Tópicos | gesseiro

Polo estima já ter demitido 50% da mão de obra. (Divulgação)

##RECOMENDA##

Em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o polo gesseiro do Araripe, no sertão pernambucano, já apresenta queda de 80% nas vendas. A mudança brusca de um cenário que antes se mostrava promissor ocorre por conta da paralisação nas atividades do maior cliente do polo, o setor da construção civil, especialmente dos mercados do Sul e Sudeste brasileiro, bem como pela diminuição radical em sua mão de obra.

Os empresários do polo acreditam que as linhas de crédito abertas pelo Governo Federal não resolvem o problema, pois, ao acioná-las, eles estariam contraindo dívidas sem expectativa de quando poderiam voltar a vender os produtos.  De acordo com o Sindicato das Indústrias de Gesso do Estado de Pernambuco (Sindusgesso), o polo emprega diretamente cerca de 2,5 mil funcionários e, indiretamente outros 10 mil, em mais de cem fábricas de calcinação, produtos pré-moldados e mineração.

O Sindugesso estima que mais de 50% da mão de obra do polo já tenha sido demitida e que menos de 10% das empresas continuem em funcionamento. O diretor regional da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Francisco Alves, lembra que as perspectivas do setor eram a de retomar o crescimento em 2020.

“A pauta das empresas mudou radicalmente em menos de dois meses, porém a FIEPE continua cumprindo seu papel de ser a entidade representativa do setor levando até os governantes sugestões para que todas as empresas e, especialmente, as micro e pequenas, tenham condições de atravessar este momento de dificuldade. Sabemos que é uma crise mundial, mas ela tem data para acabar e após, nós iremos reerguer nossa economia voltando a gerar emprego e riquezas”, afirma Alves.

Estratégias

Na esfera federal, o sindicato propôs à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que não cobre das indústrias a Demanda Contratada, ou seja, o valor fixo na conta de energia que independe do consumo ou não da demanda elétrica. Para o Governo de Pernambuco, o setor já pediu isenção nas taxas da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) e a prorrogação nos vencimentos das Licenças de Operação. Às prefeituras dos municípios que integram a área do polo, foi solicitado o parcelamento dos impostos municipais,  para que as empresas tenham acesso às Certidões Negativas de Débito.

“Ainda não é possível estimar o prejuízo que o setor vai passar durante esta pandemia. A construção civil possivelmente será uma das últimas economias a se reerguer e, nós, do polo gesseiro, dependemos dela para produzir e vender. Com este cenário desenhado, muitas empresas vão parar sua produção e empregos serão perdidos causando mais problemas sociais em uma região que tem a indústria do gesso como sua principal força econômica”, lamenta Ceissa Costa, presidente do Sindusgesso.

 

Três policiais militares estão sendo acusados de torturar um gesseiro que demorou a parar a moto após uma abordagem na Vila Barão, zona oeste de Sorocaba (SP). Eles foram afastados do policiamento nas ruas depois que moradores apresentaram um vídeo em que o gesseiro é agredido, enquanto implora por socorro. O vídeo mostra que os policiais usaram gás de pimenta e lançaram uma bomba contra moradores que filmavam a agressão. O celular de um deles foi quebrado.

O caso aconteceu em 16 de fevereiro, mas só foi denunciado depois que o gesseiro Roberto Rodrigues Nunes, de 27 anos, saiu do hospital, após ficar 12 dias internado com fraturas nas costelas, nariz e maxilar. Ele contou que seguia de moto para casa à noite pela Rua MMDC, quando um carro deu sinal de luz. Ao ver que os ocupantes do veículo estavam com armas, ele acelerou até um ponto mais claro da rua e parou a moto. Os policiais mandaram que se deitassem no chão e começaram o espancamento. Como o local era próximo de um bar movimentado, os PM colocaram o gesseiro na viatura e o levaram até um ponto escuro da rua, onde o espancamento continuou.

##RECOMENDA##

Os gritos de socorro do rapaz acordaram os moradores que saíram para a rua e passaram a filmar as agressões. Foi quando um dos policiais se dirigiu ao grupo, quebrou o celular de um deles e usou gás de pimenta para afastá-los. Como os moradores insistiam na filmagem, o policial lançou uma bomba de efeito moral contra eles. Segundo a vítima, os policiais alegavam que sua moto era furtada. Depois, tentaram obrigá-lo a confessar que estava com drogas e um revólver. Como ele negou, voltou a se agredido. Os espancamentos duraram cerca de três horas. No início da madrugada, ele foi deixado em frente à casa dos pais com a ameaça de que, se denunciasse as agressões, iriam "buscá-lo até no inferno".

Com base na denúncia, o delegado do 9º Distrito Policial, André Moron, pediu ao comando do 7º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I), que forneça a identificação dos policiais suspeitos. Assim que receber os laudos dos exames de corpo de delito no gesseiro, o delegado vai abrir inquérito por lesão corporal dolosa, tortura e abuso de autoridade.

A Polícia Militar informou que os policiais foram afastados imediatamente após a denúncia. Um inquérito policial militar foi aberto e o resultado será remetido para a Justiça Militar Estadual. Também foi aberta investigação administrativa para apurar desvios de conduta dos policiais que, se confirmados, podem levar a punições e até à expulsão da PM.

Estão abertas, em Garanhuns, as inscrições para os cursos de pedreiro de alvenaria e gesseiro, promovidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). Serão 80 vagas ao total, sendo divididas igualmente entre os dois cursos. 

Os interessados em participar precisar ter idade mínima de 16 anos e ensino fundamental completo, e devem ir até a sede da SDE, localizada na Rua Treze de Maio, S/N, centro da cidade, de segunda a sexta-feira, sempre das 8h às 14h. Para o ato de inscrição é necessário levar a carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e declaração de histórico escolar. As aulas iniciam no dia 16 deste mês.

##RECOMENDA##

No curso de gesseiro, os participantes são preparados para fabricação, instalação e montagem de placas e peças; aprendendo, também, a realizar revestimento, rebaixar tetos com placas de gesso, decoração, paredes divisórias com blocos e painéis de gesso. Na qualificação de pedreiro, os selecionados vão aprender os processos construtivos relativos às vedações verticais e horizontais, alvenaria estrutural, concretagem de aplicação e revestimento de pisos, paredes e tetos.

Os cursos têm duração de 200h (pedreiro) e 160h (gesseiro), e acontecem no prédio do Senai Garanhuns. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (87) 3762.1754. 

A Agência do Trabalho e Emprego, da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo de Pernambuco divulgou as vagas de emprego abertas para esta sexta-feira (20). Na capital e Região Metropolitana do Recife (RMR), há oportunidades para gesseiro, polidor de automóveis, recepcionista, agente administrativo, costureira de máquinas industriais, dentre outros.

A escolaridade exigida é de nível fundamental incompleto a médio completo, com salários entre R$ 678 a R$ 1,1 mil. Os interessados podem conferir mais detalhes acessando o portal da agência, neste site. Todas as oportunidades disponíveis podem ser vistas no link abaixo.

##RECOMENDA##

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando