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Na noite deste sábado (31), o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (PRTB), usou sua conta no Twitter para anunciar a confirmação de uma viagem de embaixadores internacionais à Amazônia. Segundo sua publicação, a expedição será realizada de quarta-feira, 4 de novembro, até a sexta-feira (6). 

Além da viagem, Mourão anunciou uma reunião do Conselho da Amazônia, marcada para a próxima terça-feira (3). Sem dar maiores detalhes, o vice-presidente afirmou também que fornecerá mais informações sobre a viagem na segunda-feira (2), durante o programa “Por Dentro da Amazônia”, na Rede Nacional de Rádio, às 9h e 20h30. 

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“Não verão nada queimando”

A ideia de organizar uma viagem de embaixadores internacionais para sobrevoar a Amazônia começou a ser ventilada pelo presidente, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), durante a cerimônia de formatura dos alunos do Instituto Rio Branco, responsável por formar diplomatas no País. A intenção de Bolsonaro, segundo ele mesmo, é mostrar que a maior floresta tropical do planeta Terra “não está queimando”

“O que mais nós precisamos é da verdade. Não podemos nos deixar vencer pela falsa narrativa. O mundo sempre esteve em guerra, nem que seja no campo das comunicações. Não é fácil estar do lado da verdade. A verdade me trouxe até aqui e a verdade libertará o nosso país”, afirmou o presidente, que vem sofrendo pressão por uma nova política ambiental, diante de dados que apontam crescimento das queimadas tanto na Amazônia quanto no Pantanal. 

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O ápice das pressões sobre o governo do Brasil foi o fato de oito países europeus enviarem uma carta a Mourão, afirmando que a alta do desmatamento poderia dificultar a importação de produtos brasileiros, pois estariam comprometidos em eliminar o desmatamento das cadeias de produtos agrícolas vendidos para a Europa.

Após a fala de Bolsonaro, o vice-presidente começou a organizar a expedição que deve contar com ministros, representantes de países, chefes diplomáticos da União Europeia e da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). 

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O vice-presidente Hamilton Mourão disse ontem, em entrevista à Rede TV, que o tempo colocará os filhos do presidente Jair Bolsonaro em suas funções. Ele comentou que pela primeira vez o Brasil tem um presidente com três filhos envolvidos em política e que é natural que cada um expresse a sua opinião.

"O presidente Bolsonaro é o primeiro presidente na história da República que tem três filhos políticos, cada um no seu nível, um senador, um deputado federal e um vereador. É natural que os filhos expressem a sua posição. É uma família unida, é uma família que viveu o trauma do pai quase ter sido assassinado. Eu acho que o tempo vai colocar cada um na sua função sem maiores problemas", afirmou.

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No mês passado, o vice-presidente chegou a dizer que Bolsonaro teria de controlar os seus filhos, depois que um deles chamou de mentiroso o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno nas mídias sociais.

Durante a entrevista, ontem, Mourão falou ainda sobre a relação Brasil-China e a necessidade de haver confiança entre os dois países para que ocorra o que chamou de "ganha ganha" na relação comercial. Perguntado também sobre a possibilidade de uma Lava jato no STF, o vice-presidente afirmou que seria "leviano" falar nisso.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, quer privatizar a BR Distribuidora, unidade de distribuição de combustíveis controlada pela Petrobrás, disse ontem o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, em conferência com investidores em Nova York.

O comentário teve efeito positivo nas ações da empresa, que fecharam em alta de mais de 5%. Para Glauco Legat, analista da Spinelli Corretora, os papéis reagiram bem porque isso mostra que Bolsonaro é "flexível em suas opiniões". "É importante aguardar os próximos passos. Logo após a vitória nas eleições, Bolsonaro deu um balde de água fria no mercado falando sobre a privatização da Caixa, Banco do Brasil e a geração da Eletrobrás (o presidente eleito disse que não privatizaria essas empresas). Vamos ver se ele mesmo confirma a informação dada hoje (ontem) por Mourão. Se isso acontecer, será positivo e o mercado dará mais crédito para o seu programa de privatização."

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A petroleira estatal abriu o capital da sua unidade de distribuição em dezembro do ano passado, e ainda detém 71% das ações. A BR Distribuidora tinha valor de mercado de R$ 25 bilhões no fechamento de segunda-feira.

Falando por meio de videoconferência para uma plateia de investidores e executivos, Mourão também disse que uma proposta de acordo sob a qual a Boeing adquiriria o controle das operações de jatos comerciais da Embraer é "muito boa" para o grupo brasileiro. Essa fala também movimentou os papéis da Embraer. As ações subiram 2,5% assim que ele comentou que Bolsonaro acha bom o acordo com a Boeing. Os papéis, no entanto, acabaram recuando e fechando com alta de 0,10%, a R$ 20,40.(COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADO E REUTERS)

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