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Quando a jovem Elizabeth assumiu o trono britânico em 1952, com a morte de seu pai, o rei Jorge VI, ninguém imaginava que ela se tornaria um símbolo de estabilidade em mais de meio século de mudanças econômicas e sociais. Nesta quarta-feira (9), ela supera a marca de sua tataravó, a rainha Vitória, que ficou no poder por 63 anos, sete meses e dois dias.

Não vai haver festa oficial para celebrar o recorde, mas eventos foram preparados em homenagem à monarca. No Palácio de Kensington, em Londres, onde nasceu a rainha Vitória, uma exposição de fotos e vídeos foi aberta ao público, relembrando fatos marcantes na vida de Elizabeth e de sua tataravó. A curadora, Deirdre Murphy, acha que a grande similaridade entre as duas líderes é que elas “foram fontes incríveis de força e estabilidade em momentos de grandes mudanças”.

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Elizabeth exibe bons índices de popularidade e, mesmo prestes a completar 90 anos, não dá sinais de que pretende abdicar do posto. O historiador e escritor inglês Hugo Vickers afirma que ela não tem motivos para renunciar ao trono e que é muito querida pelo povo britânico.

A rainha estava no poder durante a Guerra Fria e também quando a Grã-Bretanha se juntou à União Europeia, em 1973. Nos atentados terroristas em Londres, que chocaram a nação em 2005, expressou seu pesar ao povo britânico ao visitar pessoalmente os feridos. Embora alguns analistas questionem o legado de Elizabeth, Vickers acha que ela sempre teve uma visão muito clara de seu papel como monarca e grande capacidade de conciliação. “Elizabeth, a conciliadora, seria um bom adjetivo, pois é isso que ela tem feito ao longo de seu reinado”.

Mesmo convivendo com 12 primeiros-ministros, entre eles Winston Churchil e Margaret Tatcher, a rainha evitou interferir na política britânica. Quando a Escócia esteve prestes a deixar a Grã-Bretanha por meio de um referendo, no ano passado, ela pediu que os cidadãos pensassem bem antes de votar. Na década de 90, o fim dos casamentos de seus três filhos e a morte da princesa Diana foram momentos difíceis, que levaram ao enfraquecimento da monarquia na Grã-Bretanha. Apesar disso, a família real e, principalmente, a figura da rainha, vivem hoje nova era de popularidade.

No ano passado, Elizabeth inaugurou uma conta no Twitter, que já tem mais de 1,2 milhão de seguidores. O ex-secretário de comunicação da rainha Simon Lewis acha que uma das lições aprendidas pela monarquia na Grã-Bretanha é que, para sobreviver, é preciso acompanhar as mudanças que estão ocorrendo na sociedade. “O crédito por esse novo momento deve ser atribuído, em sua maioria, à rainha Elizabeth”, observa.

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O veterano ator australiano Rolf Harris, que será julgado em abril acusado de suposta agressão sexual contra duas meninas menores de idade, enfrentará outras três acusações similares, informou nesta segunda-feira o Ministério Público da Grã-Bretanha.

"As três acusações serão formuladas, além das correspondentes a 13 supostos crimes sexuais dos quais o senhor Harris já foi acusado no dia 29 de agosto de 2013", declarou um porta-voz do Ministério Público da Coroa.

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"Os supostos crimes se referem a um dos demandantes já existentes e a dois novos denunciantes", acrescentou.

O Ministério Público declarou que as novas acusações estão vinculadas ao ataque sexual contra uma jovem de 19 anos em 1984, a um ataque indecente contra uma menina de 7 ou 8 anos, em 1968 ou 1969, e a outro contra uma menina de 14 anos em 1975.

Harris, de 83 anos, que chegou ao Reino Unido em 1952, foi durante décadas um personagem de destaque da televisão britânica.

Ele já enfrentou várias acusações por abusos sexuais e por manipular imagens indecentes de menores. No dia 14 de janeiro haverá uma audiência judicial e o julgamento propriamente dito irá ocorrer no dia 30 de abril.

A Lego inovou mais uma vez. Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Londres, que terá início no dia 27 de julho, a empresa lançou uma nova coleção que retrata atletas britânicos em miniaturas do brinquedo. O produto é licenciado pelo Comitê Olímpico Britânico.

Ao todo, a nova coleção contempla bonecos que representam nove esportes: Atletismo, boxe, hipismo, judô, levantamento de peso, natação taekwondo, tênis e tiro esportivo. Apesar do lançamento, o público ainda vai precisar esperar um pouco para adquirir os brinquedos. De acordo com o periódico britânico The Telegraph, ele só estará à venda a partir do dia 1º julho. Ainda segundo o jornal, o preço deve custar 1,99 libras, equivalente a pouco mais de R$ 6,00.

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