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O general da reserva Cláudio Barroso Magno Filho esteve pelo menos 18 vezes no Palácio do Planalto durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Ele atuou fazendo lobby para a mineradora Potássio do Brasil, que é acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de cooptação de indígenas para exploração mineral na Amazônia.

Os números de visitas do general foram levantados em uma tabela fornecida pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o levantamento, o general teria feito uma visita ao Palácio a cada dois meses e cinco dias, em média.

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De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Cláudio Barroso passou a atuar no Planalto em meio aos entraves para a exploração do potássio na Amazônia, sobretudo junto a militares que despacham em diferentes ministérios. O general, porém, nega qualquer tipo de tráfico de influências. "Não cheguei aqui fazendo lobby, e jamais me envolvi em algo escuso. Eu acredito no projeto da Potássio do Brasil", disse Barroso ao veículo.

A mineradora, no entanto, é acusada pelo MPF de cooptar indígenas do povo Mura para exploração mineral na Amazônia, mais especificamente na região de Autazes. A empresa chegou a operar dentro do território tradicional, conforme ação do Ministério, mas, segundo acordo validado pela Justiça Federal, os indígenas precisam ser formalmente consultados segundo parâmetros da Organização Internacional do Trabalho. Enquanto isso não ocorrer, a licença ambiental não pode ser concedida.

 

O general da reserva, Francisco Mamede de Brito Filho, ex-chefe do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) no governo Jair Bolsonaro (sem partido), pediu desculpa aos artistas de circo pelo desfile dos blindados nesta terça-feira (10), em Brasília.

"Com todo o respeito devido aos artistas de circo e teatro mambembe, o que vimos foi a ultrajante transmutação de comandantes militares em profissionais do gênero para oferecer um triste espetáculo de subserviência e anacronismo. Decepção é o que sinto como militar da reserva", revelou.

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