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O Projeto de Lei 1610/22 altera o Código de Processo Penal (CPP) para criar o instituto do habeas corpus coletivo, admitindo que o instrumento seja usado para proteger várias pessoas ao mesmo tempo. O texto autoriza ainda o uso do instrumento pela Defensoria Pública e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A proposta tramita na Câmara dos Deputados.

  Atualmente, o CPP estabelece que o habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa ou pelo Ministério Público sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, por ilegalidade ou abuso de poder. 

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Autor do projeto, o deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA) argumenta que o texto insere na legislação infraconstitucional entendimento já adotado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Como exemplo, ele cita decisão de 2018 no julgamento de habeas corpus impetrado pela Defensoria Pública da União, o qual teve como pacientes “todas as mulheres submetidas à prisão cautelar no sistema penitenciário nacional que ostentem a condição de gestantes, de puérperas ou de mães com crianças com até 12 anos de idade sob sua responsabilidade, e as próprias crianças”. 

“Além de estabelecer norma que privilegia a legitimidade ativa ampla para impetração do habeas corpus, propomos a inclusão da Defensoria Pública e a OAB no rol dos legitimados a impetrar a medida”, argumenta o autor.  Tramitação O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Foi concedido habeas corpus para os vereadores investigados pela Operação Ponto Final 2, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A decisão foi do desembargador Gustavo Lima, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no final da tarde desta terça-feira (4).

Foram beneficiados os vereadores Val das Rendeiras (Pros) e Evandro Silva (PMDB), presos na Penitenciária Juiz Plácido de Souza, no município. E os três que foram considerados foragidos pela Justiça e chegaram a ter cartazes de procurados pelo Disque Denúncia, com recompensa de R$ 2 mil, Pastor Jadiel Nascimento (Pros), Neto (PMN) e Val (DEM), que no momento da prisão fugiu por um matagal.

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Os parlamentares foram presos após investigações pela Polícia Civil de um esquema de corrupção para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara de Vereadores para analisar relatórios da controladoria Geral da União e, sem seguida, chantagear o prefeito de Caruaru, José Queiroz, para que as investigações não tivessem resultado.

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