Tópicos | Greve no metrô

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O metrô, que só está com 50% do seu funcionamento apenas em horário de grande movimento (das 5h às 9h e das 16h às 20h), não parece estar gerando problemas para as pessoas que utilizam o transporte nos horários de pico e que sabem que o metrô continua funcionando, mesmo em horários específicos. 

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Para o pedreiro Everaldo José Ferreira, de 40 anos, a movimentação pela manhã estava a mesma. “Muitas pessoas indo trabalhar e a Estação de Camaragibe estava lotada, como sempre”, afirma ele. Já na volta do trabalho para casa, ele confessa que o movimento na Estação Joana Bezerra, às 17h da tarde, estava bem menor se comparado ao fluxo normal de pessoas diariamente. “Acho que é porque muita gente pensa que o metrô não está funcionando, e aí nem se arriscam a vir aqui verificar, foram direto pegar ônibus”, comenta Everaldo. 

O operador de telemarketing, Marcio Bezerra, 36, confirma a informação. “Esse monte de gente não é nada comparado a como é no dia a dia. É o triplo de pessoas querendo pegar metrô”, disse. Apesar da diminuição do fluxo de pessoas nas estações, o tempo estimado para a espera do transporte é o que faz o locomotivo lotar. “Eu cheguei às 5h50m da manhã e geralmente consigo pegar o metrô das 6h, mas hoje ele lotou muito rápido e tive que esperar mais de vinte minutos, quando normalmente espero de dez a quinze minutos, para a chegada do outro metrô”, reclamou a auxiliar de serviços gerais, Maria Aparecida, 41 anos. 

Para aqueles que sabem dos horários especiais, a correria para não perder o locomotivo foi grande. Muitas pessoas desceram correndo dos ônibus que param na integração para conseguir pegar lugar na próxima viagem. 

Alguns usuários do metrô esperavam que, com a greve, a qualidade do transporte fosse melhorar. “Não só o metrô, mas o transporte público em si, que é um verdadeiro caos. A Copa do Mundo está chegando e Recife não tem estrutura nenhuma nos transportes agora, imagine quando a Copa chegar”, lamenta o entregador Marcos Ferreira (foto). 

Reivindicação - Os trabalhadores do metrô reivindicam um reajuste salarial de 5,13% referente à reposição da inflação deste ano, plano de saúde nacional, gratificação proporcional ao número de passageiros transportados, adicional noturno de 50% (atualmente é de 20%) e melhorias nas condições de trabalho.

A paralisação dos metroviários acontece também em outras quatro cidades do país: Belo Horizonte, Maceió, João Pessoa e Natal. Em todas, as negociações acontecem entre os metroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Reforço nos ônibus - O Grande Recife Consórcio de Transporte anunciou, nesta segunda-feira (14), o reforço e a criação de novas linhas de ônibus na Região Metropolitana do Recife para diante da greve dos metroviários.

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