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No Recife, na tarde desta sexta-feira (7), onde será homenageado no I Congresso Pernambucano de Direito Eleitoral, que acontece no Fórum Rodolfo Aureliano, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Henrique Neves também falou que não existe operação mais importante no país do que a Lava Jato. Ele também pediu por punição aos envolvidos nos escândalos de corrupção. 

"São fatos gravíssimos, que devem ser punidos exemplarmente. [Deve-se] aplicar as sanções duras", declarou reforçando que o Brasil precisa de uma reforma ética. 

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Neves, em seu pronunciamento, comentou outros assuntos como um caso no qual um homem fez uma tatuagem em um suposto ladrão com os dizeres: "Eu sou ladrão e vacilão". Ele criticou quem foi a favor da atitude de quem fez a tatuagem. "A sensação é que o que se busca não é sanção, é vingança (...) se escreve na testa e todo mundo aplaudindo. Se perde a dignidade mínima", lamentou.  

O ex-ministro falou que Caixa 2 não é crime. "Crime é não declarar.  O fato criminoso é não declarar o recurso recebido". Ainda comentou sobre o voto impresso ressaltando que nunca foi comprovado alguma possibilidade de fraude, além de falar que o papel impresso pode ser modificado. "Não precisa ser um grande gênio. Basta ver as carteiras falsificadas para entrar em boatos", disse.

Um dia depois de o advogado Edson Fachin ter sido anunciado para a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF), a presidente Dilma Rousseff assinou a recondução de Henrique Neves para ocupar uma das vagas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A recondução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (15), e o Tribunal tem até 30 dias para marcar uma cerimônia simbólica de posse.

O cargo estava vago desde novembro de 2014, quando venceu o primeiro biênio de Neves. A lista com três nomes de advogados já havia sido encaminhada pelo STF a Dilma Rousseff. Além da vaga de Neves, a presidente deverá anunciar a recondução de Luciana Lóssio, cujo mandato de dois anos se encerrou em fevereiro.

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Neves já compôs a Corte eleitoral entre novembro de 2012 e 2014 e também atuou como substituto representando a classe de juristas, entre 2008 e 2012. Natural de Brasília, ele já ocupou o cargo de vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do TSE em 2003 e foi indicado pela Corte como observador internacional pela Organização dos Estados Americanos (OEA), durante as eleições presidenciais do Haiti, em 1990. Neves é formado em Direito pela Universidade de Brasília (UnB) e já atuou nos tribunais superiores e regionais localizados em Brasília, nas Justiças Comum e Federal do Distrito Federal e em órgãos administrativos da Receita Federal e do Distrito Federal. É integrante ainda do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral (Ibrade).

O TSE é composto por sete ministros titulares, sendo que três ministros efetivos provenientes do Supremo Tribunal Federal (STF), dois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são da classe dos advogados, cada um destes últimos nomeados pelo presidente da República a partir de lista tríplice encaminhada pelo STF.

O ministro Henrique Neves, nomeado para integrar vaga de efetivo pela classe dos juristas da Corte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será empossado na noite desta terça-feira (13), durante sessão. A cerimônia será conduzida pela presidente do TSE, ministra Cármem Lúcia Antunes Rocha, no plenário da Casa. 

A presidente Dilma Rousseff, nomeou o ministro a vaga de efetivo em decorrência do término do mandato de juiz Marcelo Ribeiro e a decisão foi publicada no Diário Oficial na sexta-feira (9). De acordo com informações do site do TSE, Henrique Neves já compôs o TSE como ministro substituto, na classe dos juristas, de 2008 a 2012, e foi vice-diretor da Escola Judiciária Eleitoral (EJE) do TSE, em 2003. Ele também atuou como observador internacional pela Organização dos Estados Americanos (OEA), indicado pelo TSE, durante as eleições presidenciais do Haiti, em 1990.

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Processos – Segundo o site do TSE, Neves, enquanto ministro substituto decidiu pela proibição de propaganda eleitoral no Twitter antes do dia 6 de julho, data de início da propaganda eleitoral (Lei n° 9.504/1997). Durante as Eleições 2010, o ministro Henrique Neves foi nomeado como auxiliar para cuidar dos processos que tratam da propaganda eleitoral.

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