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A Federação Paulista de Basquete organizou um torneio de 3x3 na noite desta quarta-feira (30) em São Paulo. Os jogadores vencedores esperavam um prêmio de R$ 500, mas acabaram por receber um envelope com valor inferior e alguns pacotes de camisinha.

Representando do time feminino vencedor, Sheila Gouvêa explicou em entrevista ao blog Olhar Olímpico da Uol que foi convidada no dia da competição com a promessa da premiação de R$ 500. Mas ao abrir o envelope, a surpresa.

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"Pensando nisso, vimos a oportunidade da entrada de uma grana para pagamento das taxas dos times. Ao final do evento, fomos receber premiação e, para minha surpresa, ao abrir o envelope, havia somente R$ 100 em notas de R$ 5 e 12 camisinhas. Não entendi a premiação e fui questionar a responsável que nos convidou. Ela informou que o valor de R$ 500 era para ser dividido entre as equipes. No mesmo momento o masculino recebeu o prêmio e teve a mesma surpresa", declarou Sheila.

A Federação Paulista de Basquete confirmou por meio de uma nota a informação: "Quanto à questão financeira, acompanhados de preservativos, foi uma iniciativa do diretor visando abrilhantar ainda mais as premiações", diz um trecho da nota. O comunicando ainda diz que a atitude deve ser elogiada.

A nota não esclarece o motivo da premiação não ter sido a prometida para os atletas. "Me sinto desrespeitada por ter sido enganada em relação ao prêmio. Você não pode sair de casa para fazer algo e voltar com a sensação de ter sido enganada", esbravejou.

A Operação Caça-Fantasmas, 32.ª fase da Lava Jato, identificou ao menos 44 offshores constituídas pela Mossack Fonseca por solicitação dos funcionários do banco panamenho FPB, que atuava no Brasil sem autorização do Banco Central.

A etapa deflagrada nesta quinta-feira, 7, é um desdobramento da 22.ª fase da Lava Jato, que teve como alvo a Mossack Fonseca & Corporate Services, uma vez que os representantes do banco usavam os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores para seus clientes e procediam a abertura e gerenciamento de contas sediadas no exterior para eles - tudo por intermédio de escritório localizado em São Paulo.

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Os alvos desta fase são funcionários e representantes no Brasil da instituição financeira sediada no Panamá.

Em documentos apreendidos na 22.ª fase, a instituição financeira panamenha é apontada como cliente e constam como referência exatamente os funcionários do banco que atuam no Brasil. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, um grupo teria praticado crimes financeiros ao operar no Brasil, sem autorização, o banco panamenho FPB, e usou os serviços da Mossack Fonseca para constituir offshores a clientes e ocultar a propriedade de recursos.

"Busca-se ainda identificar a propriedade de contas em nome de offshores, sabendo-se que a Mossak constituiu empresas dessa espécie sediadas em paraísos fiscais, as quais foram usadas para lavar dinheiro, inclusive, oriundo de propinas pagas em função de contratos da Petrobras", informou o Ministério Público Federal em nota.

São cumpridas pela Polícia Federal medidas cautelares para obter provas adicionais da atuação de organização criminosa internacional.

Ainda há evidências de que funcionários do banco atuavam por meio de uma empresa de assessoria financeira que teve seu quadro societário alterado no dia imediatamente posterior à deflagração da 22.ª fase da Operação Lava Jato (Triplo X).

De acordo com a Procuradoria da República, no cumprimento das medidas ostensivas da 22.ª fase foram colhidos fortes indícios de que a Mossack Fonseca e o banco clandestino atuavam em conjunto para constituir e registrar offshores para brasileiros, inclusive para futura venda a interessados em por meio delas promover ocultação patrimonial.

"Os funcionários do banco panamenho no Brasil, além de atuarem de forma clandestina, garantiam anonimato aos seus clientes, pois, a partir da constituição das offshores, abriam e gerenciavam contas bancárias no exterior em seus nomes, permitindo a ocultação dos valores, havendo evidências de que offshores fornecidas pela Mossack foram usadas para ocultar recursos provenientes dos desvios perpetrados em detrimento da Petrobras", aponta a força-tarefa da Lava Jato.

A procuradora da República Jerusa Viecili destaca a complexidade do esquema criminoso realizado ao longo dos últimos anos, "que pode ter facilitado a ocultação de recursos públicos desviados", pois "havia uma dupla camada de lavagem de dinheiro: primeiro se constituíam offshores sediadas em paraísos fiscais para ocultar os reais donos do dinheiro e em seguida essas offshores mantinham contas em um banco clandestino."

Chama a atenção da procuradora, ainda, a terceirização da lavagem. "Mais e mais criminosos terceirizam a lavagem para diminuir riscos, recorrendo a operadores financeiros, bancos clandestinos ou fábricas de offshores", afirmou.

Para o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, "um banco clandestino abre uma imensa brecha para a lavagem de dinheiro. Enquanto as transferências de recursos em bancos autorizados acontecem à luz do dia e são sindicáveis, as movimentações do banco clandestino ocorrem às sombras e permanecem escondidas."

O procurador declarou ainda, que "as offshores se popularizam mais e mais dentre criminosos de colarinho branco como modernas versões do laranja e do testa de ferro. São mecanismos sofisticados utilizados com frequência para esconder o rosto do criminoso por trás de uma estrutura societária com aparência legítima."

 

 

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A conquista é o ponto final de um planejamento – isso quando se é bem feito. Mesmo quando este objetivo é dividido em duas partes, há motivos para comemorar quando o primeiro é alcançado. Assim é com o basquete pernambucano nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), disputados em Goiânia. 

Na primeira semana do JUBs, o basquete 3x3 foi campeão com a Faculdade Santa Emília (Fase) no feminino, e bronze com a UNINASSAU no masculino. E este foi o motivo da comemoração do presidente da Federação Pernambucana de Basquete, Ênio Guimarães.

Ele, que além de mandatário da modalidade do Estado, ainda fez assumiu o lugar de treinador da UNINASSAU – substituindo Rildo Aciolly, que não pôde ir para Goiás. E com a vasta experiência no basquete, aliado ao tempo como presidente (desde 31 de janeiro deste ano), Ênio também tem participação nas conquistas.

“Pernambuco está de parabéns por ter um basquete forte, que saí de Goiânia com o título nacional do JUBs e com uma medalha de bronze. Isso só mostra a boa fase que estamos passando no esporte”, comemorou o presidente da FPB, que não minimizou os elogios às duas instituições vencedoras.

“Gostaria de parabenizar a UNINASSAU pela organização que apresenta ano após ano no JUBs e ao coordenador Carlos Hermógenes, que sempre mostra muita competência. E, claro, não poderia de deixar de falar da Fase

No primeiro ano já se tornou campeã. Também fazendo um excelente trabalho”, concluiu Ênio Guimarães.

No entanto, a história do basquete de Pernambuco neste JUBs não para por aí. A partir desta terça-feira iniciam as disputas da modalidade tradicional por equipes e a expectativa é de mais medalhas. 

No masculino, a UNINASSAU caiu no grupo B e enfrenta as equipes de Santa Catarina, Bahia e Pará. Já o feminino está no grupo A juntamente com São Paulo, Espírito Santo e Rondônia. Ambos na primeira divisão da competição.

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Cerca de 50 técnicos participaram, durante este final de semana, de uma clínica técnica de basquete com André Germano, que comanda as equipes de base da seleção brasileira da modalidade. A iniciativa foi realizada pela Federação Pernambucana (FPB) em parceria com a Confederação Nacional da modalidade (CBB). As aulas foram realizadas no ginásio do Colégio Lubienska, bairro da Madalena, zona oeste do Recife, e contaram com a participação dos jogadores da seleção pernambucana sub-17, que demonstraram, na prática, os ensinamentos repassados.

Os participantes puderam conhecer e trocar experiências sobre o desenvolvimento e a formação de atletas, sistemas ofensivos e defensivos, evolução técnica, postura, deslocamento, entre outros. Na oportunidade, André Germano aproveitou para passar mais algumas orientações aos atletas da seleção, que se preparam para disputar o Campeonato Brasileiro de Seleções, no Acre, a partir desta semana. No vídeo abaixo, ele explica técnicas de defesa e ataque ao grupo:

 

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Os participantes aprovaram a realização do curso. O professor universitário Ítalo Mota veio da Paraíba para acompanhar as ações. “Foi muito bom. A presença de Germano foi importante, mas é preciso também parabenizar a FPB em oferecer um curso como esse de forma gratuita”, ressaltou o docente, que leciona em um curso de educação física do estado. Ele ainda afirmou que vai levar o conhecimento para outros técnicos da Paraíba que não puderam comparecer na ocasião.

André também fez um balanço positivo sobre o curso. “Foi excelente. Tivemos a oportunidade de rever conceitos do basquete e, principalmente, de trocar informações – que é o objetivo de uma clínica técnica. O encontro serve ainda para diminuir as diferenças regionais com relação à modalidade, valorizar o trabalho de base, contribuindo para melhorar e fortalecer o esporte no país”, explicou Germano.

A explanação de André se justifica pelo momento atual que vive o esporte. Depois da revelação de grandes talentos e a criação de uma liga própria (o Novo Basquete Brasil), o país conseguiu, após 16 anos, garantir a participação de suas duas seleções – masculina e feminina – em uma mesma edição de Jogos Olímpicos, fato que não acontecia desde 1996, último ano em que os homens se classificaram.

Com experiência em seleções, Germano revela a sua expectativa em relação ao time comandando por Rubén Magnano durante as disputas na Inglaterra. Confira:

A Federação Pernambucana de Basquete (FPB) apresentou a fórmula de disputa das categorias masculina e feminina do Campeonato estadual 2012. As definições ocorreram após o conselho arbitral da competição.

O campeonato contará com 12 equipes, com seis em cada categoria. O regulamento prevê que os times se enfrentarão entre si, com jogos de ida e volta. Os quatro melhores avançam às semifinais.

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No playoff semifinal, as equipes farão uma série melhor de duas partidas. Os times que conquistarem o primeiro e segundo lugar geral de cada categoria, já iniciam esta fase com a vantagem de um ponto, precisando vencer apenas um dos dois jogos.

Na decisão, a disputa será através de uma série melhor-de-três. O primeiro confronto ocorrerá nos domínios da equipe que teve a pior classificação na etapa inicial. As partidas restantes serão no ginásio do clube que ocupou a melhor posição.

A partida inaugural do Campeonato Pernambucano 2012 terá a data divulgada na próxima segunda, enquanto a disputa oficial será iniciada em maio. O vencedor da competição deste ano receberá o Troféu Nilton Agra, primeiro árbitro internacional de todo Norte Nordeste e homenageado deste certame.

Confira as equipes que vã disputar o Campeonato Pernambucano 2012:

Masculino
Cabo
Fase faculdade
Náutico
Rubro-negro
Sport
Universidade católica

Feminino
Avb/nosso clube
Caruaru
Rubro-negro
Sport
UFPE/Nosso clube
Universidade católica

Clínica Técnica

A Federação Pernambucana também acertou a realização de uma clínica técnica. O curso será ministrado por André Germano, técnico das seleções de base da Confederação Brasileira de basquete.

Próximo ao lançamento oficial da temporada 2012 do basquete pernambucano, que será realizado nesta quarta-feira, o Presidente da Federação Pernambucana da modalidade (FPB), Luiz Augusto da Cunha Barreto Morais, conhecido como Pezão, conversou com o portal LeiaJá e apresentou suas expectativas para o esporte este ano.

O gestor informou que a entidade está disposta a fazer um campeonato maior e mais organizado, mas também cobrou mais profissionalismo das equipes participantes do Pernambucano nesta temporada. Por fim, ele ainda revelou o pensamento para o basquete estadual no futuro.

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Confira abaixo a entrevista, na íntegra:

Portal LeiaJá - Qual a expectativa para o Campeonato Pernambucano deste ano?

Luiz Morais (Pezão) - Sempre que a gente vai iniciar uma competição a expectativa é melhor do que a do ano passado. Estamos esperando a confirmação das equipes inscritas. Queremos um número maior em relação à 2011, além de melhorar o nível técnico. É importante que atividades paralelas não atrapalhem a presença das equipes nas partidas. O basquete precisa ter profissionalismo para não ficar dependente de outras coisas.

LeiaJá - Quantos times vão integrar a disputa?

Morais – Ainda não temos essa definição, já que ainda estamos esperando fechar as inscrições. Prorrogamos um pouco mais para aumentar o número de equipes. O prazo final é dia 30 de março, visando iniciar a disputa a partir do dia 10 de abril.

LeiaJá – Quais as novidades em relação ao ano passado?

Morais – A principal novidade, apenas, é que vamos cobrar uma taxa de inscrição menor na competição ao invés da anuidade que os clubes pagavam à Federação. As taxas de arbitragem serão quitadas na hora das partidas pelas equipes.  Um time adulto vai pagar R$ 400 pela inscrição no Campeonato. A tendência é esse valor diminuir de acordo com as categorias menores.

LeiaJá - Este ano, o campeonato contará com mais equipes do interior do Estado?

Morais – Estamos tentando fazer com que mais equipes do interior participem mais. Ano passado, apenas uma time formado por atletas das cidades do Cabo de Santo Agostinho e Caruaru integrou a disputa.

LeiaJá - Mesmo sem a definição do total de clubes participantes, é possível indicar um favorito?

Morais – A equipe mais forte sempre é o Sport. É um clube melhor estruturado. Além dele, existe a Faculdade Santa Emília, que também tem um bom time. A equipe do náutico é sempre uma incógnita. É preciso aguardar para ver o restante dos participantes.

LeiaJá - Como o Senhor avalia o momento atual do basquete pernambucano?

Morais – Temos uma expectativa muito grande. O presidente da Confederação Brasileira (CBB) estará aqui e vamos fazer uma mesa redonda para a abertura do campeonato. Convidamos autoridades e a imprensa. O pensamento é sempre positivo. Nosso projeto é fazer um campeonato mais organizado, com mais equipes e mais profissionalismo.

LeiaJá  - O Senhor sempre coloca a questão do profissionalismo em suas respostas. Esse é um dos pontos mais importantes?

Morais – É o principal. A partir do momento que você entra numa disputa - mesmo que não tenha dinheiro – é preciso ter, pelo menos, compromisso. É isso que a gente espera dos clubes. Em função disso, seriedade e treinamento também são importantes.  Se você não faz isso, qualquer causa é motivo para você não ir ai jogo. Por exemplo: se as partidas são no período da noite, é necessário se programar para não faltar. Isso serve tanto para treinador como para os jogadores. Todos tem que ter com a mesma intenção.

LeiaJá  - Qual a importância de ter o presidente da CBB integrando as solenidades de abertura da temporada 2012?

Morais – É muito importante. Federação e Confederação estão juntas para fortalecer o esporte no Estado. Isso é o que estamos tentando passar para mídia. Juntos, queremos incentivar, estimular, trazer o fato importante, mostrar o nosso basquete. Não podemos obrigar os clubes a tentar melhorar e dar uma estrutura melhor. É necessário que eles ofertem ao técnico uma quadra de qualidade, bolas de bom material, tempo e condições de deslocamento dos atletas para os jogos.

LeiaJá - O Senhor participará da mesa redonda que vai falar sobre "A busca pelo desenvolvimento do basquete pernambucano". O que o Senhor espera dessed encontro?

Morais – Vamos colocar o tema em pauta e queremos ouvir a opinião de várias pessoas. Teremos o Secretário Executivo da Secretária de Esportes de Pernambuco, Ademir Felix (Dema), além do 1º presidente da Federação, Nilton Agra. O público geral também vai interagir.

LeiaJá  -Por fim, qual o seu pensamento para o futuro do basquete pernambucano?

Morais – O que a gente gostaria de ter era, pelo menos, dois representantes na liga nacional (Novo Basquete Brasil – NBB), um no masculino e outro no feminino. O mínimo que esperamos é chegar em uma condição dessas. Não sei se será possível, mas esse é o objetivo.

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