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) e Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe), cerca de 80% dos crimes cometidos no Estado não chegam a ser investigados.

Integrantes da Força Nacional de Segurança chegaram, nesta terça-feira (18), a Belo Horizonte para atuar no controle das manifestações que são realizadas na cidade. Desde sábado, 15, já ocorreram três protestos na capital e outros dois já estão planejados para está quarta (20), e sábado (22). O apoio da tropa nacional foi solicitado pelo governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), durante encontro pela manhã com a presidente Dilma Rousseff, que enviou 150 homens para auxiliar a Polícia Militar (PM) durante os atos.

A informação da chegada do reforço foi confirmada pelo governo mineiro na noite desta terça. "É um gesto simbólico, que demonstra o apoio da União ao esforço que Minas vem fazendo para garantir a segurança da população e dos próprios manifestantes. Trata-se de uma força especializada, bem treinada, que vai se somar ao nosso contingente nas ações para que as manifestações em Belo Horizonte transcorram de forma pacífica e ordeira", afirmou o comandante da PM mineira, coronal Márcio Sant'Ana.

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Nesta terça, enquanto os homens da Força Nacional de Segurança chegavam à capital, estudantes voltavam a fechar o trânsito em passeata da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) até a Praça Sete de Setembro, no Centro da cidade. Segundo a PM, aproximadamente 4 mil pessoas se concentraram no local e não houve registro de problemas. A polícia também registrou protesto em Contagem, na região metropolitana da capital, com cerca de 200 pessoas que seguiram para Belo Horizonte para se reunirem aos demais manifestantes.

Na segunda-feira, 17, cerca de 30 mil pessoas participaram de protesto na capital e parte dos manifestantes entrou em confronto com a polícia duas vezes. Três pessoas foram presas e ao menos quatro precisaram de atendimento médico. Nenhum militar foi ferido. A PM informou que vai apurar denúncias de abusos de integrantes da corporação durante os tumultos. Em vídeos postados na internet, dois militares aparecem debochando do estudante Gustavo Magalhães Justino, de 18 anos, que caiu de um viaduto em meio ao protesto e sofreu uma fratura na queda. Quando é solicitada ajuda para o jovem, um dos policiais diz que "ele não estava rezando", enquanto outra diz que o jovem "estava aqui na confusão".

Segundo o chefe de Comunicação da PM mineira, tenente-coronel Alberto Luiz, os policiais podem ser punidos por omissão de socorro. Segundo a PM, também será apurada a conduta de um militar que agrediu a estudante Sabrina Valente, de 23. Imagens também divulgadas na internet mostram ela levando uma porretada na cabeça ao pedir ajuda para Justino. Ela foi atendida com o rosto completamente ensanguentado, mas já foi liberada.

Paz

Em pronunciamento, Anastasia (PSDB) afirmou que ordenou "pessoalmente ao comando das nossas forças de segurança pública que não meçam esforços para que estes atos públicos ocorram sempre de maneira pacífica". "É inadmissível que alguns poucos instiguem a violência e se transformem no rosto e na imagem dos milhares de cidadãos que se manifestam pacificamente em várias cidades do país", declarou o governador, que não respondeu nenhuma pergunta sobre a questão.

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