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O mais recente prisioneiro a morrer na base norte-americana de Guantánamo, em Cuba, foi identificado nesta terça-feira como um iemenita chamado Adnan Latif, que estava na preso no local há mais de dez anos. Ele possuía um histórico de doenças mentais e recorreu contra o seu confinamento até a Suprema Corte dos Estados Unidos.

O governo dos EUA alega que Latif treinou com o Taleban no Afeganistão, mas não chegou a acusá-lo formalmente. Ele foi encontrado inconsciente em sua cela no sábado e declarado morto pouco depois. O Comando do Sul do Exército afirmou que a causa da morte está sendo investigado. O iemenita é o nono prisioneiro a perder a vida em Guantánamo.

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O advogado de Latif, David Remes, afirmou que seu cliente era um prisioneiro desafiador, que recusava-se a permanecer naquela situação. "De qualquer forma que você olhar, ele morreu porque estava lá", disse Remes. "Se cometeu suicídio foi porque a detenção matou seu espírito. Se não foi suicídio, pode ter sido negligência médica, pode ter sido maus-tratos. Mas, no final das contas, ele morreu porque estava lá". As informações são da Associated Press.

Os militares dos Estados Unidos disseram que mais um prisioneiro morreu na prisão norte-americana da base naval da Guantánamo, em Cuba. Um porta-voz da Marinha dos EUA, o capitão Robert Durand, disse que o governo americano está notificando a família e o país de origem do detento. Segundo ele, os militares lançaram uma investigação sobre a causa da morte. O nome e a nacionalidade do prisioneiro não foram divulgadas.

Segundo um comunicado dos militares, o homem foi encontrado inconsciente dentro da prisão no sábado. Ele foi levado a um hospital militar para tratamento e declarado morto por um médico. É o oitavo prisioneiro que morre na prisão de Guantánamo desde que a unidade foi aberta em janeiro de 2002. Os militares dos EUA afirmam que, dos oito mortos, dois morreram de causas naturais enquanto seis cometeram suicídio.

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As informações são da Associated Press.

O homem que se proclama o organizador dos ataques de 11 de setembro e quatro companheiros estão diante de um juiz militar na Baía de Guantánamo, em Cuba, para enfrentar acusações que podem os levar à execução. Khalid Sheikh Mohammed e seus comparsas estão sendo julgados sob forte segurança na base norte-americana.

Os cinco homens são acusados de terrorismo e de assassinato de 2.976 pessoas pelo papel que cada um deles teve no planejamento e na assistência para os ataques de 11 de setembro. Esta é a primeira vez que os cinco homens aparecem no tribunal em quase três anos.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, suspendeu o julgamento anterior em um esforço para levar o caso a um tribunal civil, o que não deu certo. Mohammed zombou do julgamento e disse em aparições anteriores à corte que receberá bem a execução. As informações são da Associated Press.

O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas para os Direitos Humanos disse nesta segunda-feira que os Estados Unidos precisam fechar a prisão que mantém na base naval na baía de Guantánamo, em Cuba, como o presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu e não cumpriu. A chefe do Alto Comissariado, Navi Pillay, disse que "a prisão continua a funcionar e os indivíduos permanecem arbitrariamente detidos - indefinidamente - em clara violação à lei internacional".

Pillay disse nesta segunda-feira - um dia antes do discurso "Estado da Nação" que Obama deverá fazer amanhã - que está profundamente desapontada com o fato de o governo americano "ter, ao invés de fechar a prisão, montado um sistema de detenções arbitrárias".

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Pillay também se disse "preocupada com o fracasso na prestação de contas das sérias violações aos direitos humanos, incluída a tortura, que ocorreram" na prisão de Guantánamo.

As informações são da Associated Press.

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