Tópicos | Forschungszentrum Jülich

A Nvidia anunciou essa semana que suas GPUs (unidades de processamento básico) estarão sendo usadas no centro de pesquisa Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, local que abriga um dos maiores laboratórios de supercomputação da Europa. O projeto pode promover o aceleramento de pesquisas neurológicas que buscam desvendar certos mistérios do cérebro humano no que diz respeito a doenças e síndromes.

A empresa também anunciou um convênio com o mesmo centro alemão na realização de novas pesquisas científicas utilizando GPUs. O programa pode incluir áreas como astronomia, astrofísica, física de partículas e diversas outras. Ambos devem inaugurar o "Laboratório de Aplicações Nvidia" no centro de pesquisa alemão.

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O centro Forschungszentrum Jülich busca uma nova abordagem em pesquisas avançadas de neurociência para desvendar causas e possíveis tratamentos para o autismo, esclerose mútipla, Alzheimer e outras doênças neurológicas.

Além disso, os laboratórios de Jülich estão usando os supercomputadores do centro de pesquisa, inclusive um sistema chamado Jülich Dedicated GPU Environment (JuDGE) equipado com GPUs Tesla, capaz de alcançar aproximadamente 240 teraflops (usado para determinar o desempenho de um computador, especificamente no campo de cálculos científicos no pico de performance / 1 megaflop equivale a 10 a sexta potência).

Pesquisa

Os cientistas do INM-1, o Instituto de Neurociência e Medicina de Jülich estão utilizando os chips Tesla para acelerar em até 50 vezes a reprodução digital de tecidos cerebrais, necessária para que haja uma renderização de um modelo de cérebro em alta definição. O modelo, quando completo, deverá ter um nível de detalhamento da estrutura do cérebro antes considerado inatingível.

"Imagine bilhões de células nervosas dentro de um cérebro, conectadas por fibras. Isto te dá uma ideia da complexidade necessária para um modelo preciso da rede dentro cérebro humano", explicou o professor Katrin Amunts, diretor do INM-1.

Para atingir esse modelo, o instituto está reunindo um acervo com imagens de tecido microscópico, feitas tanto por ressonância magnética, como por meio de uma nova técnica de formação de imagens em 3D com luz polarizada, desenvolvida no INM-1, chamada de 3D-PLI. Esse processo ajuda a obter informações sobre direção e inclinação dos feixes de fibras cerebrais para cada pixel volumétrico.

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