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Confirmado recentemente como novo integrante do Hall da Fama do tênis, Gustavo Kuerten vai disputar um jogo-exibição um dia após sua oficialização no seleto grupo, em 15 de julho. Guga enfrentará o também aposentado Todd Martin, dos Estados Unidos, na grama de Newport, sede de um dos torneios norte-americanos da ATP.

A partida faz parte do protocolo de entrada no Hall da Fama, que homenageará o tricampeão de Roland Garros no dia 14. Outros tenistas, ainda não definidos pela organização do Hall da Fama, também vão participar do jogo do dia 15.

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Além de Guga, o espanhol Manuel Orantes e a norte-americana Jennifer Capriati, campeã olímpica e ex-número 1 do mundo, serão oficializados no Hall. O tenista catarinense foi garantido no grupo no início de março.

Ex-líder do ranking da ATP, Guga será o segundo brasileiro a ingressar no Hall. Antes dele, Maria Esther Bueno foi homenageada por conta de suas conquistas nas décadas de 50 e 60, incluindo os 19 títulos de Grand Slam, entre troféus de simples e duplas.

A entrada de Gustavo Kuerten para o Hall da Fama do Tênis foi oficializada nesta quinta-feira, em evento realizado na cidade de São Paulo, que contou com a presença do ex-jogador e de representantes da entidade. O Hall da Fama do Tênis fica localizado em Rhode Island, nos Estados Unidos, e a homenagem a Guga e aos outros indicados neste ano está marcada para o dia 14 de julho.

"Rei do saibro, Guga foi um dos jogadores mais populares de sua época, e alcançou um enorme sucesso durante um tempo, quando alguns dos maiores jogadores da história estavam ativos, incluindo os membros do Hall da Fama Andre Agassi, Pete Sampras, e Michael Chang", disse Christopher Clouser, presidente do Museu e Hall da Fama do Tênis.

Na sua carreira, Guga liderou o ranking da ATP por 43 semanas. Além disso, faturou três títulos de Roland Garros, em 1997, 2000 e 2001. O brasileiro foi o segundo tenista de pior ranking a conseguir vencer um torneio de Grand Slam - na conquista de 1997, era apenas o número 66 do mundo.

Na sua carreira profissional, Guga conquistou 20 títulos de simples. Considerado um dos principais nomes do tênis brasileiro, Guga se aposentou em junho de 2008, em Roland Garros, após sofrer com diversas lesões. Atualmente, porém, ele tem participado de algumas partidas de exibição.

Aos 35 anos, Guga foi eleito para a categoria de jogador recente. Antes da sua indicação, Maria Esther Bueno era a única representante do País no Hall da Fama do Tênis. Além do brasileiro, a turma de 2012 também conta, entre outros, com o espanhol Manuel Orantes, campeão do US Open em 1975, que entra na categoria jogador master.

Maior nome do tênis brasileiro em todos os tempos, Gustavo Kuerten terá uma nova consagração nesta quinta-feira, quando entrará oficialmente para o Hall da Fama da modalidade. O jogador comemorou o feito e o dedicou ao seu pai, Aldo, que morreu de ataque cardíaco quando o ex-tenista tinha apenas oito anos de idade. Na época, ele faleceu enquanto arbitrava uma partida de tênis em Curitiba.

Guga dará entrevista coletiva para comentar o seu mais novo feito, mas já começou a festejar o reconhecimento pela sua brilhante carreira, na qual ganhou 20 títulos de simples, sendo três deles de Roland Garros, e esteve por 43 semanas na liderança do ranking mundial, entre 2000 e 2001.

"Obrigado, galera. Confesso que desde os 6 anos de idade, quando comecei, jamais esperava fazer parte da história do tênis", disse o ídolo por meio de sua página no Twitter, na qual em seguida completou: "O inacreditável é que desde as minhas primeiras raquetadas havia alguém que já sonhava com isso: meu pai. Dedico a ele essa conquista especial!".

Gustavo Kuerten ainda ressaltou que tem o pai como grande referência de vida, apesar de ter ficado pouco tempo ao lado dele. "Convivi com o meu pai durante 8 anos, e foi o suficiente para ele se tornar o meu ídolo eternamente! Pai, obrigado por poder te amar tanto", enfatizou.

Para entrar este grupo de elite da história do tênis, Guga teve a aprovação de pelo menos 75% de jornalistas especializados na cobertura da modalidade em eleição que foi realizada em janeiro passado. Ele será o segundo tenista do Brasil a integrar esse seleto grupo. Maria Esther Bueno, que ganhou 19 títulos de Grand Slam - em simples e duplas - foi eleita para o Hall da Fama em 1979.

Embora o anúncio da entrada para o Hall da Fama esteja marcado para esta quinta-feira, a cerimônia que irá decretar o seu ingresso neste seleto grupo acontecerá apenas no dia 14 de julho, em Newport, nos Estados Unidos, onde também fica o Museu do Tênis.

A invencibilidade de Gustavo Kuerten em partidas de exibição após deixar o tênis profissional caiu na noite de segunda-feira. Em Punta del Leste, no Uruguai, o brasileiro perdeu para o argentino Juan Martin del Potro por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 7/5, em jogo válido pela Summer Cup, um torneio amistoso que reúne tenistas em atividade e aposentados no famoso balneário.

Até então, Guga havia vencido as cinco partidas que realizou após abandonar o tênis em 2008. O brasileiro superou o espanhol Sergi Brugera, em 2009, o russo Yevgeny Kafelnikov e o norte-americano Andre Agassi, em 2010, além dos espanhóis Carlos Moya e Alex Corretja, ambos no ano passado.

Dessa vez, porém, Guga enfrentou um tenista em atividade - Del Potro está na 11ª colocação no ranking da ATP - e fora do Brasil. Assim, não conseguiu superar o argentino, mas mesmo assim deixou a quadra satisfeito. "Dói mas é bom", escreveu em seu perfil no Twitter. "Apesar da pancadaria, continuo vivo, e começar o ano com um jogo assim é um privilégio".

Antes da partida de segunda-feira, o tricampeão de Roland Garros havia enfrentado Del Potro apenas uma vez. Em 2007, o campeão do US Open de 2009 derrotou o brasileiro no Masters 1000 de Indian Wells. E o triunfo se repetiu no Uruguai. Após um início equilibrado, Del Potro quebrou o saque de Guga no quinto e sétimo games para fechar o primeiro set em 6/2.

A segunda parcial foi mais equilibrada. O brasileiro obteve uma quebra de serviço no quarto game e chegou a abrir 4/1. Del Potro, porém, reagiu, venceu quatro games seguidos e fez 5/4. Guga ainda tentou evitar a derrota ao quebrar o serviço do oponente no décimo game, mas não conseguiu confirmar o saque em seguida. Assim, Del Potro acabou vencendo por 7/5 para derrotar o brasileiro por 2 sets a 0.

Gustavo Kuerten parece ter gostado da ideia de voltar a jogar tênis, ainda que em partidas amistosas. Depois de vencer dois jogos exibição contra outros jogadores aposentados em 2011, o ex-tenista brasileiro vai começar 2012 jogando contra o argentino Juan Martin Del Potro, também de forma amistosa. Será a primeira vez que Guga enfrentará um atleta em atividade desde que deixou o circuito profissional, em 2008.

O anúncio do jogo contra Del Potro, atual 11.º colocado no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), foi feito nesta terça-feira, pelo site oficial de Guga. A partida será já no segundo dia do ano que vem, em Punta Del Leste, no Uruguai, e vai fazer parte da Summer Cup, torneio de verão que há sete anos reúne atletas do circuito profissional e convidados e que em 2012 vai acontecer na quadra rápida do Cantegril Country Club.

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Campeão do US Open em 2009, Del Potro tem apenas 23 anos e foi derrotado pelo espanhol Rafael Nadal no jogo que decidiu a Copa Davis deste ano, domingo passado, em Sevilha. O argentino e Guga já se enfrentaram uma vez, em 2007, no Masters 1000 de Indian Wells. Na ocasião, Del Potro, aos 18 anos, venceu Kuerten, de 30, por 2 sets a 0, parciais de 7/6(7/5) e 6/2.

Guga já está se preparando para o jogo do dia 2 de janeiro. Nesta temporada, ele participou de dois amistosos. Venceu os espanhóis Carlos Moya (em outubro, em Florianópolis) e Alex Corretja (em novembro, no Rio Champions).

Em comemoração aos 10 anos da conquista do tricampeonato em Roland Garros, Gustavo Kuerten vai enfrentar o espanhol Alex Corretja, na reedição da final de 2001. O confronto é o ponto alto do Rio Champions, de 17 a 19 de novembro, no Maracanãzinho, evento com alguns dos mais importantes tenistas do mundo.

"É um privilégio poder participar de um evento como estes, ainda mais eu que já saio como se fosse numa final, contra o Corretja, lembrando um grande momento meu. Só de começar a pensar nesse jogo resgata lembranças muito boas, do meu ano mais emocionante em Roland Garros", afirmou Guga, que venceu Corretja na decisão de 2001 por 3 sets a 1 - 6/7 (3/7), 7/5, 6/2 e 6/0.

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"Foi a final que eu mais desfrutei em Paris, porque do meio do terceiro set para frente eu tinha certeza que iria ganhar o torneio. A certeza era tanta que eu tentava jogar a bola para fora e ela entrava. E fui me sentindo praticamente hipnotizado pelo momento, porque é muito difícil conseguir jogar tão bem em uma final, fazendo jogadas brilhantes o tempo todo", relembrou o tenista catarinense, que soma sete vitórias em nove jogos contra o espanhol.

O Rio Champions contará ainda com os brasileiros Fernando Meligeni, atual campeão, e Marcos Daniel. Carlos Moyá e Gaston Gaudio, outros campeões de Roland Garros, também têm presença confirmada, além de Goran Ivanisevic, vencedor de Wimbledon, em 2001. Moyá foi derrotado por Guga em jogo-exibição disputado em São José (SC), no dia 8.

Em noite festiva, Gustavo Kuerten relembrou os bons tempos de circuito profissional em sua vitória sobre o ex-rival Carlos Moyá por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6 e 6/3, em jogo-exibição disputado em São José, cidade vizinha à capital catarinense. O duelo entre os dois ex-líderes do ranking da ATP integra a Semana Guga Kuerten, evento organizado pelo tricampeão de Roland Garros.

O primeiro set foi o mais disputado da partida. Aposentado em 2010, Moyá chegou a sair na frente, com uma quebra de saque de vantagem, mas levou a virada do brasileiro no penúltimo game da parcial. O espanhol reagiu no segundo set e, com boas variações, empatou o confronto.

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Guga não se abateu com o revés e voltou a acelerar o ritmo no terceiro. Com seguidas bolas vencedoras, aces e seu tradicional golpe de esquerda, o anfitrião faturou uma quebra no terceiro game e encaminhou a vitória, para festa dos cerca de 4.500 torcedores presentes na Arena Multiuso.

"Agradeço muito ao Carlos, é uma pessoa realmente maravilhosa, e ao público que mais uma vez lotou um jogo meu. Foi bem bacana, ele me exigiu bastante nos três sets, acho que a gente pode repetir um pouco do que a gente fazia em quadra. O mais importante é estar em contato com o público de novo, é uma emoção muito boa", comentou Guga, que homenageou o espanhol ao puxar o coro de "Olê, Moyá" com a torcida.

Satisfeito com sua participação, Moya não poupou elogios ao brasileiro. "Lembrei bastante do tempo em que ele jogava, principalmente nos winners de revés, que ele fez bastante hoje [sábado], o melhor revés que eu já vi em quadra", exaltou o espanhol. "Estava muito feliz em quadra, é um prazer jogar contra um amigo e um dos meus grandes rivais. Fazia muitos anos que não enfrentava ele, então me diverti bastante. Gosto muito de jogar contra caras como o Guga".

PRÊMIO - Além do troféu simbólico do desafio, Guga recebeu no sábado o prêmio Jean Borotra, concedido pelo Comitê Executivo Internacional de Tênis (IC) para a América Latina. A entidade premia periodicamente uma personalidade do esporte que tenha exibido padrão compatível com as exigências dos clubes internacionais.

Pela primeira vez, alguns dos principais tenistas do Brasil - jovens e nem tão novatos assim - terão tranquilidade para planejar o calendário de torneios, viagens e os treinamentos. Quem garante é Gustavo Kuerten, ex-número 1 do mundo e tricampeão de Roland Garros. Guga foi o elo que conseguiu viabilizar a um projeto que circula há anos na Confederação Brasileira de Tênis (CBT) e nunca havia saído do papel: uma espécie de centro de referência nacional para o esporte.

Larri Passos, ex-técnico de Guga, será o coordenador técnico de projeto que fará a distribuição de uma verba de quase R$ 2,8 milhões anuais a 15 tenistas, anunciados nesta quinta-feira. Os atletas, desde juvenis a profissionais em ascensão, terão apoio logístico e estratégico de quem já esteve no topo. Guga viabilizou a proposta atraindo patrocinadores - pouco mais de R$ 2 milhões virão de convênio entre Ministério do Esporte, Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e CBT. Os Correios completam o valor. A empresa funcionará como o "cérebro" do projeto.

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"No documento do projeto, meu nome é simbólico. Minha função é tentar dar confiança e harmonia para os treinadores, ser alguém que vai dar segurança e trazer um know-how para eles", diz Guga, que conquistou seu último título de Grand Slam em 2001 e viu uma década ser praticamente perdida sem apoio ao esporte. "A tentativa é resgatar toda minha história e encontrar um jeito de apoiar treinadores e jogadores. Da mesma forma que não faço nada, faço de tudo um pouco neste planejamento".

Guga chega até a entrar em contato com os jogadores do circuito para que os jovens do projeto façam intercâmbio com eles. Nesta semana, durante o US Open, o juvenil Tiago Monteiro treinou três dias seguidos com Rafael Nadal em Nova York devido ao apoio do ex-número 1 do mundo. "A gente quer que os jogadores brasileiros se sintam acolhidos e tenham trânsito no circuito, treinem com os melhores, se espelhem neles. É isso que faz a diferença a longo prazo", explica Guga.

Marcus Vinícius Freire, superintendente executivo do COB, vai mais longe. Segundo o dirigente, o projeto só foi possível por causa de Guga. "Ele está sendo humilde quando diz que seu envolvimento é simbólico. Ele foi o elo de ligação de todas as pontas. Sem o Guga, sua credibilidade e seriedade, não teríamos conseguido fazer nada", aponta.

OS TENISTAS - O projeto conseguiu convencer até Christian Lindell, que tinha apoio da Suécia e jogava pelo país, a voltar para o Brasil. O tenista de 19 anos, 311º do ranking mundial, está entre os 15 que receberão apoio, poderão treinar com a equipe brasileira nos principais torneios do mundo e fazer temporadas de treinamento na academia de Larri Passos em Camboriú (SC). O melhor colocado no ranking mundial é João Souza, o Feijão, que entrou no top 100 - é o 90º - nesta temporada.

"Não vamos centralizar. Os tenistas que não treinam comigo continuarão com seus treinadores. Mas vou fazer acompanhamento deles no circuito com minha equipe e até recebê-los para treinar de vez em quando na minha própria academia", explica Larri Passos, que foi às lágrimas durante o anúncio do projeto. "É algo que a gente sempre sonhou. Sempre trabalhamos com pouco apoio, mendigando apoio, agora vai ser diferente".

Confira a lista dos tenistas que integrarão o projeto:

João Souza (Feijão) - 23 anos (90º do mundo)

Rogério Dutra Silva (Rogerinho) - 27 anos (114º do mundo)

Christian Lindell - 19 anos (311º do mundo)

Guilherme Clezar - 18 anos (361º do mundo)

Tiago Fernandes - 18 anos (411º do mundo)

Thiago Monteiro - 17 anos (5º do ranking mundial juvenil)

João Sorgi - 17 anos (15º do ranking mundial juvenil)

Bruno Santana - 18 anos (20º do ranking mundial juvenil)

João Walendoswski - 16 anos

Silas Cerqueira - 15 anos

Orlando Luz - 13 anos

Ana Clara Duarte - 22 anos (254ª do mundo)

Teliana Pereira - 23 anos (307ª do mundo)

Beatriz Maia - 15 anos (já fez seus primeiros pontos no circuito profissional)

Ingrid Martins - 15 anos

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