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O furacão Delta avança na tarde desta quinta-feira, 8, a cerca de 20 quilômetros por hora, a noroeste, e está em uma região do oeste do Golfo do México, informou nesta tarde o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Em seu site, o órgão alerta que ele pode causar tempestades com risco de vida, ao tocar terra.

O furacão estava com força de 168 quilômetros por hora e a expectativa é que ele atinja o sudoeste da Louisiana entre a tarde e a noite da sexta-feira, segundo o centro de monitoramento americano.

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Fortes rajadas de vento, chuva, postes e árvores caídos: esses foram os vestígios do furacão Delta na cidade de Cancún (sudeste), após tocar terra nesta quarta-feira (7) na costa caribenha mexicana, onde não há registro de vítimas até o momento.

Pouco mais da metade de Cancún e dos balneários vizinhos de Playa del Carmen e Cozumel permanecem sem energia elétrica, depois que o ciclone chegou de madrugada na península de Yucatán, rebaixado para a categoria dois.

Os ventos batiam as palmeiras, muitas das quais acabaram no chão assim como os postes, fiação elétrica, placas de trânsito e outdoors, observaram jornalistas da AFP.

O Delta chegou a alcançar a categoria quatro em uma escala de cinco. "O corpo completo do furacão ainda está sobre nós, o fenômeno ainda não acabou. Felizmente, não ficou parado, continua sua trajetória, isso fará com que passe rápido", disse à imprensa o governador do estado de Quintana Roo, Carlos Joaquín.

"Não notificamos (...) nenhuma morte provocada por essa passagem do furacão", destacou Luis Alberto Ortega, da Proteção Civil do México.

Com ventos de até 175 km/h, o ciclone entrou pela Península de Yucatán, perto da cidade de Puerto Morelos, entre os balneários turísticos de Cancún e Playa del Carmen, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami.

De acordo com o relatório mais recente da instituição, o centro do Delta estava "prestes a chegar na costa nordeste da península de Yucatán" com ventos de até 165 km/h.

A previsão é que, no seu avanço nesta quarta e quinta-feira pelo Golfo do México rumo aos Estados Unidos, o furacão ganhe força novamente e "pode tornar-se um furacão intenso outra vez", acrescentou o NHC.

Ao menos 6.500 militares da Secretaria da Defesa Nacional (Sedena) foram enviados a Yucatán e Quintana Roo para auxiliar as comunidades afetadas pela passagem do Delta.

Turistas a salvo

Além de Yucatán e Quintana Roo, as chuvas se estenderam aos estados vizinhos de Campeche e Tabasco, segundo as autoridades. Cerca de 41.000 turistas foram evacuados de seus hotéis na terça-feira para refúgios nos balneários de Cancún, Puerto Morelos e Isla Mujeres, segundo Roberto Cintrón, presidente da associação hoteleira local. Destes, 85% são mexicanos e o restante estrangeiros, principalmente americanos.

"Estávamos com 35% de nossa capacidade. Para prevenir o contágio da covid-19, nos refúgios foram tomadas as mesmas medidas que nos hotéis, como uso de álcool em gel e máscaras", acrescentou Cintrón.

Em Cancún, o maior destino turístico do México, mais de 160 albergues foram habilitados. "Não conseguimos fazer muito. Viemos para relaxar um pouco com toda essa questão do coronavírus e estar em locais abertos", comentou na terça-feira à AFP Jonathan Rogers, no hotel Aquamarina Beach.

Rogers, de 30 anos, viajou junto com familiares da Cidade do México para Cancún após meses de confinamento pela pandemia de covid-19. Embora não esteja previsto um impacto no território de Cuba, o governo declarou "alarme ciclônico" para Pinar del Rio, Artemisa e o município especial Isla de la Juventud.

Recorde de ciclones

Nas primeiras horas desta quarta-feira, as ruas de Cancún estavam desertas. Alguns comércios reabriram após permanecerem fechados desde o início da tarde, quando também foram suspensas as operações dos aeroportos de Cancún e Cozumel.

El pasado fin de semana, la tormenta tropical Gamma y otro frente frío provocaron intensas lluvias en gran parte de la región, con saldo de seis muertos y unos 600.000 afectados en el sur y sureste de México.

No fim de semana, a tempestade tropical Gamma e outra frente fria provocaram intensas chuvas em grande parte da região, com um saldo de seis mortos e cerca de 600.000 afetados no sul e sudeste do México.

Essa situação representa um novo golpe para o Caribe mexicano, o principal destino turístico do México, que observou uma queda dramática na chegada de visitantes devido à pandemia.

O turismo representa mais de 8% do PIB do México, o quarto país do mundo mais enlutado pelo coronavírus com 82.348 mortes e 794.608 casos confirmados.

Os balneários do Caribe mexicano não são atingidos por um grande furacão desde 2005, quando o Wilma, de categoria 4, chegou à terra também em outubro. Porém, devido ao seu deslocamento lento, ficou praticamente parado por quase 72 horas entre Cozumel e Cancún.

Os moradores de Cancún se abasteceram com alimentos, água potável e tábuas de madeira, além de reunirem documentos importantes para sua proteção.

O Delta é a 26ª tempestade com nome, em uma temporada de furacões no Atlântico excepcionalmente ativa. Vários recordes já foram batidos este ano.

Entre eles, a lista de nomes previstos para os ciclones esgotou, e os meteorologistas começaram a identificá-los com o alfabeto grego.

O furacão Delta tocou terra nesta quarta-feira (7) pela manhã na costa caribenha do México como furacão de categoria dois, com ventos de até 175 km/h, sem registro de vítimas até o momento.

O ciclone, que chegou a alcançar a categoria quatro, entrou nesta madrugada pela Península de Yucatán, perto da cidade de Puerto Morelos, entre os balneários turísticos de Cancún e Playa del Carmen, segundo o Centro Nacional de Furacões, com sede em Miami.

"Não notificamos (...) nenhuma morte provocada por essa passagem do furacão", destacou Luis Alberto Ortega, da Proteção Civil do México.

O Delta causava chuvas torrenciais nos estados de Yucatán e Quintana Roo, assim como nos vizinhos Campeche e Tabasco.

O governador de Quintana Roo, Carlos Joaquín, informou que metade do balneário de Cancún "está sem energia elétrica, muito menos do que se esperava para este momento", enquanto relatou a queda de uma grande quantidade de árvores e de fiação elétrica.

- Turistas a salvo -

Cerca de 41.000 turistas foram evacuados de seus hotéis na terça-feira (6) para refúgios nos balneários de Cancún, Puerto Morelos e Isla Mujeres, segundo Roberto Cintrón, presidente da associação hoteleira local. Destes, 85% são mexicanos e o restante estrangeiros, principalmente americanos.

"Estávamos com 35% de nossa capacidade. Para prevenir o contágio da covid-19, nos refúgios foram tomadas as mesmas medidas que nos hotéis, como uso de álcool em gel e máscaras", acrescentou Cintrón.

Em Cancún, o maior destino turístico do México, mais de 160 albergues foram habilitados.

"Não conseguimos fazer muito. Viemos para relaxar um pouco com toda essa questão do coronavírus e estar em locais abertos", comentou na terça-feira à AFP Jonathan Rogers, no hotel Aquamarina Beach.

Rogers, de 30 anos, viajou junto com familiares da Cidade do México para Cancún após meses de confinamento pela pandemia de covid-19.

Segundo a previsão, o furacão percorrerá Quintana Roo e o vizinho Yucatán nesta noite para retornar ao mar pelo Golfo do México e seguir para os Estados Unidos.

Embora não esteja previsto um impacto no território de Cuba, o governo declarou "alarme ciclônico" para Pinar del Rio, Artemisa e o município especial Isla de la Juventud.

- Recorde de ciclones -

Nas primeiras horas desta quarta-feira, os ventos do Delta e a chuva que o acompanha foram sentidos em Cancún, onde as ruas estavam desertas, constatou uma equipe da AFP.

Os comércios já estavam fechados desde terça-feira à noite. Os aeroportos de Cancún e Cozumel suspenderam seus serviços no final da tarde.

No fim de semana, a tempestade tropical Gamma e outra frente fria provocaram intensas chuvas em grande parte da região, com um saldo de seis mortos e cerca de 600.000 afetados no sul e sudeste do México.

Essa situação representa um novo golpe para o Caribe mexicano, o principal destino turístico do México, que observou uma queda dramática na chegada de visitantes devido à pandemia.

O turismo representa mais de 8% do PIB do México, o quarto país do mundo mais enlutado pelo coronavírus com 82.348 mortes e 794.608 casos confirmados.

Os balneários do Caribe mexicano não são atingidos por um grande furacão desde 2005, quando o Wilma, de categoria 4, chegou à terra também em outubro. Porém, devido ao seu deslocamento lento, ficou praticamente parado por quase 72 horas entre Cozumel e Cancún.

Os moradores de Cancún se abasteceram com alimentos, água potável e tábuas de madeira, além de reunirem documentos importantes para sua proteção.

O Delta é a 26ª tempestade com nome, em uma temporada de furacões no Atlântico excepcionalmente ativa. Vários recordes já foram batidos este ano.

Entre eles, a lista de nomes previstos para os ciclones esgotou, e os meteorologistas começaram a identificá-los com o alfabeto grego.

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O balneário mexicano de Cancún ordenou o esvaziamento dos hotéis de seu famoso litoral caribenho nesta terça-feira (6) para se preparar para o que se prevê ser um impacto direto do furacão Delta, que se tornou uma tempestade de categoria 4 (de 1 a 5) "extremamente perigosa" durante a madrugada. O governo do México determinou o envio de 5 mil militares para a região.

O furacão estava a cerca de 200 quilômetros ao sul de Grand Cayman, no Caribe, com ventos contínuos máximos de 215 km/h, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC). "O Delta continua a ganhar força rapidamente", disse o NHC, citando dados de uma de suas aeronaves "caçadoras de furacão" e alertando que a tempestade deve estar extremamente perigosa quando tocar o solo.

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A possibilidade de uma tempestade tropical levou a retiradas em áreas costeiras de Cuba. Prevê-se que o Delta enfraquecerá sobre a península mexicana de Yucatán, mas voltará a se fortalecer no Golfo do México, onde petroleiras se preparam para o impacto em suas instalações.

Autoridades ordenaram retiradas na zona hoteleira de Cancún, assim como em outras áreas litorâneas. Os turistas, muitos deles estrangeiros, foram levados a refúgios estabelecidos pelas empresas hoteleiras, enquanto a população local foi enviada a abrigos públicos. Os abrigos foram higienizados para evitar a disseminação do coronavírus.

Um alerta de furacão está em vigor em uma área que se estende da cidade litorânea sofisticada de Tulum, a oeste de Cancún, até Cozumel, uma ilha que Jacques Cousteau tornou famosa em razão de seus mergulhos.

"Foi dada a instrução para mobilizar até 5 mil homens com todos os equipamentos necessários para proteger a população e, com sorte, o furacão Delta perderá força", disse o presidente Andrés Manuel López Obrador em sua habitual entrevista coletiva matutina.

O efetivo mobilizado, que pertence à Secretaria da Marinha, vai executar o protocolo para o atendimento de comunidades em situações de desastre. Vários oficiais, alguns com capas impermeáveis, se deslocaram para as cidades de Valladolid e Tizimín, no Estado de Yucatán.

Atividades suspensas

Enquanto isso, as autoridades do Estado de Quintana Roo, onde fica Cancún, ordenaram a suspensão das atividades não essenciais. O governador Carlos Joaquín González determinou o fechamento dos aeroportos de Cancún - um dos principais destinos turísticos do México - e de Cozumel a partir das 17h (hora local, 19h em Brasília). Nas ilhas de Punta Allen e Holbox, os turistas foram enviados às cidades mais próximas.

A companhia elétrica estatal cortou preventivamente a energia antes da passagem do fenômeno e, uma vez que a emergência terminar, fará a reparação dos potenciais danos.

Essa situação representa um novo golpe para Cancún e seus arredores, que já presenciaram uma redução drástica nas visitas como resultado da pandemia de covid-19.

O turismo representa mais de 8% do PIB do México, o quarto país do mundo em número de óbitos pelo coronavírus com 81.877 mortes, além de quase 800 mil casos confirmados.

Moradores se abastecem

Os balneários do Caribe mexicano não são atingidos por um grande furacão desde 2005, quando o Wilma, de categoria 4, chegou à terra também em outubro. Mas, em razão de seu deslocamento lento, ficou praticamente parado por quase 72 horas entre Cozumel e Cancún.

s moradores de Cancún se abasteceram nesta terça-feira com alimentos, água potável e tábuas de madeira, além de reunirem documentos importantes para sua proteção. Os pescadores, por sua vez, tomaram precauções para evitar que suas embarcações sejam varridas pelas ondas.

O Delta é a 26ª tempestade com nome, em uma temporada de furacões no Atlântico excepcionalmente ativa. Vários recordes já foram batidos este ano. A lista de nomes previstos para os ciclones se esgotou e os meteorologistas começaram a identificá-los com o alfabeto grego. (Com agências internacionais)

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