Tópicos | Guantánamo

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), disse nessa quinta-feira (4) que traficantes devem ser juridicamente classificados como terroristas, receber penas mais altas, de até 50 anos, e ficar confinados em uma prisão como a da Baía de Guantánamo, mantida pelos Estados Unidos em Cuba.

"Esses que estão de fuzil na mão, nas comunidades, são terroristas; como terroristas devem ser tratados", disse ele, na posse do secretário de Polícia Civil, Marcus Vinícius Braga. "A Lei Antiterrorismo pode dar penas de 50 anos, em estabelecimentos prisionais destacados, longe da civilização. Precisamos ter nossa Guantánamo." Mais cedo, reafirmou a disposição de matar bandidos armados de fuzil, o que tem repetido desde a campanha.

##RECOMENDA##

Presidente da Comissão de Segurança da seção fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Breno Melaragno considera "extremamente problemático" enquadrar traficantes como terroristas. Já a pena de 50 anos, afirma ele, pode ser interpretada como inconstitucional.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou mensagem de Natal as tropas norte-americanas localizadas em várias partes do mundo. Da Flórida, onde passa as festividades, Trump falou por meio de vídeo a membros do exército, das forças navais, aéreas, às forças especiais e à guarda costeira que estão no Catar, Kuwait e na baia de Guantanamo, em Cuba.

Ele agradeceu, em nome dos norte-americanos, e afirmou serem "as melhores pessoas na terra". Trump reiterou agradecimentos ainda à Guarda Costeira por ter salvo milhares de vidas durante a temporada de furacões. O presidente norte-americano frisou que "o coração de cada norte-americano" é agradecido pelo trabalho desempenhado por eles e que pede a Deus que olhe por eles e para suas famílias.

##RECOMENDA##

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, divergiu sobre o destino que o atual governo de Barack Obama pretende aos detentos prisão de Guantánamo, no mais novo embate entre as duas gestões.

Em mensagens publicadas no Twitter, o republicano afirmou que prisioneiros não deveriam mais ser transferidos da prisão em Cuba, ainda que a Casa Branca pretenda mover 23 dos 59 detentos ali.

##RECOMENDA##

"Não deve haver novos detentos liberados de Guantánamo. Estas pessoas são extremamente perigosas e não devem ser permitidas a voltar ao campo de batalha", disse.

Em resposta, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que Obama gostaria de agir para reduzir a população encarcerada na prisão.

"Eu gostaria de ver novas transferências", disse. "Ele terá a oportunidade de implementar a política que acredita ser a mais efetiva quando assumir, em 20 de novembro".

O governo Obama planejou as transferências para reduzir o número de presos para aproximadamente 40. Desde os ataques de 11 de setembro, a prisão recebeu mais de 800 pessoas. 532 foram liberada ainda sob a gestão de George W. Bush, enquanto outras quase 200 foram soltas por Obama.

No início de 2016, Obama submeteu um plano ao Congresso para reduzir a capacidade do local, que foi rejeitado pelos republicanos.

"Gastar milhões de dólares, ano após ano, para manter menos de 60 homens em um complexo em Cuba não é consistente com nossos interesses como uma nação e prejudica nossa posição frente ao mundo", disse em dezembro. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que está calculando os custos de transferir os presos na base de Guantánamo (Cuba) para as prisões militares de Fort Leavenworth (Kansas) e Charleston (Carolina do Sul).

Uma equipe do Pentágono esteve na semana passada em Fort Leavenworth, região central dos Estados Unidos, para "fazer estudos de custos muito preliminares", indicou o capitão da Marinha Jeff Davis, porta-voz do Pentágono. Posteriormente o mesmo será feito na prisão militar de Charleston (sudeste).

"Pensamos que (a equipe) também visitará instalações não militares", disse Davis. O governo americano faz os últimos ajustes em um plano de fechamento de Guantánamo, que será apresentado ao Congresso.

O presidente Barack Obama prometeu fechar este centro de detenção, localizado na ilha de Cuba, quando chegou à Casa Branca, em 2009. Mas os republicanos, maioria nas duas câmaras do Congresso, se opõem a este fechamento.

Atualmente, 116 presos permanecem em Guantánamo, aberto há 14 anos para receber, em particular, os suspeitos de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001.

O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira sua versão do projeto de lei anual de defesa, um texto que reforça as restrições sobre o fechamento da prisão na Baía de Guantánamo, na ilha de Cuba.

Os senadores aprovaram por 71 votos contra 25 o texto que nos próximos meses deverá ser harmonizado com a versão da Câmara dos Deputados. Ambas as câmaras são dominadas pelos republicanos.

##RECOMENDA##

Mas Barack Obama ameaçou vetar o texto, especialmente em razão de uma disputa sobre o orçamento de longa data. Os republicanos flexibilizaram o teto do gasto permitido ao Pentágono, mas o presidente democrata insiste igualmente no aumento dos gastos militares.

Além disso, o projeto de lei reforça os obstáculos impostos pelo Congresso sobre a prisão na Baía de Guantánamo e que impede Barack Obama de cumprir a sua promessa de 2009 de fechar o centro de detenção.

Neste centro de detenção militar, aberto há 14 anos, ainda há 116 prisioneiros.

O Executivo já havia sido proibido de transferir detentos para solo americano. Desta vez, a nova lei só irá permitir a transferência de detidos para os Estados Unidos em casos excepcionais, como problemas de saúde, e por tempos sempre delimitadas.

Os republicanos querem, no entanto, aumentar as barreiras à transferência de detidos ao exterior, exigindo, por exemplo, garantia do governo de que os libertados não voltarão ao combate. As transferências para o Iêmen são expressamente proibidas, quando a maioria dos detidos em Guantánamo são iemenitas.

Mais um detento iemenita da prisão americana de Guantanámo (Cuba) poderá ser transferido a qualquer momento desde que um país aceite recebê-lo.

Com isso, já são 56 entre um total 122 presos enquadrados na mesma situação.

##RECOMENDA##

O ienemita Saeed Sarem Jarabh, de 36 anos, considerado durante um tempo guarda-costas do falecido líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, não representa mais uma ameaça para a segurança dos Estados Unidos", segundo ditou por unanimidade o comitê governamental de revisão de penas (PRB), ema uma decisão datada de 5 de março e publicada recentemente.

No entanto, os seis membros do PRB se negaram a incluir na mesma categoria o iemenita Khaled Qasim, de 38 anos, "por seu comportamento desobediente em prisão e seu estado de espírito que o torna suscetível de cair nas fileiras da Al-Qaeda", com a qual estava fortemente envolvido antes de sua captura.

Os dois iemenitas se encontram em Guatánamo há mais de 13 aos.

Para o presidente Barack Obama, que afirmou na quarta-feira que devia ter fechado Guatánamo no primeiro dia depois de sua chegada à Casa Branca, os iemenitas (a maioria dos detentos) representam uma dor de cabeça diante da situação de instabilidade no Iêmen.

Por isso, os Estados Unidos acham que é impossível repatriar esses detidos e se vê obrigado a encontrar um terceiro país que os receba. Recentemente, seis presos foram acolhidos pelo Uruguai e outros transferidos para Estônia e Omã, mas ainda restam 48.

O Pentágono informou que quatro afegãos presos em Guantánamo foram enviados de volta ao Afeganistão como um sinal de confiança no novo presidente do país, Ashraf Ghani.

Fontes do governo americano disseram que trabalharam rapidamente para atender à solicitação de Ghani, no cargo há apenas três meses. A transferência dos quatro detentos é uma espécie de reconciliação e sinaliza um avanço nas relações entre EUA e Afeganistão.

##RECOMENDA##

Oito afegãos estão entre os 132 detidos em Guantánamo. Fonte: Associated Press

Os Estados Unidos garantiram que os seis ex-prisioneiros de Guantánamo não se envolveram com terrorismo antes serem abrigados como refugiados no Uruguai, afirmou o presidente uruguaio José Mujica.

Os quatro sírios, um palestino e um tunisiano que chegaram ao país sul americano em 08 de dezembro são os primeiros prisioneiros da base norte-americana em Cuba enviados para a América do Sul. Mujica concordou em aceitar os homens como um gesto humanitário e

##RECOMENDA##

disse que os ajudaria a se estabelecerem na nação de 3,3 milhões de pessoas que tem uma população muçulmana de cerca de 300. "Nós consideramos que esta é uma causa justa e que temos de ajudá-los", afirmou o líder uruguaio.

Mujica mostrou um documento do Departamento de Estado americano de 02 de dezembro dizendo que não há nenhuma informação que "os homens estiveram envolvidos na realização ou facilitaram atividades terroristas contra o Estados Unidos ou seus aliados". Os membros da oposição no Uruguai haviam solicitado a liberação dos documentos como prova de que os homens não são perigosos.

Depois de serem submetidos a exames médicos e serem liberado de um hospital militar, os homens se hospedaram em uma casa em Montevidéu. Eles estão tendo aulas de espanhol como parte da introdução gradual às suas novas vidas.

O ex-detento com os problemas físicos mais graves é Abu Wael Dihab, que realizou uma greve de fome prolongada antes de ser solto. Ele está usando muletas e tem sido menos social do que os outros. Os seis homens foram presos como suspeitos de serem militantes com ligações com a Al-Qaeda, em 2002, mas nunca foram condenados. Eles haviam liberados das acusações em 2009, mas não podiam voltar para suas casas. Fonte: Associated Press.

Em Guantánamo, onde o Ramadã é vivido tradicionalmente como uma trégua, as autoridades militares esperam com seu fim o retorno das desordens na prisão, povoada por homens detidos há mais de 10 anos sem julgamento.

O sol abrasador ainda não havia tomado conta de Cuba no Eid al-Fitr de sexta-feira, fim do 12º Ramadã em Guantánamo, e 15 detentos do bloco Echo começam no pátio a oração da manhã. O som de suas orações é ouvido fora dos muros do campo 6, onde os presos mais conciliadores estão autorizados a viver em comunidade.

Neste ano, o Fitr, a festa que celebra o fim do jejum e que se estendeu até a noite de domingo em Guantánamo, foi ofuscada por uma greve de fome sem precedentes seguida por 53 prisioneiros.

O "menu especial" servido durante estes três dias incluiu "frango halal, carne bovina halal, cordeiro, tâmaras, mel", enumera Sam Scott, chefe dos cozinheiros, em meio à confusão na cozinha.

Para os grevistas, o cair da noite traz consigo um jantar forçado. No sábado, 38 dos 53 homens que aderem à greve precisaram suportar a medida.

Um número que diminuiu diariamente, talvez graças à anistia acordada tradicionalmente pelas autoridades em favor do mês do Ramadã. Esta "graça do Ramadã" permite apagar os procedimentos disciplinares passados para os 166 detidos, em muitos casos sem nenhuma acusação por seu suposto envolvimento em atividades terroristas.

"Alguns aproveitaram esta oportunidade para se acalmar, mas outros não vão demorar dois dias antes de começar novamente a insultar os guardas", afirma o capitão Robert Durand, diretor de comunicações de Guantánamo.

"Não esperamos um grande motim, mas um aumento das desordens no fim do Ramadã", adverte.

--- Depois da calma, a revolta ---

Lançamento de urina ou às vezes, cuspes ou socos, "se há alguma oportunidade para que um prisioneiro faça das suas, muitos aproveitarão a ocasião", acrescentou o funcionário, que observou, como é habitual, "uma grande calma no centro" e "pouca atividade" dos detidos durante o mês sagrado do calendário muçulmano.

"Durante o Ramadã, os presos tendem a ser mais colaboradores", afirma o comandante da prisão, o coronel John Bogdan.

"As agressões não param completamente, mas caem de maneira significativa", afirma em uma entrevista à AFP no local.

"Temos vários detentos que foram muito conciliadores e obedeceram ao regulamento, e propusemos a eles voltar às zonas nas quais vivem em comunidades, ao invés de em celas individuais", afirma.

Quase todos os prisioneiros foram transferidos a celas individuais no dia 13 de abril, após um forte protesto que terminou com disparos de balas de plástico, destruição das câmeras de vigilância e feridos em estado leve.

"Fizeram antes do Ramadã porque sabiam que depois os contadores voltam a zero", comenta Zak, o conselheiro cultural encarregado pelo Pentágono de servir de ponte entre os presos e seus carcereiros.

Agora "eles são obedientes, que é o que se deseja, que deixem os guardas tranquilos", acrescenta o conselheiro, que considera que os prisioneiros "utilizam a religião como uma arma".

"Cospem na nossa cara", conta, vacilante, Joshua Holmes, um guarda do campo 5. "Tivemos alguns lançamentos (de urina ou fezes), agressões ou coisas do tipo (...), mas nada grave".

Um enfermeiro recebeu um soco quando tentava entubar um homem em greve de fome, relata "Hermione" do serviço médico, que se esconde por trás deste nome fictício na hora de ver os detidos.

Mas mesmo que "lancem (urina) ou cuspam em você, não pode deixar de fazer seu trabalho", acrescenta o guarda James Boudreau no campo 6, "nos treinaram para isso, sabemos que pode acontecer".

Novos esforços do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de fechar a prisão de suspeitos de terrorismo de Guantánamo intensificaram as expectativas de governos estrangeiros de trazer de volta aos seus países prisioneiros de longa data.

O Kuwait contratou lobistas para ajudar a trazer ao país dois prisioneiros. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pressionou Obama pessoalmente na cúpula do G-8 (grupo das oito maiores economias do mundo), no mês passado, para libertar o último detento do Reino Unido. Além disso, o destino dos afegãos detidos na prisão militar americana tem sido tema primordial de negociações de paz entre os EUA, o Taliban e o Afeganistão.

##RECOMENDA##

A administração Obama está no processo de determinar quais os detentos que apresentam o menor risco em relação à prática de atividades terroristas, considerando tanto suas histórias pessoais quanto as condições de segurança nos países para os quais retornarão.

Mais de 100 dos detidos participaram de uma greve de fome nesta semana para protestar contra o tempo indeterminado de confinamento. Após a manifestações, várias dezenas de presos foram alimentados à força por um tubo nasal. Segundo a polícia, eles já voltaram a se alimentar normalmente na sexta-feira, 12.

A criação de Guantánamo elevou a tensão com alguns aliados importantes dos EUA particularmente no mundo árabe, a terra natal de muitos dos 166 detentos. Tunísia, Egito e Iêmen estão entre os países que têm pressionado os EUA para que libertem os seus detentos. Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, nomeou um conhecido advogado de Washington com vasta experiência no governo para ser o novo responsável do Departamento do Estado pelo fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba.

Autoridades próximas à decisão disseram à Associated Press que Clifford Sloan foi o escolhido para reabrir o setor do Departamento do Estado responsável pelo fechamento de Guantánamo. Esse setor estava inativo desde janeiro. A medida é parte da promessa de Obama de renovar esforços para fechar a prisão.

##RECOMENDA##

Sloan já preencheu posições sênior em administrações democratas e republicanas e atualmente é sócio de uma empresa de advocacia. As informações são da Associated Press.

Um grupo de apoio a prisioneiros informou que três mauritanos, incluindo dois detidos em Guantánamo, foram devolvidos ao seu país nesta sexta-feira, 31, à noite. Hamoud Ould Nabagha, presidente do Comitê de Apoio aos Presos de Guantánamo, disse que os prisioneiros chegaram ao aeroporto de Nouakchott a bordo de um avião militar dos Estados Unidos.

Ele afirmou ainda que os prisioneiros incluem Mohamedou Ould Slahi e Ahmed Ould Abdel Aziz, ambos os quais foram mantidos em Guantánamo. O terceiro é El Haj Ould Cheikh El Houssein Youness, que foi mantido em uma base militar dos EUA no Afeganistão.

##RECOMENDA##

Nabagha disse que os detentos foram entregues à polícia da Mauritânia, que pode interrogá-los antes de sua liberação. O presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, afirmou recentemente que o detentos de Guantánamo seriam libertados em breve. As informações são da Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quinta-feira mais uma tentativa de fechar a prisão de Guantánamo, em Cuba, e levantou a moratória para transferir presos para o Iêmen. Obama também defendeu o polêmico uso de aviões militares teleguiados no combate a supostos "terroristas", mas admitiu que a tática não é uma solução definitiva e será remodelada, com critérios mais rigorosos para evitar mortes entre civis.

Obama qualificou o discurso proferido nesta quinta-feira como uma tentativa de redefinir a natureza e o alcance das ameaças à segurança dos EUA, e salientou o que qualificou como o enfraquecimento da rede extremista Al-Qaeda e o fim do envolvimento militar norte-americano no Afeganistão.

##RECOMENDA##

"Nem eu nem nenhum outro presidente poderá prometer uma derrota total ao terror", disse Obama na Universidade Nacional de Defesa. "O que nós podemos - e devemos - fazer é desmantelar os grupos que representam uma ameaça direta e tornar menos provável que outros grupos se estabeleçam, mas tudo isso tendo em vista a manutenção da liberdade e dos ideais que defendemos", declarou.

Obama defendeu o uso de aviões não tripulados, mais conhecidos como drones, para combater "terroristas", mesmo que essas operações causem mortes indesejadas de civis e que elas não representem uma cura definitiva contra o terrorismo. Segundo ele, essas operações são legais, eficientes e uma peça-chave na política de segurança nacional.

Antes do discurso, o presidente apresentou ao Congresso e ao povo as linhas gerais da política e os padrões que os EUA aplicam antes de decidir por um ataque não tripulado. Membros do governo dizem que as orientações são para que se usem essas operações apenas quando o alvo representar um perigo iminente.

"Antes de qualquer ataque é preciso ter certeza que nenhum civil será morto ou ferido", afirmou Obama. "Para mim, e para aqueles em minha cadeia de comando, essas mortes nos assombrarão enquanto vivermos", disse.

Já o fechamento da carceragem de Guantánamo foi uma promessa feita por Obama na campanha que o levou à Casa Branca. Em seu primeiro mandato, Obama tentou avançar uma proposta para fechar a prisão, mas a iniciativa foi barrada pelo Congresso.

Anteontem, o detalhamento da proposta do Orçamento para 2014 previa mais US$ 450 milhões para manter e reformar a carceragem da base naval em Guantánamo, onde há anos são mantidos 166 prisioneiros estrangeiros sem que tenham sido condenados por nenhum crime.

Para fechar a prisão, o presidente norte-americano precisará do apoio de republicanos relutantes em transferir alguns prisioneiros para os EUA e julgá-los em cortes civis. Obama considera que esse é um passo crucial para atingir o objetivo de combate ao terrorismo. As informações são da Associated Press.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono) quer mais de US$ 450 milhões para manter e reformar a carceragem de sua base naval em Guantánamo, Cuba.

A informação faz parte de um detalhamento da proposta de Orçamento do governo dos EUA para 2014 e vem à tona em meio à expectativa de que o presidente dos EUA, Barack Obama, renove sua promessa de se empenhar em fechar a carceragem da base.

##RECOMENDA##

O fechamento da prisão de Guantánamo é uma promessa de campanha feita por Obama antes de chegar à Casa Branca. Quando assumiu o governo, em 2009, uma iniciativa de Obama para fechar a carceragem foi barrada pelo Congresso.

A base abriga 166 prisioneiros estrangeiros. Eles são mantidos em Guantánamo por tempo indeterminado e com base em vagas acusações de "terrorismo". A maioria dos prisioneiros encontra-se em greve de fome há meses em protesto contra a situação. As informações são da Associated Press.

A greve de fome entre os presos na Baía de Guantánamo continua crescendo. De acordo com o tenente-coronel, Samuel House, 100 dos 166 prisioneiros na base dos Estados Unidos, em Cuba, aderiram à greve.

Segundo House, 19 detentos estão recebendo nutrientes líquidos através de um tubo nasal para evitar perda de peso abaixo do limite mínimo. House disse ainda que cinco deles estão em um hospital, sob observação, mas não correm risco de vida.

##RECOMENDA##

Os advogados dos presos dizem que os militares estão subestimando o número de grevistas. Os presos começaram a greve de fome em fevereiro, para protestar contra as condições e o confinamento indefinido. As informações são da Associated Press.

Voltou a crescer a adesão a uma greve de fome entre os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo, informou o hoje o exército norte-americano.

Agora, pelo menos 97 prisioneiros estão se recusando a aceitar a alimentação, disse hoje o tenente coronel Samuel House. Isso significa que mais da metade dos 166 detentos mantidos pelos EUA em Guantánamo está em greve de fome.

##RECOMENDA##

House disse que 19 dos 97 participantes da greve de fome estão recebendo alimentação forçada. Outros cinco estão em observação no ambulatório da base. House negou, no entanto, que algum deles esteja com a vida em risco.

Desde o início de abril, advogados dos detentos afirmam que o número de detentos em greve de fome supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.

Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em fevereiro, em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.

Pelo menos 92 prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo estão em greve de fome, admitiu nesta quarta-feira o exército norte-americano.

A nova cifra, calculada pela equipe médica da base naval mantida pelos EUA em Cuba, indica que mais da metade dos detentos está agora em greve de fome.

##RECOMENDA##

Desde o início de abril, no entanto, advogados dos detentos afirmam que o número supera 130. Segundo os EUA, 166 pessoas estão detidas em Guantánamo.

Os prisioneiros iniciaram a greve de fome em protesto contra o fato de estarem presos por tempo indeterminado com base em vagas acusações de "terrorismo". As informações são da Associated Press.

A greve de fome realizada pelos prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem da base naval de Guantánamo, em Cuba, ganhou mais dois adeptos da semana passada para cá, admitiu nesta segunda-feira um porta-voz militar norte-americano. Mas o advogado de um prisioneiro que está em Guantánamo há mais de uma década diz que o número de detentos em greve de fome é bem maior do que o divulgado pelos EUA.

De acordo com a fonte militar, 39 prisioneiros estão recusando alimentação em protesto contra as condições de encarceramento e contra o limbo jurídico em que se encontram. Já o advogado de Shaker Aamer, um cidadão saudita que está há mais de uma década preso pelos EUA em Guantánamo sem acusações formais, disse que conversou com seu cliente na sexta-feira e recebeu dele a informação de que a greve de fome já tem 130 adeptos.

##RECOMENDA##

Aamer, suspeito pelas autoridades norte-americanas de "vínculos com terroristas", disse a seu advogado que aderiu à greve em 6 de fevereiro e já perdeu quase 15kg desde então. Ele comentou ainda que os militares norte-americanos estão tentando desmobilizar o protesto, mas sem sucesso até o momento. As informações são da Associated Press.

Os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem de sua base naval na Baía de Guantánamo, Cuba, denunciaram nesta quarta-feira falta de acesso a água potável em meio a uma greve de fome que persiste e aparentemente aumenta.

De acordo com uma moção de emergência apresentada perante um tribunal federal em Washington, um prisioneiro iemenita diz que os guardas da prisão recusaram-se a fornecer água engarrafada a participantes da greve de fome e disseram aos detentos que bebessem de torneiras existentes nas celas. Ainda segundo a moção, a temperatura mantida na prisão é "extremamente fria".

##RECOMENDA##

Um porta-voz da prisão norte-americana negou a acusação. Segundo o capitão Robert Durand, os prisioneiros estão recebendo água engarrafada, mas afirmou que a água da torneira em Guantánamo é potável.

De acordo com o exército norte-americano, 31 prisioneiros estavam em greve de fome hoje. Na segunda-feira eram 28. As informações são da Associated Press.

O cidadão canadense Omar Khadr retornou a seu país de origem depois de ter passado dez anos preso na carceragem da base naval mantida pelos Estados Unidos em Guantánamo, Cuba. Sua advogada disse que ele está ansioso por poder se transformar em um colaborador normal da sociedade.

Omar Khadr, de 26 anos de idade, quase não acredita que está de volta ao Canadá, comentou hoje a advogada Brydie Bethell. Khadr foi transferido ontem de Guantánamo para uma prisão de segurança máxima em Ontário. Ele era o prisioneiro mais jovem mantido na base naval dos EUA.

##RECOMENDA##

Em 2010, como parte de um acordo, Khadr declarou-se culpado de matar um soldado norte-americano no Afeganistão. Pelo acordo, abriu-se a possibilidade de ele ser enviado ao Canadá a partir de outubro do ano passado. Antes do acordo, ele alegou ter confessado a morte de um soldado dos EUA depois de ter sido submetido a tortura.

Khadr tinha apenas 15 anos quando foi preso, em 2002, no Afeganistão. Ele foi capturado depois de ter sido baleado durante uma troca de tiros com soldados norte-americanos. As informações são da Associated Press.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando