Tópicos | Global Summit

Uma pesquisa revelou que 85% dos médicos do estado de São Paulo aprovam o uso do WhatsApp ou de outros aplicativos de mensagem instantânea no relacionamento com os pacientes. O estudo sobre o uso de novas tecnologias na medicina foi apresentado nesta terça-feira (4) na capital e foi encomendado pela Associação Paulista de Medicina e pela Global Summit: Telemedicine & Digital Health.

Entre os médicos que usam aplicativos como o WhatsApp para contatar os pacientes, segundo a pesquisa, 42,7% conversam sobre dúvidas em relação às consultas e 34% recebem imagens e exames.

##RECOMENDA##

O presidente da Global Summit, Jefferson Gomes Fernandes, explicou que essa troca de mensagens e exames é uma forma de telemedicina, mas deve ser ponderada. “É claro que existe a questão-chave, que é a relação médico paciente, presencial. Tem que saber quando se deve usar [a telemedicina], para qual finalidade. É a telemedicina responsável”, afirmou.

De acordo com o estudo, 72% dos médicos concordam que a tecnologia não vai substituir o médico, mas sim o profissional que não faz uso das tecnologias disponíveis. “A maioria dos médicos entende os benefícios que a tecnologia pode trazer, embora precise de uma mudança de cultura. É um caminho sem volta”, acrescentou Fernandes.

A pesquisa revelou ainda que o prontuário eletrônico é uma tecnologia incorporada ao cotidiano de 76,75% dos médicos, já o sistema de agendamento de consultas é uma opção utilizada pelos 23,25% restantes.

O diretor da Associação Paulista de Medicina, Antônio Carlos Endrigo, afirmou que o prontuário online é importante no compartilhamento com outros profissionais de saúde, além de possibilitar que o registro do atendimento não seja alterado nem pelo médico, nem pelo paciente, o que ele avalia como uma vantagem.

Por outro lado, quando se trata de consultas à distância, que ainda não têm regulamentação no Brasil, 42% dos médicos são favoráveis e 58% são contra. Ao passo que a prescrição feita pelo WhatsApp ou outros aplicativos semelhantes é defendida pela metade dos médicos (50,83%).

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando