Tópicos | Formação de chapa

A construção de uma quase fechada chapa entre o PT e o PTB para candidatura ao governo de Pernambuco é almejada pelo senador Armando Monteiro (PTB) que ocorra sem imposição. Em entrevista a uma rádio local nesta quinta-feira (16), o petebista falou ainda sobre a pretensão de deixar o Senado Federal para dar andamento à campanha eleitoral. 

Sem esconder o jogo, o senador confirmou as conversas e demonstrou alegria por ter a “benção” da direção nacional do PT para a aliança no Estado. “Eu acho que esses entendimentos vêm encaminhando bem. A direção nacional do PT dá claramente sinais, dá diretriz, que deve haver uma composição já no primeiro turno, para que possamos fazer uma chapa única de modo a fortalecer o palanque da presidente Dilma (PT). Esse é o entendimento que a direção nacional tem expressado”, confirmou. 

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Para Monteiro, mesmo com a sinalização positiva da cúpula petista, ele prefere que não haja obrigação em aceitá-lo como integrante da chapa, e sim, um convencimento por parte dos petistas. “É evidente que a gente não quer que nada se faça com imposição. Tem que ser fruto de um convencimento e aí, os companheiros do PT de Pernambuco em última instância, é que irão decidir. Eu tenho mantido um debate com todas as lideranças do PT e confio muito que no final nós vamos construir esse entendimento para que todos se engajem no processo”, anseia. 

Ratificando o desejo da existência de “um engajamento voluntário e não uma imposição”, o petebista esperará uma decisão final sobre a composição da chapa, possivelmente fechada na reunião da executiva estadual marcada para o próximo sábado (18). “Respeito o tempo do partido. Aguardo que aqui, o PT de Pernambuco possa de alguma maneira, exaurir essa discussão interna, mas confio muito que vamos construir esse entendimento”, reforçou. 

Despedida do Senado – O senador afirmou ainda, sair da função parlamentar para dedicar-se definitivamente a campanha eleitoral logo após as convenções partidárias. “A partir das convenções, quando aumentar aqui o ritmo da campanha eu não quero que não haja prejuízo lá (no Senado) para representação, e eu acho que cabe sim, que eu licencie para que não haja prejuízo das atividades e ai a gente tem nosso suplente que tem condições de assumir”, informou.

Antes de deixar o Congresso Nacional o parlamentar quer priorizar algumas iniciativas em discussão no Senado. “Há um peridoo das pré-convenções que a gente vai até maio/junho... (até lá), espero poder continuar no Senado porque têm matérias importantes como à reforma do código penal e uma série de coisas que tenho trabalhado lá”, alegou. 

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