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Em nota, o presidente Michel Temer confirmou que aceitou o pedido de demissão do ministro afastado do Trabalho, Helton Yomura, nesta quinta-feira, 5. A informação foi antecipada pela Coluna do Estadão. "O presidente Michel Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho, Helton Yomura. O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta", diz texto da assessoria de imprensa do Palácio do Planalto.

Ainda não há informações sobre quem será o sucessor de Yomura, mas, segundo fontes do governo, a expectativa é de que o novo nome não deve ser indicado pelo PTB, como era o caso de Yomura. A decisão deve ser tomada por Temer ainda esta semana.

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Alvo da 3ª fase da operação Registro Espúrio, Yomura apresentou o pedido de exoneração após ser afastado do cargo pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A demissão ocorreu em acordo com a cúpula do PTB. A avaliação de petebistas é de que seria "nobre" Yomura formalizar a sua saída da pasta. O presidente da sigla, Roberto Jefferson, e o líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes, deixaram claro para o governo que o cargo estaria à disposição de Temer e que o presidente teria "total liberdade" para escolher o sucessor de Yomura, ou seja, alguém sem vínculo com a sigla.

Desta forma, interlocutores do PTB avaliam que a legenda já deu a sua contribuição ao governo e não precisará mais se comprometer com ele no Congresso. Na próxima semana, o partido deve anunciar seu apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin.

Roberto Jefferson também foi alvo de outra fase da mesma operação junto com a sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). Além disso, o posto de secretário executivo da pasta está vazio, pois o ex-secretário Leonardo Arantes, sobrinho de Jovair Arantes, teve sua prisão preventiva decretada há um mês, em outra fase da operação.

Mais cedo, Jefferson postou no Twitter que a "Executiva Nacional do PTB coloca o Ministério do Trabalho à disposição do governo Michel Temer". Ele admitiu que garantiu "apoio político" para que a legenda assumisse a pasta, mas negou participação em possíveis irregularidades.

Cota do PTB no governo do presidente Michel Temer (MDB), o Ministério do Trabalho foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta quinta-feira (5), que investiga desvios relacionados à concessão do registro sindical. Em reação a isso, o presidente nacional do partido, Roberto Jefferson, anunciou que estava colocando o comando da pasta à disposição de Temer. 

Um dos fatos da Operação Registro Espúrio que deve ter pesado para a decisão do PTB foi o afastamento do ministro do Trabalho, Helton Yomura, das suas funções por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Yomura é apadrinhado político de Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de filha dele, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). Os dois foram alvos das primeiras fases da operação.

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Em nota, Jefferson disse que apoiava as investigações e ponderou que “se houve irregularidade na pasta caberá aos responsáveis responder à Justiça por seus atos”.

“Não concordamos, todavia, com inferências divulgadas antes que as investigações estejam concluídas. Pessoalmente, insisto: não participei de qualquer esquema espúrio no Ministério do Trabalho. E acrescento que minha colaboração restringiu-se a apoio político ao governo para que o PTB comandasse a pasta”, defendeu-se o ex-deputado.

O ministro do Trabalho Helton Yomura é um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio deflagrada nesta quinta-feira, 5. Além de ser alvo de busca e apreensão, a Polícia Federal e a Procuradoria-geral da República pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Yomura do ministério. A medida foi aceita pelo ministro Edson Fachin, relator do caso na corte.

A ação é um desdobramento da operação Registro Espúrio que investiga desvios no Ministério do Trabalho relacionados à concessão do registro sindical. Yomura é apadrinhado político do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). Pai e filha foram alvos das primeiras fases da Registro Espúrio.

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A terceira fase da Operação Registro Espúrio, segundo a PF, tem como objetivo de "aprofundar as investigações a respeito de organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho."

Além de buscas no MTE, a PF cumpre mandado de busca no gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).

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