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Os judeus comemoram o começo da Páscoa judaica que celebra a saída dos judeus do Egito, a passagem da escravidão para a liberdade. Em Israel a segurança esta reforçada nos postos de fronteira.

O governo determinou fechamento dos acessos à Cisjordânia. O bloqueio começou a meia noite e se estenderá por dois dias. Está barrada a entrada de palestinos na área controlada por Israel mesmo para os que têm permissão de trabalho.

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Só será liberada a passagem de quem precisar de atendimento médico, ajuda humanitária e casos excepcionais.

O fechamento das fronteiras é uma rotina no período de celebrações.

O Ministério da Justiça assinou hoje com onze Estados fronteiriços um termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras. O ato garante acesso a uma verba de R$ 37 milhões, aprovada emergencialmente pela presidente Dilma Rousseff, para que esses Estados integrem suas estruturas policiais à estratégia nacional de segurança pública (Enafron), destinada a blindar a região contra o narcotráfico e o crime organizado.

A adesão dos Estados, segundo informou o ministro José Eduardo Cardozo, é vital para fortalecer o policiamento de faixa de 16,8 mil quilômetros que divide o Brasil de 10 países vizinhos, uma região desguarnecida por onde entram mais de 80% das drogas e armas que circulam no País. Ele anunciou que as medidas estruturantes previstas no Plano serão deslanchadas em 2012 e 2013. "Estão em jogo o estado brasileiro, nossa soberania e o interesse público", afirmou Cardozo. "Temos de estar à altura desses grandes desafios".

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Para 2011, fase inicial da Enafron, todos os Estados já apresentaram seus respectivos projetos, que se encontram em fase de análise na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que articula a implementação da política junto aos órgãos de segurança dos Estados. Participam os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os recursos beneficiarão 68 municípios com maior vulnerabilidade.

A adesão ao Plano, segundo Cardozo, vai possibilitar a participação conjunta de União e Estados na construção de políticas uniformes e integradas de segurança pública na região de fronteira. Participaram da cerimônia os ministros Antônio Patriota (Relações Exteriores) e José Elito Siqueira (Gabinete de Segurança Institucional), além de representantes dos onze Estados.

Segundo Cardozo, a presidente encomendou a ele ênfase especial a três gargalos da segurança pública do País: o primeiro deles diz respeito à porosidade da linha de fronteira. O segundo é o caos no sistema penitenciário, onde o governo anunciou investimento de R$ 1,1 bilhão na reforma de instalações e na construção de 40 mil novas vagas. O outro é a epidemia de crack, que se espalhou das capitais para mais de 90% dos municípios brasileiros.

Policiais federais lotados em delegacias da fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai e Argentina fizeram diversas manifestações hoje para reclamar do abandono a que se dizem submetidos. Alguns serviços como registro de armas e emissão de passaporte foram suspensos temporariamente no final da manhã. Nas aduanas, houve operação-padrão, o que provocou a formação de algumas filas de veículos à espera de liberação para seguir viagem no Chuí, Uruguaiana, São Borja, Santo Ângelo e Porto Mauá.

O Sindicato dos Policiais Federais no Rio Grande do Sul divulgou nota na qual destaca que somente oito policiais estão a postos para monitorar uma fronteira de mais de mil quilômetros. "O órgão não possui condições técnicas e nem capital humano minimamente suficientes para controlar a entrada e saída de pessoas no País, mesmo em situações normais, muito menos em situações excepcionais, como Copa do Mundo ou Olimpíada", sustenta um trecho do texto. "Essa renúncia estatal é campo fértil para que armas e drogas ingressem livremente no Brasil, sendo inexorável a retomada pela União dessa linha de fronteira de mais de 16 mil quilômetros de sul a norte (do País)", propõe.

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O presidente da entidade, Paulo Renato Silva Paes, diz que a categoria quer a criação de um sistema de remoções, para dar a perspectiva de transferência aos agentes, ampliação do quadro de pessoal, para melhorar as condições de trabalho de todos, e a chamada "indenização de fronteira" para quem trabalha na região.

O Brasil vai colocar 7 mil homens no patrulhamento dos seus 3,5 mil quilômetros de fronteira com o Uruguai, Argentina e Paraguai durante a Operação Ágata 2. A movimentação começou discretamente e, ontem, tornou-se ostensiva. Por motivos estratégicos, a operação não tem data para acabar. O objetivo é combater o crime na região.

"Hoje (ontem), a fronteira do Brasil, do Chuí (RS) a Corumbá (MS), está fechada", afirmou o general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do Sul, ao apresentar a operação à imprensa, em Porto Alegre (RS).

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Logo depois, ele explicou que usou o termo "fechada" para informar que foram instalados postos de controle e fiscalização em toda a faixa abrangida pela operação. "As vias principais, os pontos focados pela inteligência, aqueles locais mais previsíveis estarão sendo monitorados", destacou. "E onde não tivermos tropas serão monitorados pela inteligência."

Assim como a Ágata 1, ocorrida em agosto na Amazônia, a nova operação faz parte das ações do Plano Estratégico de Fronteira, instituído por decreto presidencial com a previsão de estabelecer uma coordenação conjunta e consensual para atuar nas áreas limítrofes do País.

A Ágata 2 vai levar equipes do Exército, Marinha e Aeronáutica, da Agência Brasileira de Inteligência, das polícias Civil e Militar do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul, da Receita Federal, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para pontos de passagem terrestres, lacustres e fluviais.

Os grupos trabalharão integrados, sob coordenação de um comando central, em Porto Alegre, para detectar e impedir tráficos de drogas, armas e animais, contrabando de mercadorias, destruição ambiental e ilícitos fiscais, entre outros crimes típicos de regiões fronteiriças.

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