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Na madrugada deste sábado (1), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) declarou greve por tempo indeterminado. A movimentação objetiva suspender as demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), do Paraná, que afetarão mais de mil famílias, além de cobrar que a empresa, nas palavras usadas pela FUP em nota, “cumpra de fato o que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho, com suspensão imediata das medidas unilaterais tomadas pela gestão”. Os petroleiros já ocupam o quarto andar do edifício sede da Petrobras, na cidade do Rio de Janeiro, há 24 horas.

De acordo com a FUP, cerca de 6.700 trabalhadores aderiram ao movimento, não se apresentando nas unidades de refino e produção de derivados de petróleo nem nos terminais da transpetro. A organização afirma ainda que a greve já afeta quatro terminais e 14 refinarias, incluindo a de Abreu e Lima, em Pernambuco. O Terminal Aquaviário de Suape também está sendo atingido.

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Ao jornal O Globo, a Petrobras comentou, por meio de nota, que considera “descabido o movimento anunciado pela FUP” e informou que “tomou as providências necessárias para garantir a continuidade da produção de petróleo e gás, o processamento em suas refinarias, bem como o abastecimento do mercado de derivados e as condições de segurança dos trabalhadores e das instalações". A estatal colocou ainda que está com todas as unidades em funcionamento, sem interrupção da produção.

A FUP alega que as demissões, marcadas para acontecer no dia 14 deste mês, vão de encontro à cláusula 26 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A regra estabelece que qualquer demissão em massa deve ser negociada previamente com os sindicatos, o que ainda não teria ocorrido.

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