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Um casal morreu afogado, na noite dessa sexta-feira (29), na praia de Barreta, no município de Nísia Floresta, Região Metropolitana de Natal. As vítimas foram Shirley Ferreira, de 59 anos, e o marinheiro Jeruan Alcântara, de 63 anos. Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, a mulher tentava salvar o marido de um afogamento, quando também foi levada pela correnteza e acabou se afogando. O corpo dela foi retirado da água por um banhista, minutos depois, já sem vida. Já o corpo de Jeruan só foi encontrado no outro dia.

Jeruan foi identificado como um suboficial da reserva da Marinha do Brasil. Ele estava aproveitando o recesso na praia junto à esposa e outros três amigos turistas, que tinham chegado do Maranhão nesta semana para passar as férias no litoral do Rio Grande do Norte. O corpo do militar foi encontrado na manhã deste sábado (30) na Praia de Camurupim, que é vizinha à praia onde ele se afogou. A área litorânea fica próxima do Rio Cururu e é bastante procurada durante feriados.

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Todo o grupo estava na praia no momento do afogamento. Um dos amigos também chegou a ser levado pela correnteza, mas conseguiu se segurar nas pedras e se salvar. Para realizar as buscas, os bombeiros utilizaram, inclusive, um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed). Os corpos vão passar por necropsia no Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep).

Um ladrão se arrependeu de um assalto que fez a uma farmácia no Ceará-Mirim, na Grande Natal, e decidiu devolver o dinheiro roubado ao estabelecimento. Ele ainda levou um recibo de devolução de dinheiro, que foi assinado por um representante da empresa. 

O caso foi confirmado nesta quarta-feira (31), pela Polícia Civil, que investiga o crime. De acordo com a corporação, o assalto aconteceu na semana passada, e a devolução do dinheiro, nesta terça-feira (30). 

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No recibo, o representante assinou a declaração de ter recebido de volta o valor de R$ 1.076 por “ato voluntário” do assaltante. A Polícia Civil informou que o valor foi devolvido integralmente e que o recibo não possui validade jurídica para isentar o suspeito do crime, mas que pode servir como uma atenuação da pena, a critério do judiciário. 

“As circunstâncias dos fatos ainda estão em apuração”, disse a corporação, em nota. 

Seis jovens entre 16 e 23 anos foram executados na noite de anteontem, na periferia de Extremoz, na Grande Natal. As vítimas faziam uma confraternização quando foram surpreendidas por dez homens vestidos de preto, que chegaram em carros, armados de pistolas e espingardas calibre 12. Ninguém foi preso até ontem à noite e não há pistas sobre os suspeitos.

Segundo a Polícia Civil, todas as vítimas estavam de bruços e tinham marcas de tiros na nuca e na cabeça, o que configura a execução. Familiares não detalharam as possíveis causas do crime e se os rapazes mortos tinham envolvimento com o tráfico de drogas.

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A chacina reuniu vários curiosos e houve alteração da cena do crime. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de os crimes terem relação com o tráfico e a guerra entre as facções rivais Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do RN, que atuam na disputa dos pontos de vendas de entorpecentes no Estado.

Com as mortes de anteontem, o Rio Grande do Norte registra 14 chacinas em um ano, incluindo o massacre no Complexo Prisional de Alcaçuz, em janeiro, quando 26 presos foram mortos - muitos decapitados - em 14 dias de confrontos entre facções. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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