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O nadador Henrique Martins conquistou o bronze na prova de 100m borboleta na Universíade de Verão 2017, décima medalha brasileira no evento, que ocorre em Taiwan. 

O ouro ficou com o russo Aleksandr Sadovnikov (51s81) e a prata com o ucraniano Andrii Khloptsov (51s91). Martins terminou a prova em 51s96. 

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“Eu sabia que seria uma prova difícil, porque tínhamos ótimos nadadores. E eu sabia que tinha que fazer 51 (segundos) para estar no pódio”, declarou Martins. “Estou muito feliz por ser o segundo brasileiro com mais medalhas em Universíades, tenho seis agora, o primeiro lugar tem oito”, lembrou, referindo-se a Djan Madruga, que participou das Universíades de 1979 e 1981.

No quadro de medalhas, o Brasil ocupa a 26ª posição, com dez pódios: um ouro, três pratas e seis bronzes. A liderança permanece com a Coreia do Sul, que soma 61 medalhas (24 ouros, 17 pratas e 20 ouros). O Japão, sede dos próximos Jogos Olímpicos, em 2020, aparece em segundo, com 54 medalhas (21 ouros, 13 pratas e 20 bronzes), seguido pelos anfitriões da China Taipei, com 46 pódios (15 ouros, 19 pratas e 12 bronzes).

A delegação brasileira conta com 183 esportistas, 45% deles bolsistas do Ministério do Esporte. Eles estão inscritos em 14 das 21 modalidades previstas no programa do evento, que reúne, ao todo, 7,7 mil atletas, de 170 países. As competições seguem até 30 de agosto.

Atletismo

No atletismo, cuja equipe está sob a supervisão da campeã olímpica do salto em distância em Pequim 2008, Maurren Maggi, dois brasileiros disputaram a final do salto triplo, mas não subiram ao pódio. Jean Cassemiro e Mateus Daniel terminaram, respectivamente, em sexto e oitavo lugares.

As provas do atletismo prosseguem em Taiwan e o Brasil tem representantes nas provas de 100m, 200m, 400m, 400m com barreira, salto com vara, 800m, lançamento de dardo, lançamento de disco, 110m com barreira, salto triplo, decatlo, 1500m, salto a distância, lançamento de martelo, 3000m com obstáculo, meia maratona, heptatlo e arremesso de peso.

Bruno Fratus comprovou na manhã desta sexta-feira, em Budapeste, que vive um grande momento ao liderar a forte primeira bateria eliminatória dos 50 metros livre da natação do Mundial de Esportes Aquáticos. O brasileiro cravou o tempo de 21s51 para ser o mais rápido dos 16 nadadores que avançaram às semifinais da prova, fase para a qual o seu compatriota Cesar Cielo conquistou vaga com a nona marca, de 21s99, terminando empatado com o norte-americano Nathan Adrian, que também cronometrou 21s99 nesta qualificação na Hungria.

Medalhista de bronze no Mundial de 2015, em Kazan, na Rússia, Fratus já ajudou o Brasil a conquistar nesta edição da competição a expressiva prata no revezamento 4x100m livre, no qual foi o último nadador brasileiro a cair na piscina e chegou a lutar diretamente pelo ouro na prova vencida pelo quarteto dos Estados Unidos.

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"Estou de volta! Que bom. O tempo é o de menos. Num campeonato mundial forte como esse, o tempo é o de menos. Eu nadei tudo o que eu tinha esta manhã e foi bem legal. A gente fica velho, mas ansiedade sempre tem um pouquinho, ela sempre vem e a campanha que a gente está fazendo neste Mundial só dá mais força pra gente", comemorou Fratus após liderar as eliminatórias dos 50m livre.

Ao cronometrar 21s51, o brasileiro conseguiu boa vantagem sobre o segundo mais rápido que avançou às semifinais, que foi o norte-americano Caeleb Remel Dressel, com 21s61, enquanto a terceira posição foi obtida pelo grego Kristian Gkolomeev, que terminou o seu tiro de 50 metros em 21s69.

Essa foi também a melhor marca de Fratus na temporada nesta prova, na qual até então ele tinha como tempo mais veloz os 21s70 obtidas no Troféu Maria Lenk, no Rio, em maio, na seletiva para o Mundial de Budapeste. Os 21s51 marcados por ele ainda o fez superar com folgas o russo Vladimir Morozov, outro candidato ao ouro na Hungria, que terminou esta eliminatória na quarta posição geral, com 21s72.

Cielo, por sua vez, não ficou decepcionado por ter avançado apenas com o nono lugar, pois admitiu que se poupou um pouco visando as semifinais da prova, que já serão realizadas no início da tarde desta sexta (no horário de Brasília). Dono do recorde do mundo dos 50m livre até hoje, depois de ter estabelecido a marca de 20s91 em dezembro de 2009, Cielo também é detentor do recorde da história dos Mundiais, quando ele faturou o ouro em Roma, também em 2009, com o tempo de 21s08.

"Foi bom para manhã. O importante era entrar na semifinal. Acho que fiz um prova relativamente boa, tecnicamente, deu para "tirar o pé" no final, respirar. Para mim é difícil desenvolver muita coisa às 9h30 da manhã (no horário local). Hoje à tarde tenho que trazer uma prova mais explosiva, desde o começo, segurar o pulmão até o final e acelerar na chegada. Acho que 21s7 deve fechar (os tempos necessários para avançar para) a final, então estou mirando 21s70. Com 21s69, tenho quase certeza de que vou estar dentro, então vou mirar essas sextas marcas para depender mais de mim do que do resto da galera. Acho que isso vai ser suficiente para a final", afirmou Cielo, campeão olímpico em Pequim-2008 e bronze em Londres-2012, que também destacou o peso que teve a prata no revezamento 4x100m deu para os nadadores do Brasil.

"O revezamento no primeiro dia incendiou todo mundo e espero que a gente continue nessa pegada, até o final, até o 'reve' de medley, que é a última prova, para ver se a gente tira mais umas medalhas", projetou.

HENRIQUE MARTINS TAMBÉM AVANÇA - Em outra eliminatória realizada nesta sexta-feira, o brasileiro Henrique Martins se classificou às semifinais dos 100 metros borboleta com o oitavo melhor tempo da classificação geral. Ele, que também foi finalista da prova dos 50m do mesmo estilo neste Mundial, marcou 51s48 e com isso também cairá na piscina na próxima tarde para buscar uma vaga em mais uma decisão por medalhas.

O líder destas eliminatórias dos 100m borboleta foi o norte-americano Remel Caeleb Dressel, com o tempo de 50s08, enquanto outros grandes nomes da atualidade também foram às semifinais, como o sul-africano Chad le Clos (6º com 51s28), o francês Mehdy Metella (7º com 51s46) e o húngaro Laszlo Cseh (10º com 51s55).

"Foi o meu melhor tempo. Agora é tentar colar no ritmo dele (Dressel), corrigir esse finalzinho, no qual cansei um pouco, e buscar 51 (segundos) baixo, porque se sair 51 baixinho dá para entrar na final. É um passo de cada vez, hoje tá valendo tudo para entrar na final. Se entrar na final, o foco mais importante será esse. O nosso revezamento tem grandes chances, mas é só no domingo", disse Henrique Martins.

O nadador Henrique Martins conquistou neste domingo a primeira medalha de ouro do Brasil no Universíada, espécie de Olimpíada do esporte universitário. O atleta de 23 anos ganhou a prova dos 50 metros borboleta em Gwangju, na Coreia do Sul, onde a competição é disputada.

Para subir ao lugar mais alto do pódio, Martins superou o bielo-russo Youhen Tsurkin, que registrou o tempo de 23s44, e o italiano Piero Codia, com 23s48. O brasileiro ainda disputará as provas de 100 metros borboleta e 50m e 100m livre.

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A marca de Martins neste domingo chamou a atenção por ter a terceira melhor da prova neste ano. O brasileiro só ficou atrás dos compatriotas Nicholas Santos (22s90) e Cesar Cielo (23s11). O tempo de 23s22 também é a melhor marca pessoal de Martins nos 50m borboleta.

A medalha na natação foi a segunda do Brasil na competição, que teve início no dia 3. Nesta madrugada, o judoca Gustavo Assis faturou o bronze ao vencer o checo David Klammert por ippon na decisão de terceiro lugar na categoria até 90kg.

"Estou muito feliz com a medalha, afinal a Universíada é uma experiência olímpica, uma competição maravilhosa, forte e nos padrões dos Jogos Olímpicos. Sinto que é mais um passo dado na busca de uma vaga olímpica", comemorou Assis. Em seu caminho até o pódio, o judoca venceu três confrontos. E foi derrotado apenas na semifinal, pelo russo Khusen Khalmurzaev.

Ainda neste domingo, Rafael Macedo (categoria até 81kg) e Amanda Oliveira (até 70kg) chegaram até a disputa pelo bronze. Mas não tiveram sucesso. Jéssica Santos (até 63kg) foi eliminada nas oitavas de final.

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